NÃO ERA PRA SER ASSIM

957 Words
POV CHRISTIAN - Por favor não faz isso, eu te imploro... eu prometo que vou fazer de tudo pra me redimir. - Disso eu não tenho dúvidas, quando seu sangue estiver espalhado nesse chão vai está literalmente redimido. - POR FAVOR NÃO ME MATA, ME PAGARAM PRA FAZER AQUILO... EU NEM SABIA DE NADA. - Ah é? Que interessante... eu também fui p**o pra m***r você, mas acho que não tem clima pra um abraço agora. - POR FAVOR CARA EU NÃO TENHO NADA A VER COM ISSO - o verme diz ja chorando. - Você trabalha pra quem? - PRO DG, POR FAVOR NÃO ME MATA. - Nossa fácil assim? nem uma torturadinha pra dar uma emoção? que sem graça, você merece morrer so por isso. - EU SOU PAI DE FAMÍLIA, EU TENHO UMA MULHER EM CASA - ELE TAMBÉM TINHA, MAS ADVINHA? VOCÊ A MATOU. - POR FAVOR - vejo que meu celular está tocando. - O que você acha que veio primeiro? a galinha ou o ovo? - ele fica sem entender nada - Responde - quando ele para pra pensar atiro no meio da testa dele. Limpo o sangue da minha mão na própria roupa dele, jogo produto no corpo e pego um isqueiro acendo um cigaro e jogo o isqueiro no corpo... em questão de segundos o corpo pega fogo. Olho o celular e é a Flora, apago meu cigarro subo na moto e vou embora desse lugar... mais um trabalho concluído. Vejo que ela ta insistindo muito na ligação e atendo. ? *Oi * Oi... que barulho é esse? você está correndo? *Não, estou de moto... o que houve? *Nenhum uber está aceitando, você está aqui por perto? *Você está no trabalho ainda? uma hora dessa? *Sim, tivemos alguns imprevistos hoje, você é minha única salvação... o ônibus pra la ja passou e nenhum uber está aceitando. *Em 10min chego ai - falo e ela concorda e desliga... acelero mais a moto... pois estou no fim do mundo e daqui que eu chegue la ja foram quase 1 hora... vou ter que transformar uma hora em dez minutos. ♡♡♡ O shopping ja está fechando e o Christian ainda não chegou, a Maya vai abrir um ateliê e estamos no tempo de mudança, então ficamos até tarde hoje. E ônibus pro meu bairro passa de ano em ano, os horários dos ônibus são até 00:00, porém pro meu bairro so passa até 22:30, também não entendo. Nem são 22:30 ainda e o último ônibus ja passou, vai entender né... os Uber ja estão desistindo da carreira, porque pra conseguir pegar um é um trabalho tremendo. Minha única salvação foi ligar pro Christian, até a Cida veio uma moça buscar ela de carro... ela me ofereceu carona mas seria contra mão pra ela... odeio incomodar os outros, apesar que estou incomodando o Christian. Finalmente vejo o Christian chegando. - Oi - falo me aproximando. - Desculpa a demora, eu estava bem distante. - Tem nada não... eu que estou te incomodando, ta tudo bem? - Ta sim... vamos. Fomos o caminho quietos, eu senti ele um pouco tenso mas também não comentei nada. Chegamos e minha rua está completamente vazia, inclusive minha casa está com as luzes desligadas. - Não tem ninguém na sua casa? - ele pergunta enquanto estou descendo da moto. - Provavelmente, minha mãe ta no bar né... e a Lua so Deus sabe, é... obrigado por sair de longe pra me ajudar. - Você sabe que eu não me importo de ajudar você - desço o olhar pra mão dele. - Isso é sangue? - falo chegando mais perto e vejo ele ficar tenso - você se machucou, o que aconteceu? - Não foi nada não, relaxa. - Não foi nada? sua mão ta machucada você ta sentin..... MEU DEUS TEM SANGUE NA SUA CAMISA - quando vou ver se ele está machucado em mais algum lugar, e puxo um pouquinho q jaqueta dele e vejo que a blusa dele está cheio de sangue. - Eu preciso ir - fala ligando a moto. - Esse sangue é seu? - pergunto, e ele não diz nada e sai com a moto. Porque tem sangue na roupa dele?...ele não me aparentava está realmente machucado. Senti um arrepio na espinha... uma sensação r**m, olho ao redor e me sinto observada, adianto meus passos e entro dentro de casa. Christian Que m***a foi que eu fiz, eu não quero que a Flora saiba... não agora. Ela não vai entender, ninguém consegue entender. Chego em casa e minha cabeça está a milhão.... acabo esquecendo da minha mãe e me arrependo assim que bato a porta com força e acordo ela. - Filho é você? - fala ainda sentada na poltrona e ainda assustada. - É mãe - O que houve? Você está bem? - eu sempre finjo está bem pra minha mãe, pra não afetar ela ainda mais... mas eu realmente estou de saco cheio de tudo. - Não mãe, não estou bem - vou do jeito que estou e sento no chão e deito minha cabeça no peito dela. No começo ela se assusta, eu acho que tem mais de dez anos que eu não sei o que é trocar afeto assim com minha mãe... e sentindo ela passar suas mãos delicadas pelo meu cabelo me faz me arrepender amargamente. - Isso na sua roupa é sangue filho? - Me desculpa - única coisa que consigo falar. - Tira que a mamãe vai lavar - estranho totalmente a atitude dela, tiro minha blusa e ela pega e levanta da poltrona - toma um banho e vamos jantar - ainda sentado no chão totalmente surpreso, vejo somente a silhueta da minha mãe sumindo.
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