Vida de Dom.
Assim que ouço apenas uma batida na porta do quarto de hotel que estou, e, diga-se de passagem, muito bem acompanhado.
Pelas batidas sei bem o que significa, esse é um código que tenho com os meus homens de confiança, provavelmente é o Nicolas avisando que precisamos ir.
Espero que seja algo realmente importante, pois o meu momento com a Juliana está sensacional, ela tem uma boca maravilhosa e está me satisfazendo de uma maneira muito gostosa.
A minha mão está em seus cabelos e volto a minha atenção a sua boca deliciosa no meu p*u e intensifico os movimentos do meu quadril elevando-o, levando-a fazer uma garganta profunda.
É.
Eu estou recebendo um boquete e terei que finalizá-lo o mais rápido possível, pois as minhas obrigações de Dom me chamam e tenho que responder.
— Isso linda, chupa gostoso o meu p*u! Leva ele até o fundo da sua garganta. Vai safada! Issooo.
Ela me olha com os olhos lacrimejando, porém cheios de luxúria e intensifica a sugada, dou uma tapa de leve em seu rosto e ela me engole por inteiro, o que me levou a um orgasmo intenso, ela engole toda minha gala, limpa o meu p*u completamente, o que foi bom, pois não terei tempo de tomar outro banho. Tínhamos acabado de tomar banho, após uma primeira rodada intensa de sexo e estávamos começando a segunda que infelizmente não acontecerá. Ela me olha enquanto coloco as minhas roupas e pergunta.
— Você já vai? O que aconteceu? Pensei que fossemos curtir a noite inteira juntos.
— Tenho que ir. Aconteceu um imprevisto. Foi um prazer lhe conhecer Juliana. Porém, não poderei ficar. — Explico, pois ela não sabe que sou o Dom, para ela sou apenas um empresário milionário solteiro curtindo a vida.
— Nossa, sendo tão cordial assim nem consigo ficar com raiva de você.
Ela sorri e começa a se vestir também. Ela é linda, loira natural, corpo esbelto como de uma modelo e olhos verdes. Poderia realmente ter uma noite inteira incrível com ela, mas dificilmente nos veremos outra vez.
— Vamos? — Ela me pergunta com um olhar curioso, já vestida, ela é rápida.
— Se não se importar, pode aguardar alguns minutos após a minha saída para sair? Os meus seguranças são paranóicos.
— Pensei que estivesse apenas com os seus amigos e não que eles fossem os seus seguranças.
“Toc, Toc.”
Ao escutar os dois toques sei que o meu tempo acabou, preciso sair agora.
— Tenho que ir. Adeus.
Saio do quarto e encontro Nicolas no corredor ao lado da porta e o Mattias mais a frente. Pergunto para o Nicolas sem delongas.
— Qual a situação?
— Marco se envolveu em uma confusão com o filho de um conselheiro da máfia, e os amigos.
— Que p***a é essa? Agora sou babá de homens feitos? Acredito que ainda sou o Dom e não a p***a de uma babá.
— Os jovens tentaram agarrar a filha mais velha dele. Tudo virou uma grande confusão na porta da sua boate. — Nicolas fala de maneira calma, o que me faz serrar os olhos para ele e perguntar.
— Na porta da minha boate? E um dos meus homens de confiança está envolvido?! Querem realmente acabar com a minha noite.
Estou muito puto, contudo sei que a situação é mais grave que isso, pois o Nicolas não precisaria da minha presença para resolver se fosse somente isso, então seguimos em silêncio até o local.
O Mattias está dirigindo e o Lucca no banco do carona, e mais 3 carros nos acompanham com os meus homens.
Assim que chegamos ao local o Marco vem em minha direção, muito apreensivo, faço um gesto e ele me segue para o escritório junto ao Nicolas, os demais se espalham pela boate.
— Conte-me o que aconteceu Marco. — Ordeno, vejo receio no olhar dele, ele é um dos mais velhos dos meus arcanjos, e um dos mais discretos também, logo é estranho ele se envolver em uma situação escandalosa dessa.
— Dom, me perdoe por causar problemas, mas é a minha filha. — Faço um gesto positivo para ele e indico que continue a falar. — Ela teve que vir até aqui trazer o meu remédio para pressão. Sei que não é o adequado, mas hoje antes de sair não tomei e esqueci-me de trazer comigo como sempre faço.
— Quantos anos têm a sua filha mesmo?
— De..eee..Dezesseis. Ela não devia vim aqui eu sei, mas estava me sentindo m*l, e pedi para que ela trouxesse o meu remédio e sua mãe ficasse com os seus 2 irmãos menores. — Não acredito que o Marco não pensou em outra solução para a situação.
— Dom, Eu ia esperá-la na frente da boate, ela nem ia precisar sair do taxi, porém tive que atender uma solicitação da Beatriz e foi nesse momento que ela chegou e teve que me esperar na entrada. Assim que me entregou o remédio e foi andando para pegar o taxi enquanto eu a observava, os rapazes chegaram e logo um deles tentou agarrar ela.
— Continue Marco.
— Ela estava apavorada, tentava se soltar e gritava e eu como pai abandonei meu posto e fui socorrer ela. Só quando afastei o rapaz dela percebi que ele é um m****o da máfia, os amigos dele, eu não sei quem são. Eles ainda falaram absurdos sobre a minha filha.
— Um m****o da máfia que não sabe que não perdoou assédios e estupros? Parece que o conselheiro fez um péssimo trabalho ao criar o filho.
— Dom, não quero maiores problemas, mas o rapaz me ameaçou, tentou me agredir, e eu o imobilizei. Não bati nele, mesmo quando essa era a minha vontade de pai. A Beatriz antes de levar a minha filha para casa comunicou ao Nicolas.
— E fez muito bem. Você está nesse posto até melhorar seu quadro de saúde, mas é um dos meus 15 homens de honra e confiança, faz parte do meu esquadrão “Arcanjos”. Quanto a sua filha não devia vim em locais como esse, podia ter saído e ido até uma farmácia, pedido a um soldado para comprar ou feito outra coisa. Porém isso não importa mais, sua filha já está em segurança, a Beatriz é uma soldado excelente. Sobre o ‘merdinha’ do filho do conselheiro...
Nem termino de falar e observo uma movimentação na minha boate, logo Lucca avisa pelo comunicador que o conselheiro e seus homens estão aqui. Parece que a noite não vai ser perdida, vou me diverti um pouco.
— Marco recomponha-se e vamos confrontar o conselheiro. Lembre-se eu falo aqui. — Virei-me e encontrei o meu consiglieri. — E Nicolas, atenção, não quero que a situação saia de controle. — Ele acenou, concordando.
Sou considerado um Dom justo, frio e calculista, além de sanguinário com os meus inimigos, entretanto hoje estou lidando com um dos meus.
Assim que nos aproximamos o conselheiro Fábio já dispara a falar.
— Quem esse soldado pensa que é? Para colocar as mãos em meu filho? Com ordem de quem? E por causa de uma prostituta?
O homem parece que vai explodir de raiva, seu rosto está vermelho como um tomate maduro.
— Controle-se agora c*****o, lembre-se que está falando com o seu Dom, e ele, é meu homem de confiança, se seu filho não foi homem para lhe contar que junto com os amigos tentou assediar uma menor, filha do meu soldado...
— O quê? Isso é ridículo, agora vão dizer que era uma menina? E não uma das prostitutas que quando não tem clientes dão para os soldados de graça.
Porra, nessa hora tive que me virar para o Marco e repreendê-lo com o olhar, pois sei que ele estava prestes a estourar a cabeça do conselheiro com um tiro.
Então volto a minha atenção para o rapaz e pergunto.
— A garota que vocês abordaram era uma prostituta? Se parecia com uma das funcionárias da minha boate?
— Nã..Não Dom. E foram os meus amigos que a abordaram, achei que ela estava fazendo doce e também a intimei, mas nunca iria forçar uma put..., uma mulher. Posso ter a mulher que quiser.
— Espero que nunca cometa esse erro, pois não toleramos e**********s, e a pena para eles é uma morte lenta e terrível.
O pai nesse momento intervém.
— Dom ele é meu filho... E se não me engano sua noiva prometida também não passa de uma menina e isso não o impediu de...
— Não termine essa frase conselheiro, e saiba que nunca se quer vi minha noiva pessoalmente ou me aproximei dela.
Filho da p**a. Como ousa me enfrentar assim.Continuo a falar com muito ódio no olhar.
— Só a conhecerei quando ela completar 18 anos. CONSELHEIRO Fábio. E quanto a ele ser o seu filho, mesmo assim seria tratado como um verme se cometesse tal ato. Até mesmo você seria conselheiro e deveria saber disso, não abro exceções.
Agora estou realmente estressado, esse filho da p**a teve a audácia de se referi a minha noiva e tentar insinuar que ela é uma criança assim como a filha do Marco.
Sendo que ela está prestes há fazer 18 anos, então logo será uma adulta, uma mulher.
— Quero que o seu soldado peça perdão ao meu filho e seja castigado.
Posso ouvir o Nicolas e o Lucca sorrir. Olho para o conselheiro com surpresa, é serio que ele está me exigindo alguma coisa?
— O que pensa que eu sou para me exigir algo? Ou dizer o que tenho que fazer? — Nesse momento consigo a reação que espero, ele começa a temer, lembrou quem eu sou e do que sou capaz.
— Pegue o seu filho e saia daqui junto com os amigos dele, e a propósito eles estão proibidos de pisarem aqui outra vez. E conselheiro, seu filho terminou o treinamento de soldado da máfia?
— Isso é um absurdo. Claro que sim, meu filho será meu sucessor e está treinando comigo.
— Não foi o que perguntei. Se até eu como filho do Dom, passei por todo o treinamento, por que tenho a impressão que o seu filho não passou?
Coloco um sorrisinho cínico nos lábios e falo enquanto cruzo os braços na altura do meu peitoral.
— Ele deve se apresentar para 3 semanas de treinamento na sede da máfia, e recomendo que ele seja bem treinado, pois caso contrário treinará com os garotos que estejam no mesmo nível que ele. E será uma vergonha ele treinar com garotos de 14 anos.
— Meu filho não será torturado... — Esse homem perdeu a noção do perigo, ou o medo de ser torturado até não resistir. Tento manter o meu tom de voz gélido.
— Me diga por que não? O que o torna imune a vontade do Dom, A Minha Vontade? Chega! A conversa acabou ele irá para o treinamento e não se preocupe que o meu “Arcanjo” Marco não treina os soldados, seu filho estará seguro (ou não). E devido a sua insolência se ele não estiver apto passará pela iniciação novamente e você assistirá a tudo de perto.
Faço um gesto para que eles saiam da minha frente e digo ao meu Arcanjo.
— Marco está dispensado. — Torno a falar com o insolente a minha frente. — E vocês saiam da minha boate. Passar bem conselheiro.
Aceno para o Nicolas para que me siga e logo estamos a caminho de casa. E começo a refletir sobre a minha vida de Dom.
Até ouvir o Mattias conversando com o Lucca.
— O Marco terá problemas no futuro, a filha dele é linda demais!
— Mattias está louco? Ela é uma menina, e você é casado. Traição na máfia é morte certa.
— Eu sou sim, mas você não Lucca. — Ambos estão sorrindo.
— O quê? Virou casamenteiro da máfia agora? Sou casado com o meu trabalho e sou ótimo no que faço.
— Vou adorar quando o Dom lhe pedir que se case. — Dessa vez apenas o Mattias gargalha.
— Vai se fud...
— Mattias, conhece a filha do Marco? — Pensei que o Mattias ia brecar o carro quando ouviu a minha voz. E foi a vez do Lucca não controlar a gargalhada.
— Sim Dom. Sabe que moramos em um dos condomínios da máfia na capital. Os que têm família pelo ao menos, e ela já ajudou a minha mulher. Dom, não tenho qualquer maldade com ela, juro. Só que ela herdou a beleza da mãe e estrutura corporal do pai, até parece já ser uma mulher formada e o Marco a mimou muito, ela não conhece bem o mundo da máfia, mesmo vivendo nele.
Percebo que o Lucca ficou interessado ou apenas curioso, não sei ao certo, quando o Mattias descreveu a garota. Mas se for necessário agir já tenho um pretendente para a garota.
— Nicolas comunique a Marco que exijo que a filha dele seja treinada com o básico, Beatriz poderá fazer isso. Se ela for tão bela quanto o Mattias afirma, temo que Marco tenha muitos problemas por causa dos pretendentes futuramente.
Encerro o assunto e seguimos em silêncio o restante do trajeto.
Toda essa conversa sobre essa jovem me fez pensar na minha prometida, minha noiva e futura esposa. Somos noivos desde que eu tinha 18 anos e ela apenas 11 anos.
Ela foi criada para ser a minha Dama, e isso significa que aprendeu várias línguas, é uma poliglota assim como eu, teve aulas de etiquetas, como se portar nos ambientes da máfia e aprendeu as regras da máfia, mas é inocente referente aos assuntos da vida, maldade, violência...
Ela não teve treinamento de lutas marciais, armas, defesa pessoal, nem nada do tipo. Porém como minha Dama será sempre muito bem protegida, mas não concordo que ela seja incapaz de proteger a se mesma e se for de sua vontade irei treiná-la assim que nos casarmos. Ela será tão boa quanto à maioria dos meus soldados ou até mesmo melhor, tudo dependerá dela.
Após chegar em casa adormeci em meio aos meus pensamentos e sonhei com aqueles olhos que me hipnotizaram no dia que vi as fotos das 5 meninas candidatas a minha noiva, que meu pai havia escolhido.
Confesso que ali nasceu um pequeno desejo que ela fosse à escolhida e por isso nunca vi a minha noiva, tenho medo de não ser ela e eu tendo tempo busque encontrar a dona dos olhos mais lindos que já vi e coloque tudo a perder.
Não que seja um pervertido, e a desejei quando ainda era uma criança, porém, ela tem os olhos azuis gélidos, expressivos e brilhantes que se destacam em sua pele branca e formam uma combinação perfeita com os seus cabelos pretos, escuros como a noite, iguais aos meus.
Vou conhecê-la a poucos dias do casamento o que é mais seguro, pois se a dona daqueles olhos me encantou quando ainda era uma menina imagine agora uma mulher, então se não for ela terei que aceitar o meu destino sem chances de mover céus e terras para encontrá-la.
Nunca soube o nome de nenhuma das candidatas a minha noiva, meu pai achou que assim seria mais seguro.
Ah, e sim para nós da máfia aos 18 anos nos tornamos homens e mulheres. Por isso logo após o seu aniversário casaremos, sem demora, já estou passando da idade pra casar, já tenho 25 anos e sou Dom há mais de 6 anos.
Acho que vou conhecer a minha noiva antes do dia, pra sincero, o mais rápido possível.