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1018 Words
— Ah não, Eu agradeço mas hoje estou com um pouco de pressa sabe?. Eu tenho um encontro com meu marido, Estou pensando na ideia de ficar de férias, tirar um tempo só para mim e ele, deixar a gestão das clínicas com outra pessoa e assim eu posso curtir mais a vida..- Um sorriso gentil se manifestou em meus lábios e Alisson pareceu surpreso, pois no final das contas ele sabia que eu vivia apenas do trabalho e não saia ou ia a festas, qualquer cosa do gênero estava sempre fora de questão, de tão empolgado ele pegou meu copo e tomou meu café. —Não leva a m*l, mas sendo rica como você é, tendo um marido bonito como ele, eu também iria tirar um tempo do mundo e ia curtir com ele. Mas, então... está tudo bem? Entre vocês claro.- ele questiona. — Sim, está tudo ótimo. Só me dei conta que passei tempo de mais sem aproveitar algumas coisas, focar na carreira é bom ,mas não adianta muita coisa se depois não tiver tempo de aproveitar tanto dinheiro e um marido com um tanquinho sarado. — Olha só, ela está virando uma borboletinha! Mas, se está falando de aproveitar é sinal que a relação vai começar a pegar fogo e muitos orgasmos estão para vir, estou certo? Assim como o orgasmo que você nunca teve- Ele diz diretamente sem dar uma pausa, onde quase me queimo com o café e passo o guardanapo no rosto. — Você goza, certo? Tem orgasmos. — Sim, claro. - disse mentindo olhando para os lados tomando novamente o café da xícara — Eu agradeço, essa sua animação mas não vamos entrar em detalhes tão particulares está bem? Desculpa é que eu não gosto de falar assim abertamente. Era estranho, enquanto ele falava de outra coisa eu tentava esquecer aquilo que havia perguntado e então eu notava, parando pra pensar se eu já havia tido um orgasmo. Eu nunca deixei meu marido me estimular no clítoris. Por mais que eu soubesse que era uma zona onde eu sentiria um provável prazer, a razão de negar era por motivos religiosas quais mamãe me dizia que era errado. meu Daniel sempre tentou, mas eu sempre neguei, queria que aquilo fosse a nossa unica relação. mamãe me dizia que ''Deus estará vendo tudo oque fizerem'' e isso me assombrava até os dias de hoje. Talvez foram esses os conselhos que me deram tantos traumas e começaram a atrapalhar a evolução de um casamento que tinha tudo para ser bastante quente e amorosos. Quando finalmente cheguei no ponto combinado, usando uma saia longa e um blusão branco de mangas compridas, meus óculos de grau nada na moda, ele estava sentado segurando um buquê de flores, rosas vermelhas. usando aquele terno e aquela postura totalmente impecável e elegante. — Querida, - ele disse ao me ver, se levantando e com as flores me entregando. — Ah, meu amor que flores lindas. São pra quem? - questiono ao segurar o buquê, eram tão belas e perfumadas que aproximei de meu rosto e pude sentir o perfume forte delas. — Sim, meu amor.Elas são para você - Ele estava estranho, me chamando de ''meu amor'', ele nem sempre era assim, mas estava disposta em receber todo aquele carinho para nós. — Você nunca me deu flores antes, e elas são tão belas... Amor, obrigada. Eu realmente não esperava e amei.- digo me sentando em uma cadeira a frente dele colocando o buquê sobre as pernas. — A minha intenção era te fazer uma surpresa, estou feliz em ver que deu certo, nunca te vi tão chocada em ganhar alguma coisa. — Ele colocava as mãos sobre a mesa aproximando sobre meu corpo. —É um dos presentes que eu mais sonhei ganhar de você, agora tem o direito de pedir o que quiser de mim — Digo fazendo bico olhando para elas. — Eu...- ele coloca as mãos na mesa juntando os dedos. — Eu estou tentando...ser um marido mais afetuoso, eu sei que não tenho dado a atenção merecida a você ultimamente, mas como combinamos, quero todos os dias fazer uma coisa que te deixe feliz, alguma coisa diferente. — E você fez , eu amei, de verdade meu querido, de verdade obrigada. - digo abrindo então um sorriso pondo a mão sobre a ele entrelaçando nossos dedos. — Muito obrigada, meu amor muito obrigada de verdade. — Eu fico contente que meu esforço tenha valido a pena, esse seu sorriso já mostra que eu sou capaz de te fazer feliz, e eu vou, te mostrar tanto com atos e palavras oque eu sinto por você, que sou louco de amor por você minha Natasha. - Ele diz em um tom tão confiante que enchia meu peito de alegria, eu também o amava, e queria mesmo sair da rotina. Mas, naquela lanchonete onde estávamos ele pediu a garçonete uma xicara de chá, e eu uma pequena de café ao leite com biscoitos. Era raro sairmos ao dia. ele falava alguma coisa, perguntando como estava meu dia, e eu procurava em minha cabeça se havia tido um orgasmo ou não. — Você está tão distraída, está bem? - Ele pergunta tão atencioso me olhando com gentileza. — Hm? ah eu to sim. - digo abrindo um meigo sorriso, tentando aproveitar o momento — Sabe o Alisson? Meu colega de trabalho, Eu e ele estávamos conversando e ele me fez uma pergunta, que sinceramente nunca havia me feito. Ele perguntou se eu já tive um orgasmo, da pra acreditar? — É, eu sei que nunca teve então não me surpreendo com a dúvida dele. Você como médica devia ter noção um pouco mais dos benefícios que essa sensação causa no corpo feminino, a liberação de hormônios e... — Ele parava de falar, e me olhou confuso — Que foi? — Oque? -Questiono totalmente perdida. —Como você sabe se eu tive ou não um orgasmo? — Você já teve um? — Questiona ele me olhando diretamente, começo então a sentir uma sensação de embaraço. — Por que
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