Capítulo 67 Tamara narrando A troca de tiros tava intensa, o barulho das rajadas ecoando na minha cabeça. Quando os cu azul começaram a recuar, senti um alívio gigante, como se finalmente pudesse respirar. Desci da laje com o coração ainda acelerado, as mãos tremendo, mas aliviada por aquilo estar acabando. Só que, assim que cheguei lá embaixo, senti uma fisgada forte no meu peito e um calor estranho subindo. Apoiei no muro pra não cair, mas minhas pernas já tavam falhando. – Qual foi, Tamara? Tu tá bem? – O BN perguntou, vindo na minha direção, mas eu só consegui balançar a cabeça negando. – Não... To não... – murmurei, antes de sentir tudo girar e minha visão escurecer. Acordei não sei quanto tempo depois, com a cabeça pesada e a vista meio embaçada. Piscando devagar, vi a Luana al