Capítulo 02 Pequeno

1243 Words
Pequeno Narrando Acordei com água gelada na cara e tento me mexer e não consigo, era como se todos os ossos do meu corpo estivessem quebrados. Pior não foi isso foi tentar abrir os olhos, por um segundo eu jurava que eu estava cego. Sentindo que eu estava coagido, que o inimigo estava por perto, porque cheiro de carniça a gente sente de longe. Apoiando o meu antebraço no chão fazendo força para levantar quando o meu corpo bate no chão sinto que estava todo mundo, só quando respiro fundo sinto um cheiro de sangue como meu corpo estava dolorido, uma sensação de que estava na carne viva, meu pai vai acreditar que o sangue é meu. Com um pouco de dificuldade consigo virar o meu corpo ficando de lado quando eu consigo ficar de barriga para cima que as minhas costas batem no chão sinto que o meu corpo estava praticamente todo furado. Pequeno - quem são vocês? E o que eu fiz para vocês? ninguém apanha sem motivo, muito menos desse jeito - sem acreditar que o ser humano era capaz de uma coisa daquela sem nem saber quem eu era. XXX - sério mesmo tu quer saber quem eu sou - ele me dá um chutão na costela me fazendo rodar. Pequeno - é a primeira vez que venho aqui, não sei quem você é, não sei qual é a sua bronca com os meus superiores, Mas uma coisa eu falo tu tá fazendo isso com a pessoa errada - ele volta na outra gargalhada. XXX - meu nome você vai descobrir logo logo, não esquenta não , mas primeiro você vai trazer a carga até mim - aí foi a minha vez de dar gargalhada. Eu nunca traí a confiança do Granada, nem do comando não seria agora que eu iria trair, se eu tivesse que entregar a minha própria vida eu estaria pronto para isso, sem nem pensar duas vezes. Tentando mover o meu corpo eu me lembro da sensação horrível que eu tive depois de receber a notícia de que eu viria para essa missão, sozinha sem nem saber do que se tratava, a única coisa que eu sabia é que eu tinha que pegar a carta e voltar para o Brasil mais rápido possível. XXX - E aí chefe que que vamos fazer com ele? - escutou a e voz também que não é familiar esprema os olhos para tentar olhar para o rosto para saber se já vi eles em algum lugar mas é impossível não sei por quanto tempo eu dormir só sei que foi o suficiente pra eles me espremer legal. No primeiro momento quando eu acordei senti tanto ódio de estar ali mesmo sabendo que poderia acontecer mesmo sabendo dos riscos era como se a vida estivesse conspirando contra mim, lembrei até da frase de eu dizer que era sozinho essa missão seria até para dar aquele up para minha vida mesmo com o coração fechado vim feliz da vida sabia que o Granado e o chefe não iria me enfiar e nem enrascada. Mas fui mandado direto para a morte, apago por várias vezes e eles tentam o máximo me fazer ficar acordado. Só que como todo corpo tem limite o meu estava no topo, respiração falha nos movimentos praticamente reduzidos e a visão conturbada. XXX - Pequeno - me chamou pelo nome e essa voz eu tenho certeza que eu conheço. Pequeno - Pirata? - ele dá uma gargalhada. Pirata - tá quebrado mas a memória tá inteira né - enxergando só os vultos percebo que eu estou tipo em um pátio. Percebo eles andando em volta como os leões no meio da floresta, olhando um monte de carne pronta a ser devorada . Pequeno - tinha que ser né dois arrombados invejosos do carälho - não terminei de falar, senti a ponta do sapato dele bater nos meus olhos, que na hora latejou é legal. Pirata - respeita carälho quem está por cima sou eu filho da putä, eu não me chamo Tadeu vulgo Pirata filho do temido Jiraya - sorriu pelo nariz bando de p*u no cü do carälho. XXX - vai ficar alisando arrombado, ou vai fazer o que tem que ser feito, não viemos aqui para bater papo com ele viemos aqui temos uma finalidade, então bota para torar, já deu as boas vindas tá na hora de colocar o cara para trabalhar ele vai ter que trazer Porque estamos querendo, Já estamos há mais de um mês aguardando a chegada do homem do Granada, eu jurava que iria ser o velho, ia ser bem mais fácil - percebo que eles vão se afastando, tentando ficar acordado e manter os olhos abertos apesar de não estar vendo quase nada. Pequeno - quem tá aí ? - sinto as mãos pequenas tocar o meu rosto. Pelo cheiro e pela maciez das mãos é uma mulher, poderia dizer uma criança mas pelo ar Sombrio que esse lugar tem, só pode ser uma mulher. XXX - você precisa ser forte, só faça o que eles estão pedindo - escuta a voz dela e as deles se aproximando, sinto as mãos pequenas acariciar meu rosto mais uma vez, e percebo que ela vai se afastando. Pirata - levanta que tu não vai trabalhar o dia inteiro deitado não pô - senti o gosto da sola do tênis dele na boca e logo em seguida o cheiro de sangue. Acabei apagando e pelo ar e a mudança do clima sabia que já era noite , dessa vez me levantei assustado já conseguindo me mover, percebo que tinha um pano amarrado nos meus olhos, senti um cheiro de ervas, temos um curandeiro por aqui, uma alma boa. XXX - só entrega o que eles querem por favor - uma voz macia e delicada Fala próximo de mim me fazendo afastar e arrancar o pano do rosto sentindo as ervas bater no meu peito. Pequeno - quem é você? eles te mandaram aqui, o que eles querem comigo? - pisco por várias vezes já conseguindo enxergar um pouco embaçado. Percebo o quanto ela era linda e com cara de inocente. Mas como a Argentina não me recebeu de braços abertos muito menos as pessoas que tinham que me agregar, fizeram isso não é um rostinho bonito que vai me enganar, meio cambaleando eu me levanto me afastando fico próximo à parede ela vem da minha direção, o tempo todo me esquivando dela. Pequeno - o que você quer comigo? - ela segura Minha mão me dando algo. XXX - não sei se você vai me ver por aqui, Você vai ouvir falar de mim regular meu nome é Eyshila, você precisa comer porque os planos podem mudar qualquer momento - ela fala e vai se afastando e eu seguro no punho dela. Pequeno - se eu souber que tu tá armando tu vai ser a primeira a morrer, Já percebi que você se aproxima quando eles não estão por perto - sinto a respiração dela mudar ela puxa o braço. Ouço os barulhos das correntes, a dificuldade para enxergar deixa os meus ouvidos mais avançados, a de sentir como se um minino barulho se tornassem extremos. Sem frescura dou uma cheirada no que ela me entregou de olhos fechados tentando descansar os olhos, faça uma espécie depressa, estou fraco Com certeza por causa da fome, preciso comer pra ter noção pra reagir ......
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