Passei as mãos pelo rosto, tentando organizar os pensamentos e encontrar alguma clareza naquele mar de incertezas. — Já tem as informações que eu te pedi do tal Bruno? — perguntei, quebrando o silêncio opressivo da sala. Grego, sempre tão calmo e controlado, apontou com um aceno de cabeça para uma pasta preta que estava sobre a mesa, ao lado de alguns papéis desordenados. — Já sim, tá nessa pasta preta aí do lado. — respondeu ele, mantendo o olhar fixo em mim, como se estivesse esperando a minha reação. Peguei a pasta com uma leve hesitação e a abri, folheando rapidamente as folhas impressas que contavam a história de Bruno. Grego se acomodou na cadeira à minha frente, cruzando os braços em uma postura que misturava paciência e expectativa. — É só isso? — perguntei, ainda absorvendo a
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