Bárbara já tinha tomado duas Aspirinas e a dor de cabeça que sentia não diminuía nem um pouco. O barulho agudo dos gritos das crianças a fazia sentir como se agulhas compridas perfurassem seu cérebro. Olhou para o relógio: nove horas. "Minha nossa, não vou aguentar até meio-dia…" Sentiu os olhos queimarem e o latejar de sua cabeça começou a lhe causar enjoo. Decidiu ir embora, mesmo sabendo que explicar para a diretora que se sentia m*l e não estaria no turno da tarde pioraria seu estado consideravelmente. — Mas o que você está sentindo, querida? Não será dengue? Está acontecendo um surto de dengue, você sabe, e por mais que façam campanhas até na TV o povo continua a manter criadouros em casa, sabe como são irresponsáveis! Bárbara se controlou para não dizer o que pensava: “Mosqui