Capítulo 35 Tamara narrando: Continuação: Cheguei na boca e já senti aquele clima esquisito, tá ligado? O vapor veio na minha direção, entregando o caderninho, e eu fui folheando, analisando tudo com calma. Mas a cada página que eu virava, a raiva ia subindo. Tava ali, escancarado, o cara tava metendo a mão, roubando na cara dura. Respirei fundo, olhei pro vapor e falei, mantendo a voz firme: — Eu quero uma relação de tudo que tá no QG, quem tá lá, armas, drogas... Tudo. Quero detalhe por detalhe. Ele balançou a cabeça e respondeu de imediato: — Já é, vou lá fazer o relatório pra tu. Enquanto ele ia resolver, pensei na falta do celular. Tava complicado sem contato direto. Precisava falar com a Manu também, pedir pra ela mandar uns vapores de confiança pra garantir minha segurança