Angelina Thompson:
Quando terminei as provas finais da minha pós graduação eu respirei fundo de alívio por ter terminado minha especialização.
Eu já sou médica, mas queria ser mais que apenas uma ortopedista, e consegui.
Agora eu posso concorrer a vaga de chefe da ortopedia, e até operar, eu na pratica não precisaria trabalhar, já que meu pai é rico, mas além de amar o que eu faço, eu não concordo com o meio de vida que meu pai tem, já que ele é um mafioso perigoso.
Eu cresci entre armas, drogas e pessoas sendo assassinada, nunca concordei com isso, mas nunca consegui fugir disso até chegar a minha maioridade, eu sempre quis viver uma vida longe da máfia, mas sei que isso é quase impossível, e isso é um dos motivos deu não namorar, claro que já fiquei com alguns rapazes, mas quando eles tentavam avançar para um relacionamento sério, eu pulava fora, porque tenho medo que as pessoas descubram o que meu pai é na verdade.
Ele pagou meus estudos, a pedido da minha mãe, e hoje com os meus 25 anos vivo do meu salário, o que me deixa muito feliz por não mais usar o dinheiro dele para minhas despesas pessoas, claro que sonho em viver um romance com alguém, casar e ter filhos, mas isso será meio impossível de acontecer, só se eu casasse com alguém do mundo do meu pai, mas não quero viver nesta vida, afinal será que os mafiosos sabem amar?
-Amanhã temos que comemorar muito, Angel. Minha amiga Anelise chega pulando atrás de mim no estacionamento da faculdade.
-É vamos maluca, mas eu tenho que ir para o hospital agora, nos falamos mais tarde para decidirmos em qual boate nós iremos comemorar nossa pós graduação. Digo abrindo a porta do meu carro.
-Que tal irmos na Luv? Ela pergunta e acabo reagindo m*l, já que essa boate é do meu pai e nem morta eu iria lá.
-Não, escolhe qualquer outra, menos lá. Digo quando gritando.
-Você não gosta dessa boate? Anelise pergunta estranhando minha reação.
-Não, vamos em outra, qualquer uma, menos lá, Anelise. Digo disfarçando meu desconforto.
-Podemos ir na Fisson'S, então?
-Lá sim, nunca fui lá, mas qualquer lugar é melhor que a Luv.
-Que bom, te vejo em casa, bom trabalho pra você, Angel. Ela se despede de mim com um beijo no rosto, e depois foi em direção ao seu carro.
-Até mais tarde, Lise. Digo entrando no meu. Embora ela seja minha melhor amiga, eu nunca contei que sou filha de um mafioso, é um modo de protegê-la e também não afastá-la de mim por conta disso.
Dirijo até o hospital, entro no meu consultório, e 10 minutos depois meu primeiro paciente chega para ser atendido por mim.
A tarde passou voando, já não parei nem um minuto, já estava no vestiário trocando de roupas depois de tomar um banho, quando meu celular tocou, quando olhei no identificador de chamada, eu vi que era minha mãe me ligando.
-Oi mamãe. Digo calçando minhas sapatilhas.
-Oi meu amor, como você está, estou te atrapalhando? Ela pergunta com sua voz calma se sempre.
-Você não atrapalha nunca, mãe, só estava me trocando para poder ir pra casa, eu iria te ligar mais tarde para te contar que passei na minha pós graduação. Digo emocionada.
-Que notícia maravilhosa, meu amor, seu pai vai morrer de orgulho, você podia vim almoçar com aqui em casa neste fim de semana. Minha mãe sempre tenta me levar pra casa, mas eu não quero ir e não vou.
-Mãe me desculpa, mas não irei, você sabe o motivo, peça qualquer coisa, menos isso. Ouço um suspiro triste vindo dela, mas vou ceder, mesmo amando muito ela.
-Eu te entendo filha, vou dar um jeito de te ver no seu apartamento, talvez na semana que vem, já que seu pai vai está viajando.
-Vou ficar te esperando, mãe, agora tenho que desligar porque preciso ir pra casa dormir, já que eu estou exausta.
-Vai lá filha, dirija com cuidado, eu te amo.
-Eu também te amo, mãe. Desligo e guardo o meu celular na minha bolsa.
Eu amo muito minha mãe, mas não entendo como ela aguenta viver ao lado do meu pai, ele a controla em tudo, inclusive o casamento deles foi arranjado, já que o pai da minha mãe praticamente a vendeu para o meu pai, no começo ela não gostava dela, mas com o passar dos anos, ela se apaixonou por ele, eu tenho mais dois irmãos, o Dom é o meu irmão mais velho que trabalha com o meu pai, ele agora tem 33 anos, mas quando tinha apenas 20 foi obrigado a casar com a filha de um dos aliados do nosso pai, mas vive traindo a pobre coitada, e a gente praticamente não se fala, e tem a Flora minha irmã caçula de 10 anos, provavelmente seu destino está traçado por nosso pai, uma das causas deu ter lutado pra sair de casa foi o medo de ser obrigada a casar com alguém que eu não amasse.
Cheguei no apartamento rapidamente, conversei com a Anelise durante o jantar, mas assim que terminei de comer, fui para o meu quarto, e após escovar meus dentes, eu apaguei.
Na manhã seguinte eu acordei tarde, já que não teria mais que estudar e hoje era a minha folga do hospital.
Aproveitei para passear no shopping, queria que minha amiga estivesse aqui, mas hoje ela tem plantão no hospital e precisava dormir um pouco mais.
Comprei um vestido lindo para usar hoje a noite e um par de sapatos de saltos para combinar com o vestido, passei o dia todo fora, aproveitei para ir num salão de beleza para arrumar meus cabelos e as unhas.
Quando voltei para o apartamento, Anelise já tinha chegado do hospital, ficamos ali conversando, depois cada foi para o seu quarto, para nos arrumarmos.
Saímos de casa às 21:00 horas, pegamos um táxi, já que iriamos beber.
Quando chegamos na boate, vimos que a fila estava enorme, mas a Anelise conhecia um dos seguranças que estava na entrada hoje, e ele nos deixou entrar sem problemas.
Pagamos para ficar numa ala vip, e fomos direto pra lá, um garçom veio nos atender, Anelise pediu um martini, e eu pedi uma taça de s*x on the Beach, minha bebida favorita.
Começamos a nos divertir, mas eu desviava de qualquer investida dos rapazes que se aproximavam de mim.
Dancei com Anelise na pista de dança, mas quando voltamos para a ala vip, um homem que parecia mais um guarda roupas de tão enorme que ele era.
Com licença, senhorita, meu chefe pediu para lhe entregar essa bebida. Sua voz grossa me assustou um pouco, já que ele teve que ficar com a boca colada na minha orelha, por conta da música alta.
Logo em seguida ele me entregou uma taça com a mesma bebida que eu estava tomando.
-Quem mandou a bebida pra mim? Pergunto confusa, já que não entendi direito o que ele falou. Ele apontou com o queixo, algo atrás de mim, quando me virei, eu vi um um homem lindo demais, olhando em minha direção.
Fiquei sem fôlego na hora diante de tanta beleza, ele também olha pra mim, e neste momento eu fiquei sem palavras, esse homem me olhando assim tão fixamente está me deixando sem ar, dei um sorriso discreto em sua direção enquanto coloco meus lábios na taça e tomo o drink que ele me enviou.
Uma gota da bebida escapa da minha boca, passo a língua no meu lábio para capturá-la, e ele acompanha meus movimentos como uma águia, levanto a taça em sua direção como se estivesse brindando com ele, e ele faz o mesmo com o copo que está nas suas mãos.
Um tempo depois ele some das minhas vistas, o cara que me trouxe a bebida já tinha indo embora também, tentei procurar o bonitão entre a multidão, mas nem sinal dele, um tempo depois Anelise me arrastou para dançar outra vez, já que ela estava de olho num carinha que estava na pista de dança, e eu fui com ela.
Estávamos dançando, quando o tal cara puxou minha amiga para dançar, e eu fiquei ali sozinha, achei que o bonitão que me pagou uma bebida viria me encontrar, mas como ele não apareceu resolvi voltar para a área vip, mas um cara que estava visivelmente bêbado me agarrou pela cintura.
-Vem dançar comigo, gostosa. Ele disse já se esfregando em mim, e isso me deixa extremamente irritada.
-Eu não quero dançar com você, dar pra me soltar? Grito tirando suas patas de cima de mim.
-Se fazendo de difícil v***a, eu sei que você quer. Ele insiste em me agarrar, mas sem pensar duas vezes, meto minha na sua cara.
-v***a é a p**a que te pariu, seu i****a. Gritei com ele com a raiva fervendo dentro de mim, tento sai de perto dele, mas ele foi mais rápido e bateu no meu rosto com tanta força que me desequilibrou tanto que eu cair de b***a no chão.
Estava prestes a chorar de raiva e humilhação, já que muita gente está pra mim, mas quando dei por mim, o bonitão já estava em cima do i****a que me bateu, ele estava esmurrando com vontade aquele i*****l.
Isso chamou a atenção de mais pessoas, e se eu pudesse enfiar a cara embaixo da terra como um avestruz faz, de tanta vergonha que estou sentindo.
Vejo de relance o homem que me entregou a bebida e mais um outro, igualmente forte, tirando o bonitão de cima do outro cara, ou provavelmente ele mataria ele de tanto soco.
Após os dois armários levar o bêbado quase desmaiado lá para fora, as pessoas começaram a dançar e eu fiquei ali no chão chorando de raiva, meu rosto começou a doer na área onde aquele cara bateu.
De repente um corpo grande me tirou do chão, quando olhei para o rosto dele, vi que era o bonitão que me colocou em seus braços.
Pela primeira vez um homem mexeu tanto comigo, que nem sei explicar, coloquei meus braços em volto seu pescoço e me deixei ser levada para onde ele quisesse me levar.
Ele subiu umas escadas e me levou para uma sala, quando olhei em volta, percebi que era um escritório, muito bonito por sinal, e muito masculino também, com a decoração em preto e vermelho, assim como é na boate inteira.
Ele me colocou sentada em cima de um sofá, ele me deixou ali e foi até o frigobar e pegou uma bolsa de gelo.
Depois voltou para onde eu estava, se sentou ao meu lado, e coloco a bolsa gelada em minha bochecha que com deve está vermelha e inchada.
Quando o gelo toca a minha pele lesionada, eu me encolhi por conta da dor, ele foi alisando o outro lado do meu rosto com a sua mão grande, me deixando mais calma.
-Está melhor. Sua voz grossa me deixa arrepiada dos pés a cabeça.
-Vocês homens dever aprender no colégio como bater em uma mulher, porque você sempre nos acertar em cheio. Eu digo pra ele enquanto meus olhos enchem de lágrimas outra vez, vejo um brilho de raiva brilhando em seus lindos olhos verdes.
-Só os covardes batem em um mulher. Ele diz segurando a minha, eu senti sinceridade nas suas palavras, e as suas palavras misturadas com seus toques em mim, estava deixado meu em chamas.
-Obrigado por ter me defendido, a propósito eu me chamo Angelina Thompson. Eu estendo a minha mão em sua direção, enquanto me apresento.
-Prazer em te conhecer, senhorita Thompson, eu me chamo Enrico Ferguson. Ele diz enquanto pega na minha mão, e eu adoro como ela fica escondida na sua mão grande.
-Me chama só de Angelina, ou Angel, senhor Ferguson. Digo querendo ouvir meu nome sair dos seus lábios.
-Tudo bem Angel, mas só se você me chamar de Enrico. Ele diz e tenho certeza que minha calcinha ficou úmida.
Ficamos nos encarando, e tive uma enorme vontade de beijá-lo, mas como o ar condicionado está ligado eu começo à ficar com frio, com certeza ele percebeu isso já que tirou seu blazer e vestiu em mim.
Ele estava ajeitando ele no meu corpo, quando escutamos uma batida na porta, ele se levantou e fui atender, enquanto fiquei ali sentindo o seu perfume.
Quando escuto sobre minha amiga, eu me levanto e vou até a porta, pois preciso sair daqui antes que eu faça uma besteira.
-Senhor Ferguson, eu quero ir pra casa, vou descer porque a Anelise deve está preocupada comigo, obrigado pelo que fez por mim, eu agradeço muito seu cuidado, mas eu preciso de um banho e um analgésico. Digo apressadamente, porque não estou conseguindo ficar perto desse homem lindo e gostoso.
-Eu posso te levar pra casa. Ele se oferece, mas eu recuso a sua oferta, depois saio dali bem rápido, mas antes de ir eu dou um beijo no seu rosto, sua barba bem feita, pinica meu rosto, e já tenho vontade de te-la arranhando outras partes do meu corpo, depois disso desço as escadas correndo, mesmo de salto.
-Angel o que aconteceu com você, porque seu rosto está inchado? Anelise pergunta assim que me ver.
-Em casa eu te conto, digo arrastando ela para a saída da boate.
-Porque você estava no escritório do dono da boate? Sua pergunta me pega de surpresa.
-Como assim dono? Pergunta abismada.
-Você não sabia que essa boate pertence a família Ferguson? Eles são uma família muito importante aqui em Los Angeles, são donos de uma fortuna incalculável, mas quem comanda essa boate é o filho do dono, acho que ele se chama Enrico Ferguson, soube que o cara é um pedaço de m*l caminho. Sorrio porque nisso ela tem razão.
-Eu o conheci hoje, Anelise, foi ele que me salvou de um bêbado i****a que me agrediu. Ela ficou boquiaberta quando disse isso.
Quando chegamos no apartamento eu terminei de contar tudo o que houve, ela ficou chocada, fui para o meu quarto dormir quando minha cabeça começou a doer, tomei uns analgésicos, mas quando estava prestes a dormir, meu celular apitou avisando que eu tinha recebido uma mensagem, quando vejo de quem é, eu quase tenho um troço.
[Espero que tenha chegado bem em casa, você está melhor? Será que podemos nos ver de novo? E.F.] Não acredito que ele está me enviando uma mensagem, mas como ele descobriu meu número?
[ Como conseguiu meu número, devo deduzir que você é um perseguidor, E.F?]. Resolvo brincar, mas meu coração está disparado, com certeza ele deve ter meios para ter conseguido isso.
[Posso ser se você assim desejar, senhorita Thompson, mas você não respondeu minha pergunta, você está melhor? E. F]. Ele também é muito brincalhão, estou gostando de falar com ele por mensagem também.
[ Estou fugindo de perseguidores, mas vai me dizer como conseguiu meu número? E. F, por acaso, seu nome é Enrico Ferguson?]. Finjo que esqueci seu nome de propósito.
[Tenho meus métodos, senhorita Thompson, que bom que você não esqueceu meu nome]. Ele nem imagina como tenho pensado nele, não só no seu nome.
[Não poderia esquecer o nome do meu herói, mas posso saber que métodos são esses, senhor Ferguson?]. Insisto, mas sei que ele não vai me dizer.
[Eu conto se você aceitar sair comigo]. Há meu Deus, ele está me convidando pra sair.
[Não sei se vou poder, meu rosto está ficando roxo, tenho certeza que você não vai querer ser visto com uma mulher com o rosto assim]. Digo a verdade porque meu rosto vai está pior amanhã, tenho certeza disso.
[Eu não importo com isso, você é linda de qualquer jeito, mas se isso te incomoda tanto, podemos jantar aqui no meu apartamento]. Será que esse homem é real, fico muito na dúvida se aceito ou não seu convite para ir até o seu apartamento.
[Além de descobrir meu número, agora quer me levar para o seu apartamento, acho que estou começando a ficar com medo, senhor Ferguson, será que o senhor morde?] Não acredito que estou provocando ele desse jeito.
[Só se você quiser, prometo que será só um jantar, não farei nada que você não queira]. Agora sim ele arruinou a minha calcinha, decido aceitar jantar com ele, porque eu quero está na sua companhia outra vez.
[Tudo bem então, eu aceito seu convite senhor Ferguson, mas só quero te lembrar que tenho spray de pimenta na minha bolsa]. Tenho certeza que o fiz ri.
[Isso é uma ameaça, senhorita Thompson? Porque suas palavras meio que me deixou e******o]. Esse homem quer acabar comigo, ele é tão direto, queria conversar com ele a noite toda, mas não estava conseguindo mais ficar acordada.
[Hum... Depende, agora vou dormir, porque os analgésicos que tomei está me deixando sonolenta, não vou te passar meu endereço, porque algo me diz que você já sabe onde eu moro também, boa noite.]. Com certeza ele vai dar um jeito de encontrar meu endereço também.
[Te pego às 21:00 horas, boa noite, senhorita Thompson]. Ele diz encerrando nossa conversa, mas eu não consigo mais responder, porque o sono me venceu.
Quando adormeci, acabei sonhando com o Enrico a noite toda, e foi um sonho muito bom.
Na manhã seguinte meu rosto estava pior do que eu imaginava, e estava querendo desmarcar meu encontro com o Enrico, mas Anelise me ajudou a esconder os hematomas com maquiagem.
Quando estava quase na hora dele chegar, eu vesti um vestido vermelho, coloquei um salto nude, estou usando uma lingerie bem sensual de renda preta, vai que role algo a mais, e se isso acontecer, quero está preparada.
Uma mensagem de texto chegou bem no horário que ele marcou, sabia que ele acharia meu endereço.
Despedi da minha amiga, e entrei no elevador, ainda estava nervosa, mas estava torcendo para que nada desse errado neste jantar.
Ajeitei meu cabelos para tampar meu rosto inchado, passei pela portaria e o vi encostado no seu carro, e eu não sabia quem era mais bonito, ele ou o seu carro, com certeza Enrico é mais, ele estava ainda mais lindo do que na boate.
Quando eu fiquei de frente pra ele, Enrico me puxou pela cintura, me beijou, tenho certeza que estava flutuando ou sonhando.
Continua......