A primeira coisa que Costa percebeu foi o anel anormal na mão de Rebeca, ele já imaginava que aquele cara podia ser o assassino ou a Rebeca, mesmo ele torcendo para ser Rebeca ele sabe como ela era carola, e isso seria uma reviravolta enorme o bastante para ele achar que talvez seja o pênis dele não seu pensamento como investigador.
Caio um dos policiais e amigo de Costa já vê que ele está desconfiado.
— ele pode simplesmente ter fugido com alguma das amantes, deveria começar a parar de ver isso como um homicídio e ter uma visão mais ampla.
— teve uma vez que a mulher a Rebeca tinha caído da escada, nada de novo, e um dos vizinhos me disse que ele batia nela semanalmente e ela só gritava quando ele tentava f********o com ela, ela não entendia aquilo como violência s****l também.
Não muito longe dali Rebeca gritava trazendo fantasmas que estavam escondidos pelo medo, e Dead reagiu da mesma forma que ela fizera quando ele sonhou com o passado, só que ao invés de cantar algo vindo da harpa cristã ele cantou Elvis Presley para ser mais claro.
No caso dele os pesadelos tinham mais a ver com a pequena temporada que passou no reformatório com segredos tão chocantes que ele tinha pavor só de pensar.
— obrigada por me acalentar — eu sempre estarei aqui para você — ele diz docemente e ela sorri — acho que o policial sabe que eu o matei de alguma forma — ele fica pensativo — foi o Costa o cara que veio aqui eu presumi — ela confirma com a cabeça — minha r*****o com o Costa é complicada e ele sabe coisas sobre mim e eu sei coisas sobre ele, ele sabe que sou eu o chefe da quadrilha que está fazendo um limpa por aqui nas cidades metropolitanas, e ele vai querer te usar — ela confirma e passa a mão em uma tatuagem em suas costas e ele se encolhe — pensei que fosse filho único — e eu sou — ele diz e ela vê a tatuagem com um coração escrito sis, de sister — é o meu orgulho de ser homem cis, eu não era muito bom em ortografia no passado — ela gargalha sabendo que aquilo era uma grande mentira — se um dia quiser me contar eu estou aqui — ela entendia totalmente a decisão dele e respeitava pois havia coisas sobre ela que ela ainda não conseguia contar.
— eu sei, e é justamente por isso que eu te amo — ele diz e ela a abraça e desce para sua virilidade e ele sorri — a c*******a acabou, querida n******e — ele diz e ela continua e ele chega a virar os olhos, os ensinamentos foram muito bem usados.
— Rebeca, você sabe que eu não sou homem de me satisfazer apenas com o**l — ele diz e ela sorri — eu quero você, por completo — ele sorriu — eu também, você não sabe como eu sonho com isso, só que... Você sabe que a última coisa que um homem como eu pode ter é uma família, eu nunca poderia me dar ao luxo.
— eu posso tomar uma pílula do dia seguinte, por favor só me deixa sentir você — como Adão e Eva Dead foi omisso na hora de cometer o pecado podemos dizer, ele nem mesmo conseguiu tirar antes de gozar porque queria sentir ela, e depois disso não muito longe dali por câmeras de segurança Costa descobria com quem Rebeca se envolvia.
— o cara sai de roubo de bancos para algo infinito. A garota é herdeira de uma patente de remédios mais usado no mundo e estuda para entrar nos negócios.
— ou talvez ele esteja apaixonado por ela, você mesmo é o maior psicotico do mundo e ela te cativou — ele fica sério com a resposta do amigo — se tem uma coisa que eu sei sobre ele é que ele é incapaz de amar alguém — ele diz e o amigo lembra da história fiada sobre já ter convivido com ele e não lembrar seu nome por ser coreano, ele achava que o amigo tinha só conhecido um asiático.
— eu não sou um racista burro — ele diz e depois olha no seu retrovisor e percebe que é um policial por isso opta por fechar a boca por um tempo.
As lembranças ainda estavam cruas e ele sentia falta de tudo nela, até mesmo seu trauma pouco tempo descoberto. Ele sabia também que era esse o momento de acabar com Dead para sempre, e com muita sorte ele poderia ficar com a mulher dele que é no mínimo adorável.
A noite abraçava a cidade com um manto de silêncio, e sombras dançavam nas paredes do quarto de Rebeca, moldadas pela lua cheia que espreitava pela janela entreaberta. O vento trazia o murmúrio dos segredos da noite, misturando-se com seus pensamentos turbulentos.
Costa, do outro lado da cidade, folheava arquivos desbotados, seus olhos cansados m*l reconhecendo os padrões de tinta. Ele sabia que algo faltava, uma peça crucial que ligava o passado sombrio de Rebeca à sua obsessão atual. As linhas entre dever profissional e interesse pessoal estavam borradas; ele não conseguia descansar com aquela incógnita martelando sua consciência.
No meio do silêncio da madrugada, um estalo. Rebeca acordou sobressaltada. Suas mãos procuraram a a**a escondida sob o travesseiro, um hábito adquirido nos tempos sombrios seguintes ao incidente com seu ex-marido. Era impensável que alguém pudesse encontrá-la aqui, nesta nova cidade onde ela era apenas uma sombra entre os vivos, escondida dos sussurros e olhares julgadores. Mas o passado tem garras longas e persistentes.
O coração de Rebeca acelerou quando a sombra de uma figura masculina se delineou na soleira da porta. Seus olhos, contudo, não refletiam o medo que ela esperava. Em vez disso, havia um brilho feroz de desafio.
Costa ficou imóvel, estudando a silhueta da sombra que ele sabia ser Rebeca por trás da porta de vidro fosco. Ele havia seguido um fio tênue nesta teia de enganos, e isso o havia levado aqui, de volta ao epicentro de tudo. Seu instinto lhe dizia que as respostas que procurava estavam além daquela barreira translúcida.
"Dead" era o apelido de seu antigo parceiro, alguém que Costa acreditava ter deixado ir embora com os segredos que agora sufocavam Rebeca. Havia um vínculo ali, correntes invisíveis que conectavam todos eles, uma teia estranhamente entrelaçada de causalidade e destino.
"Rebeca", Costa chamou suavemente, sua voz clara no silêncio, mas forte o suficiente para penetrar a barreira do medo e da suspeita.
Ela hesitou, seu nome em seus lábios despertando memórias antigas. Ela empurrou a a**a para trás com relutância antes de se levantar para enfrentar o passado — ou talvez, para finalmente ser libertada dele.
Com cada passo cauteloso em direção à porta, o peso do mundo parecia soltar-se de seus ombros. Ela girou a maçaneta lentamente, decidida a confrontar o que quer que a esperasse do outro lado.
O encontro era inevitável. Em suas veias, o mesmo sangue que fervia com segredos e penitências. O encontro de dois fantasmas do passado, sob a luz fria da lua, não prometia redenção — apenas a possibilidade de verdade.
E naquele momento, ambos sabiam que a única forma de avançar era mergulhar de volta nas sombras que tanto lutaram para deixar para trás.
Por mais que sonhar com Costa seja um problema, ela ficou feliz por ter fugido que era o seu maior sonho, só que a conexão antiga de Dead com Costa fazia ela sentir medo do que realmente houve.
O advogado da família Medeiros revirava os olhos mentalmente ouvindo a história i****a de seus clientes maníacos por controle.
— isso não é um caso, por mais danoso mentalmente que seja traição não é crime perante a Constituição, na verdade, ela que poderia fazer isso considerando que a mulher foi ridicularizada pelas amantes do marido — a mãe de Rebeca o olha de cima a baixo — minha filha está sofrendo um golpe de um morto de fome qualquer, não me julgue por me importar — não que o advogado já não tenha visto o personagem quando a máscara cai e ela tenta se recompor, mas é sempre interessante e engraçado.