Viviana — Como foi a caminhada noturna, Cezar? — Como assim? Mastigou o misto com vontade. O estômago ruando de fome. — Achei ter visto sua pessoa em volta da casa, te esperei entrar, até mesmo te chamei, mas só veio meia hora depois. O que houve? Dor de barriga no quintalzinho da frente? Olhou-me em meio a sua grotesca mastigação felina. — Não temos quintal querida, e tá vendo aparição. Não era eu, talvez fosse meu espírito zanzando pra saber se a mulher tava quietinha dentro de casa. — Cruzes, Cezar. Fiz sinal da cruz. — Agora responde pro seu macho aqui. — Hu! — Por que não te encontrei dormindo? Não há necessidade de ficar me esperando. — Hoje chegou bem tarde, tá rolando algo na favela que não estou sabendo? Levantei levando os pratos enquanto ele limpava a boca no guarda