Capítulo 43 Tamara narrando: Falei pra Luana que ia no posto ver como estavam as coisas, depois a gente se falava. Ela me deu um sorriso e se despediu. Peguei a minha arma no meu carro e coloquei na cinta e saí caminhando até o posto. Na rua, senti os olhares de sempre. Alguns me encaravam com respeito, outros com medo, e alguns fingiam que não me viam. Mas eu sabia que estavam todos me observando. Isso sempre me incomodava, mas eu já tava acostumada. Cheguei no posto, entrei e fui direto até a recepção. A moça que tava lá quase engasgou quando me viu, arregalando os olhos. – E aí, bom dia – falei com calma, tentando quebrar o gelo. – Bom dia, Dona Tamara – ela respondeu, meio sem jeito. Eu olhei pra ela e franzi a testa. – Não precisa me chamar de "Dona", tá? – falei, mais séria. –