Pequeno Narrando
Saí na calada da noite e entrei naquele jatinho, com uma sensação estranha do carälho. Mesmo sabendo que eu era realmente o homem ideal para aquela missão , e com um orgulho do carälho com geral confiando em mim, e sabendo que tu é capaz de ir fazer o que tem que fazer e voltar. Difícil foi quando a porrä daquele sentimento r**m começou a passear dentro do seu peitö, me deixando o cabreiro com uma sensação de que seria minha despedida do Rio de Janeiro. Levantei a porrä da cabeça fechando os olhos e mesmo não conseguindo dormir, permaneci ali no marola louca entre eu e os meus pensamentos.
Sorri de olhos fechados quando lembrei de geral me vaiando, que eu era o único solteiro então tinha que ir para missão calado, só que o que me fez rir foi jogar na cara do Granada que um dia a filha dele ia crescer e eu ia estar de volta solteirão , e vai que a mina se amarrasse no pai, eu queria ver se a cara dele de zoação seria a mesma. Só que foi no impulso falar da filha do Granada porque ali também tinha o Farelo com as trigêmeas as ruivas, e que também quando crescer vão virar um mulherão da porrä, não é cobiçando a mulher do próximo não, Mas elas vão ter a quem puxar a ruiva é gata pra carälho, Apesar de que a mãe da Lindalva não ficava para trás, a filha da putä azarada era gostosinha pra carälho, dava um caldo e tanto .
Enquanto estivermos aqui nos ares, vou jogar um lance pra quem não me conhece, eu sou o Mauro, conhecido como "Pequeno", muitas perguntas porque Pequeno ? é porque pequeno é o contrário de grande, e de tamanho eu entendo nesse carälho, pois sou quase um arranhão céu , nascido criado no complexo da Penha ,no coração da favela, hoje com meus 25 anos de idade, eu tenho 1,88 m de altura a, canela comprida, sou grandão mesmo, tem um corpo praticamente coberto por tatuagem, não curto muito ouro amarelo não , Mas se for um ouro branco ou uma prata é comigo mesmo, curto um cabelo estilo moicano, sou estilo aqueles rapper americano, sou moreno, filho de uma linda mulata, e de um galego dos olhos azul, Sou cria da quebrada, os meus pais são cria da Penha, tô no movimento desde pequenininho, sou vermelhão até morrer, sou chefe de segurança da Penha tô ai o movimento há mais tempo, que os moleque, mas começamos praticamente na mesma época , na idade, mais logo eu recebi a responsabilidade de chefe aí você já sabe né? a cobrança é grande mas é satisfatória, amo o que faço e não mudaria por nada, pô.
Diga de de passagem um dos seguranças mais leais do Rio e do comando está ,ops estava no morro da Penha , sou homem de confiança de Granada, pelo contrário não estaria nem aqui, o chefe do tráfico. Se daqui alguns anos eu contar que aos 25 anos, eu fui enviado para uma missão que terá duração de apenas uma semana, para buscar a carga mais importante que o comando já teve. Boto fé que poucos acreditariam, vai fazer o que né sou o cara certo.
Pequeno - eita carälho - fala abrindo os olhos assim que o piloto bate com jornal na minha cabeça.
Piloto - chegou seu arrombado - fala cheiro de onda errada, e eu pego a única bolsa que eu trouxe e vou descendo.
Pequeno - até mais irmão, Jajá a gente se encontra - bata a mão na testa fazendo continência para ele ele balança a cabeça negando já tinha um carro me esperando próximo à pista de voo.
XXX - fala aí irmão , Pequeno? - sorriu de lado esticando a mão pegando na mão dele.
Pequeno - é isso aí , aqui Pequeno e tu? - ele sorri pelo nariz.
XXX - eu sou o seu primeiro contato aqui na Argentina, eu sou Guimarães - fala e aponta pro cara pra eu entrar e já tinha um telefone com o meu vulgo num papel pregado nele .
Pequeno - vamos lá né a luta nos espera - ele sorri de um jeito diferente me olhando pelo retrovisor, aquela travada na testa.
Ele colocou uma música bem brasileira , na verdade bem cria da favela, Hungria e Lucas lucco e vai cantarolando batendo os dedos no volante e eu pego o telefone e já passo a visão para o Granada que eu já estou na Argentina, só que o telefone só chamou como se estivesse em espera . Sabia que eu precisava ser ágil como aqui, tudo é muito rápido e todos os telefones que eu encontrar serão praticamente descartáveis, só posso fazer duas ligações no máximo, que são a de ida e volta.
Guimarães - a minha jornada acaba daqui daqui para frente é com você - ele fala me entregando o mapa uma bolsa e uma maleta.
Pequeno - valeu aí irmão - desço abrindo o mapa e me situando de onde estou e para onde eu tenho que ir.
Só depois que desci do carro e lembrei do Rio Granada tinha me falado que eu ia descer e na casa onde o mapa me levaria era onde estaria o meu primeiro telefone para eu entrar em contato com eles. E só a porrä da ficha caiu , olhei para o telefone que tava na minha mão, tinha um curral como se fosse uma pequena fazenda desmontei todo o telefone colocando a minha bolsa no chão cavei um buraco e enterrei o telefone que eu havia descido do carro com ele .
Pego tudo e o mapa corro na direção da casa onde seria o meu primeiro ponto de referência . volta na casa levantando o vaso que o Granada falou, pegou a chave entrando na casa e tudo no sofazinho que tem uma pequena sala suba até o banheiro toma um banho. troca de roupa , abra minha mochila pegando um pequeno mapa que foi passado pelo seu Oscar , abro o mapa novamente, ele está desenhado cada detalhe, até onde estão as armas e junto com as armar outro mapa para a próxima parada .
Saio da casa do com o necessário porque não tem como carregar peso muito menos sem saber o certo para onde eu vou, chegando com os grande galpão tinha um pequeno restaurante, já entrei e já fui pedindo prato do dia, e aquele bem caprichado, fui traçando como se eu estivesse saindo do Vietnã, uma larica do carälho, p**o a conta e sigo pro galpões, sorriu de lado lembrando que havia chegado no meu destino, e percebo que tudo não passou de uma preocupação desnecessária.
XXX - seja bem vindo - escutou a voz e não reconheço, sinto uma pancada na cabeça e já caiu .......