1° Capítulo.
Enrico Ferguson:
-Senhor Ferguson, seu pai quer falar com o senhor. Meu segurança entra no escritório da boate, segurando seu celular e o estende pra mim.
-Ele disse o que ele quer, Heitor? Pergunto sem um pingo de paciência, já que não queria falar com meu pai hoje.
-Ele quer saber se o senhor já resolveu aquele carregamento, no porto de Michigan? Meu pai acha que sou um moleque ainda, e que preciso da supervisão dele para fazer o meu trabalho, às vezes eu o odeio por isso.
Pego o celular das mãos do Heitor e o coloco na orelha, vejo meu segurança sair do escritório.
-Oi pai. Digo com os dentes cerrados.
-Posso saber porque você não atendeu a p***a do celular, Enrico? Meu pai grita no telefone, fazendo eu fechar o punho em cima da mesa.
-Ele descarregou pai, mas não se preocupe que o problema com o carregamento no porto de Michigan foi resolvido e as drogas deve chegar no seu destino logo pela manhã, o p*******o está na conta também, verifiquei tudo pessoalmente e não terá erro.
-Ótimo, quero que fique atento em tudo enquanto eu estiver fora, estou indo viajar essa noite para a África e estou te deixando no comando, mas me mantenha informado sobre tudo. Graças à Deus poderei ter duas semanas de sossêgo, longe do meu pai.
-Não se preocupe, meu pai, pode viajar tranquilo, sabe que estarei de olho em tudo por aqui, quando voltar tudo estará como o senhor deixou.
-Ótimo, te vejo mais volta.
Termino a ligação e jogo o celular de Heitor em cima da mesa e termino de tomar meu bourbon.
Meu nome é Enrico Steve Ferguson , tenho 30 anos, sou filho de Arnold Ferguson o maior mafioso de Los Angeles.
Somos o cartel mais temido dos Estados Unidos, tudo começou com o meu bisavô Issac Ferguson, hoje somos os maiores exportadores de drogas e armas, muitas pessoas tem medo de nós, mas porque não tem conversa, quem pisa na bola conosco, morre na hora.
Desde pequeno que fui treinado pra matar, não costumo ter medo de nada, e muito em breve eu assumirei o lugar do meu pai a frente dos negócios da família, no momento eu sou seu braço direito, mas quero está no controle, assim não terei que prestar mais conta ao meu pai que é um pé no saco quase sempre.
Estava distraído olhando pelo vidro do meu escritório, onde dar pra ver toda a boate, e uma mulher muito linda chama à minha atenção, ela é morena dos cabelos longos e negros, está com um vestido preto, vejo ela conversando com uma mulher ruiva, mas só tenho olhos na linda morena de olhos azuis.
Fiquei tão distraído que nem tinha percebido a entrada de Heitor no meu escritório.
-Desculpa por entrar assim, senhor Ferguson, mas eu bati na porta, mas como o senhor não respondeu, eu resolvi entrar.
-Sem problemas, Heitor, eu estava muito distraído, aliás seu celular está em cima da minha mesa.
-Eu já peguei ele, senhor, mas queria te falar outra coisa, a Brenda está aqui exigindo falar com você, posso deixar ela entrar? Saco.
Brenda é uma das muitas mulheres que pego de vez em quando, mas já estou enjoado dela, porque odeio mulher pegajosa, e ela já está passando dos limites vindo me perturbar aqui no meu escritório, já deixei claro que sou eu que procuro quando quero sexo, não o contrário.
-Mande ela embora, Heitor, não estou com saco para ver ela hoje, mas quero que me faça uma outra coisa pra mim.
-É só perdi, senhor Ferguson.
-Quero que você descubra tudo sobre aquela morena que está na área vip. Aponto para onde a tal mulher está, para que ele veja de quem eu estou falando. -Também quero que leve uma bebida em meu nome, sonde com o garçom o que ela está bebendo e peça o mesmo e a ofereça em meu nome.
-Senhor Ferguson, aquela moça ali é a Angelina Thompson, ela é a filha do senhor Ramirez Thompson, ela está aqui comemorando sua pós graduação em Ortopedia, ela já é médica, trabalha no hospital PIH Health Good Samaritan, ela tem 25 anos.
Gosto do Heitor por conta da sua lealdade comigo, mas principalmente por ele sempre está muito bem informado sobre tudo, é claro que sabendo de quem a moça é filha, ele já teria a ficha completa dela, só não entendo porque ela escolheu a minha boate para isso, já que seu pai tem uma aqui perto.
Ramirez Thompson é um mafioso muito conhecido por nós, ele e meu pai são rivais em muitos negócios, talvez ele tenha enviado a filha para nos espionar.
-Porque ela está aqui Heitor, se seu pai é dono da Luv, será que ela é uma espiã do pai?
-Não creio nisso, senhor Ferguson, ela não aprova os negócios do pai dela, ela até mora com a tal amiga que veio com ela, posso até quase jurar que elas não fazem a menor ideia de quem seja o dono da Fisson'S, ou seja, o senhor, ela odeia a vida que o pai dela leva, ele pagou os estudos dela, mas hoje ela vive do dinheiro do seu trabalho.
Já gostei dessas informações, mas me agrada bastante pegar a filha de um inimigo, e a levar para a minha cama, seria divertido.
-Obrigado Heitor, vá fazer o que eu pedi e vou descer pra lá daqui a pouco, pra ver essa mulher de perto, olho nela pra mim.
-Farei isso agora mesmo, com licença senhor Ferguson.
Assim que ele sai, eu volto minha atenção para a tal da Angelina, seu nome fica dançando na minha língua, só não entendi porque uma mulher como ela chamou tanto a minha atenção.
Sirvo-me de mais uma dose de bourbon, e volto a observá-la através do vidro, vejo quando Heitor se aproxima dela com uma taça de s*x on the Beach, ela parece perguntar quem enviou a bebida, quando Heitor aponta para a vidraça onde estou, ela olha pra mim, e neste momento eu fico paralisado diante de tanta beleza, mas é o seu sorriso tímido que me desarma, ela coloca seus lábios na taça, mas eu já queria que fosse minha boca ali no lugar, meu p*u fica duro na hora, quando observo o jeito delicado que ela toma seu drink.
Ela passa a língua no lábio para pegar uma gota que escapou, depois levanta a taça em minha direção como se estivesse brindando comigo, e me vejo fazendo o mesmo com meu copo de bourbon.
Era hora de descer e conhecer minha mais nova conquista da noite.
Pego meu blazer e o visto, antes de abrir a porta do meu escritório.
Alguns segurança estão ali monitorando a área e outros dois estão atentos ao monitores das câmeras, dou um aceno de cabeça para ambos, antes de descer.
Estava indo em direção a área vip onde a tal Angelina está, mas sou parado no meio do caminho por uma Brenda chapada e bêbada.
-Não vai me convidar pra beber com você, Enrico. Sua abordagem me irrita, principalmente porque ela está empatando a minha f**a.
-Me deixa em paz, Brenda, ou vou proibir sua entrada na minha boate, pro seu bem é melhor você ficar fora do caminho.
-Poxâ, benzinho, será que se eu chupar seu p*u, você melhora essa seu humor? Pergunta a v***a tentando colocar sua mão no zíper da minha calça, mas eu interrompir seus movimentos.
-Tire suas mãos de mim, v***a, se me tocar de novo sem minha permissão, eu te mato. Digo com os dentes cerrados, enquanto aceno para um segurança e o peço para tirar aquela mulher de perto de mim.
Sigo meu caminho até a ala vip, mas não encontro a morena por ali, procuro por ela e a encontro na pista de dança.
Vou andando até lá, quando estou quase chegando perto dela, um infeliz s*******o aborta ela, e eu não sei o que ele disse pra ela, mas ela deu um tapa na cara do i*****l.
Gostei da postura firme dela, ela não n**a de quem é filha, meu p*u também adorou esse seu jeito marrento .
Mas meu t***o deu lugar a raiva, quando o i****a revidou e deu um tapa no rosto dela, que acabou se desequilibrando com seus saltos alto, e caiu no chão.
Nesta eu vi tudo vermelho e antes que Heitor pegasse o covarde, eu pulei sobre ele, desferindo socos na cara dele.
Sei que estava chamando a atenção, mas não estava nem ai, só queria quebrar a cara daquele covarde, posso ser tudo, mas odeio homens que batem em mulheres.
Heitor e Marcus vem e me tira de cima do cara, se eles não fizesse isso, provavelmente eu mataria o homem aqui mesmo.
Eles foram arrastando o homem lá pra fora, e fiz um sinal para que eles matasse o cara.
Assim que a briga termina, as pessoas voltam a dançar, mas Angelina ainda está no chão, acho que chorando, sem pensar duas vezes eu a pego no meu colo, e a levo para o meu escritório.
Coloco ela sentada no sofá, enquanto vou até o frigobar e pego uma bolsa de gelo que mantenho ali dentro.
Me sento ao seu lado, e coloco a bolsa gelada em sua bochecha que está vermelha e inchada.
Ela se encolhe por conta da dor, mas aliso sua outra bochecha, fazendo ela se acalmar.
-Está melhor. Pergunto depois de ficarmos muito tempo em silêncio.
-Vocês homens dever aprender no colégio como bater em uma mulher, porque você sempre nos acertar em cheio. Ela diz com sua doce, enquanto seus olhos enchem de lágrimas outra vez, fazendo minha raiva por aquele homem reacender.
-Só os covardes batem em um mulher. Digo com sinceridade, porque é o que eu penso, porque eu posso ser um assassino frio, mas odeio violência contra mulheres, cresci vendo meu pai agredir minha mãe e ainda sonho com o dia que irei acertar minhas contas com ele sobre isso, mas estou esperando a hora certa chegar, e ela vai chegar.
Saio dos meus pensamentos quando escuto a voz dela, falando comigo.
-Obrigado por ter me defendido, a propósito eu me chamo Angelina Thompson. Ela estende sua mão em minha direção.
-Prazer em te conhecer, senhorita Thompson, eu me chamo Enrico Ferguson. Pego na sua mão, e adoro o modo que sua mão pequena some no meio da minha.
-Me chama só de Angelina, ou Angel, senhor Ferguson. Gostei mais da segunda opção, porque ela parece um anjo mesmo.
-Tudo bem Angel, mas só se você me chamar de Enrico.
Fico tentado em beijá-la, mas seu rosto agora começa a formar um enorme hematoma, e não vou me aproveitar da sua fragilidade, nem estou me reconhecendo, mas Angelina despertou um lado meu que eu até então não conhecia.
Ela treme de frio, provavelmente por conta do ar condicionado, tiro meu blazer e visto nela.
Estava ajeitando ele no seu corpo, quando escutei uma batida na porta, quando atendo, dou de cara com Heitor.
-Não queria incomodar outra vez senhor Ferguson, mas a amiga daquela moça está querendo subir para ver como a amiga dela está, além disso quero que saiba que aquele problema foi resolvido.
-Muito bom, Heitor.
-Deixo a moça subir? Ele me pergunta outra vez, mas na hora que vou responder, Angelina aparece atrás de mim.
-Senhor Ferguson, eu quero ir pra casa, vou descer porque a Anelise deve está preocupada comigo, obrigado pelo que fez por mim, eu agradeço muito seu cuidado, mas eu preciso de um banho e um analgésico.
-Eu posso te levar pra casa. Me ofereço para ficar perto dela mais um pouco, mas ela recusa me oferta e vai embora, antes deixa um beijo suave no meu rosto, tenho certeza que estou com a maior cara de i*****l, sentindo seu beijo ainda no meu rosto, ainda bem que Heitor não fez nenhum comentário a respeito ou eu daria um soco nele.
Continua.......