O CASAMENTO COMEÇA

1246 Words
UMA SURPRESA PARA O CEO Esta história é apenas e unicamente da minha autoria. PLÁGIO É CRIME. PDF TAMBÉM. ‼️‼️‼️ADVERTÊNCIAS ‼️‼️‼️ ATENÇÃO : ESTA OBRA CONTÉM GATILHOS CENAS DE SEXO EXPLÍCITO PALAVRAS OBSCENAS MORTES, VINGANÇAS +18 ? CAPÍTULO 1 Austin, Texas O CASAMENTO COMEÇA Narrado por Vitória "As pessoas erradas ensinam-nos sempre as lições certas" O grande espelho na minha frente, mostra a minha belíssima imagem. Dentro do meu vestido de noiva branco, com belíssimos cristais brilhantes e uma linda renda ao redor de toda a saia rodada. A parte de cima, um charmoso decote à barco e muito bem comportado. O meu enorme véu, desce pelos meus cabelos castanhos escuros, perfeitamente penteados, com uma delicada tiara no alto da minha cabeça. A porta é aberta e a minha mãe entra. Como sempre, a minha mãe está m*l humorada, mas apenas para mim. Sempre foi assim, desde que me lembro que sou gente, que tanto a minha mãe como o meu pai são um pouco rudes para mim, mas não para a Alicia, a minha irmã mais velha. Mas hoje, principalmente hoje, não quero pensar em como as pessoas têm um mau íntimo, são cruéis e mesquinhas. Enfim. — Já estás pronta? - pergunta rispida ao colocar as suas mãos nas ancas, visivelmente sem paciência nenhuma. — Sim, mãe, já estou pronta. - falo não me importando com o seu mau humor habitual. Estou feliz, sinto-me feliz e vou ser feliz. Isso é o que importa, nada mais importa, senão o meu querido e amoroso noivo, o Patrick. — Então vamos logo de uma vez, não vais querer que o Patrick fique toda a vida à espera no altar, pois não? — Não, mãe, claro que não. Saímos então do meu quarto e o meu pai está logo ali na sala. — Tanto tempo, vamos logo. — diz se levantando do sofá — Até parece m*l deixar a família do Patrick assim à espera, que falta de educação — ele resmunga. Os meus pais bajulam a família do Patrick, porque eles são ricos e nós somos de uma família de classe média, não temos muitos luxos mas também não vivemos na miséria. A minha irmã sai do seu quarto como se fosse para um cabaré e não para o casamento da sua irmã. Alicia é muito descarada, sempre gostou de dar nas vistas e sempre se achou a melhor de todas as pessoas e ficou extremamente furiosa quando soube que eu namorava o Patrick Morris, e pior ficou, quando anunciamos o nosso casamento. Queria ser ela a casar primeiro, visto que é a mais velha e queria arranjar um homem rico para a bancar em tudo, mas o máximo que ela arranjou foi pilantras, mentirosos e vigaristas. Vamos então para a igreja e a cerimónia é lindíssima, e depois vamos para a Quinta dos pais do Patrick, onde se vai realizar o copo de água. Tiramos as famosas e tradicionais fotos e a seguir vamos comer. As horas passam e os convidados estão alegres e felizes. Percebo que não vejo o meu agora marido à um bocado, não muito, mas o suficiente para eu dar pela sua falta. Saio cá para fora para o jardim e tento ver onde ele está. Acabo por me afastar um pouco do local da festa e chego ao pequeno lago que há aqui na propriedade. Ouço sons estranhos e a minha curiosidade é aguçada por aqueles sons, mas ao chegar mais perto percebo que é alguém que está ali a fazer o amor. Sinto-me deveras envergonhada por estar ali tão perto de algum casal da festa que ali está a divertir-se, mas também não é sítio para se divertir desta maneira. Mas o que ouço a seguir, me deixa com os pés colados ao chão. — Isso, Patrick, mais fundo, mais forte. O meu coração literalmente pára. Eu conheço perfeitamente aquela voz, e na festa, o único Patrick é… Desvio as folhas altas com rapidez e me deparo com a visão do inferno. Patrick com as calças para baixo de b***a de fora, e a minha irmã com o seu vestido para cima sem calcinhas e de pernas abertas. Patrick me olha horrorizado, Alicia nem tanto. Eu não quero ver mais nada daquela sem vergonhice e começo a correr e a chorar em prantos enquanto o ouço me chamar atrás de mim. — Vitória, Vitória, por favor, pára. Entro na tenda onde está a ser servido o buffet, parecendo um furacão seguida logo atrás pelo Patrick que tenta apertar as calças desesperadamente mas sem sucesso. Pelo menos não tem nada de fora. Eu choro descontrolada. — Por favor, Vitória, não é o que parece. — ele fala com a maior cara de p*u. A desculpa mais estúpida do mundo. A frase mais clichê do planeta. — COMO NÃO É O QUE PARECE, EU VI PATRICK, COM OS MEUS PRÓPRIOS OLHOS, NINGUÉM ME CONTOU, EU VI, TU NO COMPLETO DESFRUTE COM… A minha irmã entra nesse instante na tenda com o ar mais importante e despreocupado do mundo. Mas é uma descarada mesmo. — EU VOU TE MATAR SUA BISCATE DE QUINTA CATEGORIA. Eu parto para cima dela e caímos as duas no chão. As pessoas tentam nos afastar uma da outra, mas eu quero tirar a alma dela do seu corpo imundo. Nos embrulhamos no chão a b*******a na outra até que nos conseguem afastar, mas eu pego nos cabelos dela e quanto mais me puxam a mim, mais eu puxo o cabelo desta maldita. Com muita pena minha, conseguem afastar ela de mim e a levam embora dali. A minha mãe chega perto de mim e me olha enojada. — Mas que espetáculo mais deprimente, que vergonha, tu só nos envergonhas e pior, na frente da família do Patrick. — AH EU É QUE VOS ENVERGONHO?? ABRAM OS OLHOS, EU APANHEI A ALICIA COM O MEU MARIDO A TRANSAREM NO JARDIM E EU É QUE TENHO QUE TER VERGONHA?? Ela nem parece ter ouvido o que eu falei, porque me vira as costas com o mesmo ar altivo, logo seguida pelo meu pai e também eles vão embora. O pai do Patrick o puxa para fora dali e a mãe dele tenta me confortar. Eu choro, sem acreditar no que acaba de acontecer. Os convidados sem saber o que fazer vão saindo também. E assim a festa do meu casamento acaba. Este devia ser um dia feliz, o dia mais feliz da minha vida, mas a Alicia tinha que o estragar. Mas porque é que a minha família faz isso comigo? Tudo fazem para eu ser uma infeliz. Eu estou toda descomposta, não sei onde foi parar o meu véu, estou toda despenteada, o meu lindo vestido branco está rasgado, sujo e desalinhado. Pareço até a noiva do Frankenstein. — Porquê, porque o Patrick fez isso comigo? - pergunto no meu completo desespero. A mãe dele me abraça e afaga o meu cabelo. — Os homens por vezes conseguem ser muito estúpidos, Vitória. Mesmo ele sendo o meu filho, não deixa de ser um homem e******o. — ela diz bastante irritada. A mãe dele me abraça forte e eu choro feito uma infeliz nos seus braços. A única mulher que devia estar aqui a fazer-me carinhos e tentar me acalmar, foi a primeira a sair e ainda me culpou pelo sucedido. Com toda a certeza foi fazer carinho na filha traidora, naquela piriguete que se finge de santa.
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