O Lobo

1957 Words
ELA — Pare com isso, fêmea! — Ele rosnou, como um cão raivoso. Um cão raivoso e seboso, pulguento de Shaytan! Joguei nele tudo o que encontrei pelo caminho, até ele sair da casa dele, que agora é o meu território onde é proibido a entrada de Alfas promíscuos! Em minha defesa, a culpa é dele! Quem mandou ser tão sincero no primeiro dia da minha menstruação! Ninguém nunca falou para ele o que é TPM? — Fêmea, esse é nosso covil, está destruindo os nossos objetos! — Saí daqui, Ares! O motivo da raiva? A minha última pergunta foi se ele deitou com alguma loba aqui, na cama onde estou dormindo, e ele disse que jamais traria uma fêmea qualquer para cá, somente a jarariboia cascacu da Estela que veio algumas vezes servi-lo! “ Ela é uma Beta e é uma grande amiga, não há dolo em montá-la na minha casa enquanto acreditava não ter uma alma gêmea!” Faz sentido? Talvez! Que se dane! Ele comeu aquela sonsa pick-me na cama onde eu dormi desde que vim para essa casa! E se eu pegar sarna? Ai, que nojo! — QUE NOJO DESSA CAMA! — Podemos ordenar Deanera que busque outra cama do seu mundo, fêmea! A voz veio de trás de mim. — Como entrou aqui? — Gritei com o susto. — Arranquei a porta. Ele estava com a mesma cara de estátua de gele de sempre. Nada afeta esse lobisomem? Parece um iceberg, nada o atinge. — Estou com muita raiva, Ares! — Eu sei. — E ainda assim está parado na minha frente? — Você é minha fêmea e está fraca e debilitada pelo sangramento humano, o seu cérebro deve estar sem oxigênio. — O que quer dizer com isso, Alfa? — Que não sabe o que está fazendo, Luna. — Quer que eu fique ainda mais irritada contigo? — Não. Estou e******o com a sua raiva e quero fazer amor com você. — O quê? — Ele pode até parecer uma estátua de gele, mas falar essas coisas com a voz máscula que ele tem, é a coisa mais quente que poderia existir. — Não sabe que estou menstruada e ainda assim quer sexo? — Se não te machucar, eu quero. — Não sei se me sentiria confortável…. — Sou o seu macho, deve ficar confortável comigo. — Não temos tanta i********e, sou Humana, lembra? Preciso de tempo. — Fica de joelhos, fêmea, satisfaz o seu macho! — E se eu não quiser? — Perguntei com pouquíssima convicção. A negativa ficou ainda mais fraca quando ele abriu a calça e deixou-a cair no chão, revelando o seu pênis ereto e rígido como uma tora. Aquela tora me hipnotizou mais do que os olhos dele. Ares tocou o meu rosto com uma das mãos enquanto se acariciava lentamente com a outra. Ele curvou o corpo e tocou a minha orelha com os lábios. “ Eu quero você, minha fêmea, sinto muita falta do seu corpo junto ao meu, estar dentro de você e te fazer gemer de prazer.” — “Você realmente não se importa de eu estar ”naqueles” dias? — O seu sangramento é parte da sua natureza, e querer meter tudo dentro da sua b****a é parte da minha. ***** Tivemos que trocar os lençóis da cama do quarto de hóspedes cinco vezes na noite passada, ela manhã, alguns homens do clã vieram buscar a cama e o colchão onde a surucucu tinha largado sarna. O Alfa saiu do banho e voltou para o quarto completamente nu, uma delícia esse lobisomem. Admirei cada traço dossel corpo escultura, mas uma onda de raiva e posse fervia dentro de mim ao pensar que outras pessoas tiveram acesso ao que é meu. Caramba! Acho que esse impulso possessivo do Lobisomem é contagioso. Eu senti um estranho e absurdo ímpeto de morder e marcar cada o pedacinho da pele dele, para que todas, especialmente uma tal de cascacu, saibam que ele é meu! A minha crise de ciúmes só diminui quando notei que, embora tentasse parecer frio e inalterado pelo meu escrutínio, o Alfa estava cada vez mais desconfortável quando olhei para as suas costas. A nossa conversa do dia anterior veio em mente e levantei da cama. Eu estava vestida com uma das camisas estranhas dele, que parecem camisas dos filmes medievais, nada por baixo além do absorvente interno e imperceptível. Quando me aproximei, ele tentou se virar de frente para mim, mas pousei a mão em seu braço para que não se movesse. Ele ficou parado, mas suas mãos estavam fechadas em punho, reconheço que essa é a maneira em que ele segura a tensão. Toquei uma das cicatrizes com a ponta do dedo indicador e deslizei por todo o cumprimento. — Não… — Ele sussurrou com a voz baixa. — Não quer que eu toque em você, meu Alfa? — Não quero que o meu lobo te machuque. — Ele não vai me machucar, Ares. A sua natureza é parte de você. Você me disse que a sua fera também é você, por que afasta o lobo? — Não quero ser o lobo, eu não sou o que ele fez, pensa em fazer. Até mesmo com você, ele tem pensamentos perversos. Toquei a pele marcada pelo sofrimento usando toda a m]ao, ele se contraiu no início, mas relaxou devagar, permitindo que eu decorasse pelo tato cada marca de violência sofrida por sua forma de lobo. — Que pensamentos ele tem comigo, Alfa? Ele fez que não com a cabeça, mas eu insisti, querendo conhecer o lado mais obscuro do homem lobo que estava cada vez mais tatuado no meu coração. — Ele.—... O Alfa engoliu em seco. — Ele tem desejos com a sua forma humana. Você de quatro enquanto ele monta em você e ata o m****o na sua entrada. — Você já fez isso na forma humana, é normal desejar com todo o seu ser. Se eu fosse uma loba iria querer você em todas as minhas formas também. Ao me ouvir, ele expeliu o ar que eu não notei que ele estava prendendo nos pulmões. — Os pensamentos dele não são puros… — Ele disse em um sussurro, pela primeira vez vi nele, traços de alguma emoção, no caso, vergonha. — Como assim? — Ele tem desejos de te machucar. Ele…Não sou eu! Ele fechou os olhos com força e passou as mãos trêmulas pelo rosto. — Ares, deixe eu falar com o seu lobo! — Não! Ele não vai tomar o controle novamente, ele vai te machucar! — Ele não vai me machucar, Ares, porque ele é você! — Não! O que ele fez, o que deixou fazerem… Ele respirava com dificuldade, o peito musculoso arfava e suor escorria por suas têmporas. — Nada do que aconteceu é sua culpa, Ares! — Ele foi fraco! — Você não é fraco, Ares! Dófona falou que você é o Alfa mais forte em existência. — Ele não se defendeu! — Você se defendeu, Ares, da melhor maneira que pôde, mas era só uma criança. A pessoa que deveria te amar e proteger foi justamente quem te machucou. A culpa é só dele, Ares! — Eu não posso, fêmea… — Confie em mim, Ares! — Toquei o seu rosto, e ele segurou a minha mão com força e abriu os olhos. Somente dois pontinhos pretos me miravam no mar de sangue que eram os olhos do Alfa. O rosnado baixinho e prolongado, como de uma fera selvagem diante da presa, saia da sua garganta e me causou calafrios. Eu era a presa. Acho que estava doida quando pedi que desse livremente o controle ao lobo. Se o próprio Alfa temia a sua natureza, o que eu tinha que abrir a bocona? — Por que deveria confiar em você, humana? — Porque… somos almas gêmeas? — Respondi em tom de pergunta. — Você não acredita em nada disso! Se a sua vontade fosse feita, estaria de volta ao seu mundinho imundo, com a sua espécie fraca e parasitária, abrindo as pernas para algum humano patético como o submisso do general. — Não vai me intimidar falando assim! — Afirmei da forma mais segura que consegui fingir. — Posso sentir o fedor do seu medo e do sangue escorrendo da sua b****a. Desperdiçou um óvulo, Esmeralda! — Tem muitos outros de onde esse saiu. — E tem outras fêmeas com óvulos frescos e b****a apertada para eu montar. A cada ofensa vinda do lobo, o eu coração apertava e doía mais. o sentimento de rejeição era intenso e fazia o meu coração se partir em pedacinhos, mas eu sabia que havia algo errado naquelas palavras, o lobo é parte de quem Ares se tornou, estavam tão deslocados pela mágoa e culpa, que pareciam rivais. — Por que não as engravidou até hoje, então, se era isso que queria? — Não me interessa procriar o sangue maldito que corria nas veias de Hermes. — E você o matou! Ele segurou o meu pescoço e apertou com força. — Poderia matar você agora também, humana, nem a fera conseguiria me impedir a tempo! — Hermes te machucou, mas você não é igual a ele. EU sei que não quer me machucar de verdade. Ele enfiou a mão por baixo da camisa que eu vestia e esfregou os dedos na minha amiga de baixo, por cima da calcinha. Seus dedos deslizando para frente e para trás, estimulando o meu clitóris — Eu quero f***r com você, humana, na minha forma de lobo. Empurrar a sua cabeça contra o chão, subir em seu corpo por trás, morder a sua nuca e enfiar o meu p*u até o talo nessa b****a. Arrombar a sua v****a com o nó, encher o sue ventre com a minha semente, te emprenhar com uma ninhada inteira de monstros. Fico e******o só em imaginar ver você sofrer de dor e sangrar parindo cada um deles. Depois vou meter em você de novo, enfiar o meu m****o e assistir as t***s grandes e inchadas de leite balançar a cada estocada. Ele me encarou com aqueles olhos rubros e um sorriso diabólico nos lábios. Um pensamento rápido passou pela minha mente e eu compreendi aquela b***a. — Se pretende me horrorizar com a sua fala para me fazer te odiar tanto quanto você se odeia, está latindo para a árvore errada, lobo! Ele riu, como um psicopata de filmes, e chegou a minha calcinha para o lado . — O que é isso, humana? Uma rolha tapando o meu acesso ao que me pertence? Ele puxou a cordinha e tirou lentamente o absorvente de mim. Eu mantive contato visual, não permitiria que o lado sombrio de Ares me vencesse. Vai ter que se esforçar mais, lobo! Na frente da minha ex-sogra, você não passa de um gatinho manhoso! Ele enfiou dois dedos em mim e os moveu para dentro e para fora, o polegar acariciando o meu c******s. — Sua humanazinha pervertida, aposto que fantasia com a minha forma de lobo em cima de você, não é? Eu mencionei o meu desejo e senti o cheiro do seu! Em minha defesa, não comentarei essa fala dele. — Nada de prender isso, humana, goza para o seu macho! Não vai conseguir segurar por muito tempo! Ele estava certo, tentei fingir que aquele traço de sua personalidade não me afetava, mas o orgasmo foi inevitável. — Dá próxima vez que me ver, humana, eu vou estar em cima de você e atarei a sua b****a enquanto mordo a sua nuca e injeto a toxina na forma animal, para que tenha uma ninhada de lobo e não um único filhote como humanos fazem.
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