UMA SURPRESA PARA O CEO
Esta história é apenas e unicamente da minha autoria.
PLÁGIO É CRIME. PDF TAMBÉM.
‼️‼️‼️ADVERTÊNCIAS ‼️‼️‼️
ATENÇÃO : ESTA OBRA CONTÉM GATILHOS
CENAS DE SEXO EXPLÍCITO
PALAVRAS OBSCENAS
MORTES, VINGANÇAS
+18 ?
CAPÍTULO 1
Austin, Texas
O CASAMENTO COMEÇA
Narrado por Vitória
"As pessoas erradas ensinam-nos sempre as lições certas"
O grande espelho na minha frente, mostra a minha belíssima imagem.
Dentro do meu vestido de noiva branco, com belíssimos cristais brilhantes e uma linda renda ao redor de toda a saia rodada. A parte de cima, um charmoso decote à barco e muito bem comportado.
O meu enorme véu, desce pelos meus cabelos castanhos escuros, perfeitamente penteados, com uma delicada tiara no alto da minha cabeça.
A porta é aberta e a minha mãe entra.
Como sempre, a minha mãe está m*l humorada, mas apenas para mim.
Sempre foi assim, desde que me lembro que sou gente, que tanto a minha mãe como o meu pai são um pouco rudes para mim, mas não para a Alicia, a minha irmã mais velha.
Mas hoje, principalmente hoje, não quero pensar em como as pessoas têm um mau íntimo, são cruéis e mesquinhas.
Enfim.
— Já estás pronta? - pergunta rispida ao colocar as suas mãos nas ancas, visivelmente sem paciência nenhuma.
— Sim, mãe, já estou pronta. - falo não me importando com o seu mau humor habitual.
Estou feliz, sinto-me feliz e vou ser feliz.
Isso é o que importa, nada mais importa, senão o meu querido e amoroso noivo, o Patrick.
— Então vamos logo de uma vez, não vais querer que o Patrick fique toda a vida à espera no altar, pois não?
— Não, mãe, claro que não.
Saímos então do meu quarto e o meu pai está logo ali na sala.
— Tanto tempo, vamos logo. — diz se levantando do sofá — Até parece m*l deixar a família do Patrick assim à espera, que falta de educação — ele resmunga.
Os meus pais bajulam a família do Patrick, porque eles são ricos e nós somos de uma família de classe média, não temos muitos luxos mas também não vivemos na miséria.
A minha irmã sai do seu quarto como se fosse para um cabaré e não para o casamento da sua irmã.
Alicia é muito descarada, sempre gostou de dar nas vistas e sempre se achou a melhor de todas as pessoas e ficou extremamente furiosa quando soube que eu namorava o Patrick Morris, e pior ficou, quando anunciamos o nosso casamento.
Queria ser ela a casar primeiro, visto que é a mais velha e queria arranjar um homem rico para a bancar em tudo, mas o máximo que ela arranjou foi pilantras, mentirosos e vigaristas.
Vamos então para a igreja e a cerimónia é lindíssima, e depois vamos para a Quinta dos pais do Patrick, onde se vai realizar o copo de água.
Tiramos as famosas e tradicionais fotos e a seguir vamos comer.
As horas passam e os convidados estão alegres e felizes.
Percebo que não vejo o meu agora marido à um bocado, não muito, mas o suficiente para eu dar pela sua falta.
Saio cá para fora para o jardim e tento ver onde ele está. Acabo por me afastar um pouco do local da festa e chego ao pequeno lago que há aqui na propriedade.
Ouço sons estranhos e a minha curiosidade é aguçada por aqueles sons, mas ao chegar mais perto percebo que é alguém que está ali a fazer o amor.
Sinto-me deveras envergonhada por estar ali tão perto de algum casal da festa que ali está a divertir-se, mas também não é sítio para se divertir desta maneira.
Mas o que ouço a seguir, me deixa com os pés colados ao chão.
— Isso, Patrick, mais fundo, mais forte.
O meu coração literalmente pára.
Eu conheço perfeitamente aquela voz, e na festa, o único Patrick é…
Desvio as folhas altas com rapidez e me deparo com a visão do inferno.
Patrick com as calças para baixo de b***a de fora, e a minha irmã com o seu vestido para cima sem calcinhas e de pernas abertas.
Patrick me olha horrorizado, Alicia nem tanto.
Eu não quero ver mais nada daquela sem vergonhice e começo a correr e a chorar em prantos enquanto o ouço me chamar atrás de mim.
— Vitória, Vitória, por favor, pára.
Entro na tenda onde está a ser servido o buffet, parecendo um furacão seguida logo atrás pelo Patrick que tenta apertar as calças desesperadamente mas sem sucesso.
Pelo menos não tem nada de fora.
Eu choro descontrolada.
— Por favor, Vitória, não é o que parece. — ele fala com a maior cara de p*u.
A desculpa mais estúpida do mundo.
A frase mais clichê do planeta.
— COMO NÃO É O QUE PARECE, EU VI PATRICK, COM OS MEUS PRÓPRIOS OLHOS, NINGUÉM ME CONTOU, EU VI, TU NO COMPLETO DESFRUTE COM…
A minha irmã entra nesse instante na tenda com o ar mais importante e despreocupado do mundo.
Mas é uma descarada mesmo.
— EU VOU TE MATAR SUA BISCATE DE QUINTA CATEGORIA.
Eu parto para cima dela e caímos as duas no chão.
As pessoas tentam nos afastar uma da outra, mas eu quero tirar a alma dela do seu corpo imundo.
Nos embrulhamos no chão a b*******a na outra até que nos conseguem afastar, mas eu pego nos cabelos dela e quanto mais me puxam a mim, mais eu puxo o cabelo desta maldita.
Com muita pena minha, conseguem afastar ela de mim e a levam embora dali.
A minha mãe chega perto de mim e me olha enojada.
— Mas que espetáculo mais deprimente, que vergonha, tu só nos envergonhas e pior, na frente da família do Patrick.
— AH EU É QUE VOS ENVERGONHO?? ABRAM OS OLHOS, EU APANHEI A ALICIA COM O MEU MARIDO A TRANSAREM NO JARDIM E EU É QUE TENHO QUE TER VERGONHA??
Ela nem parece ter ouvido o que eu falei, porque me vira as costas com o mesmo ar altivo, logo seguida pelo meu pai e também eles vão embora.
O pai do Patrick o puxa para fora dali e a mãe dele tenta me confortar.
Eu choro, sem acreditar no que acaba de acontecer.
Os convidados sem saber o que fazer vão saindo também.
E assim a festa do meu casamento acaba.
Este devia ser um dia feliz, o dia mais feliz da minha vida, mas a Alicia tinha que o estragar.
Mas porque é que a minha família faz isso comigo? Tudo fazem para eu ser uma infeliz.
Eu estou toda descomposta, não sei onde foi parar o meu véu, estou toda despenteada, o meu lindo vestido branco está rasgado, sujo e desalinhado.
Pareço até a noiva do Frankenstein.
— Porquê, porque o Patrick fez isso comigo? - pergunto no meu completo desespero.
A mãe dele me abraça e afaga o meu cabelo.
— Os homens por vezes conseguem ser muito estúpidos, Vitória. Mesmo ele sendo o meu filho, não deixa de ser um homem e******o. — ela diz bastante irritada.
A mãe dele me abraça forte e eu choro feito uma infeliz nos seus braços.
A única mulher que devia estar aqui a fazer-me carinhos e tentar me acalmar, foi a primeira a sair e ainda me culpou pelo sucedido.
Com toda a certeza foi fazer carinho na filha traidora, naquela piriguete que se finge de santa.