EU NÃO SOU ELE

746 Words
POV CHRISTIAN - Omma?cheguei. - Jey?- ela fala com o olho fechado, trocando meu nome com o do meu irmão. - Não omma é o Christian. - Ahh, você está bem filho?- fala finalmente abrindo os olhos. - Estou, olha o que e trouxe pra você. - Roupas? pra que roupa? eu nem saio dessa casa terrível - fala desanimada. - Mas isso vai mudar, porque a senhora vai finalmente aceitar sair comigo. - Eu não vou sair, la fora é perigoso filho.... eu não vou, não vou - fala ficando nervosa. - Calma omma, se você não quiser não precisa... mas vamos pelo menos experimentar? - Vou me arrumar pra ficar sentada nessa protona? não precisa filho. - Omma, olha pelo menos as roupas. - Ooo são bem bonitas, seu irmão iria amar...quem escolheu? você? - Não... foi uma amiga - falo meio inseguro porque conheço muito bem minha mãe. - Que amiga é essa? cuidado com quem você anda Christian... eu quero conhecer essa amiga, você não tem amiga Christian lee. - É so uma amiga... não precisa, você não vai se arrumar? - Não filho, eu estou bem aqui. - Sabe quem vai vim aqui? - O jey? - pode passar milhões de anos e ela ainda vai achar que o Jey vai ressuscitar e voltar. - Não Omma, o Guilherme - vi o semblante dela murchando. - Eu gosto do Guilherme - o Guilherme é o único que entra na minha casa e sabe da existência da minha mãe. Conheci o Guilherme quando fui "transferido" pro Brasil, porém o Guilherme não faz parte da gangue... mas ele conhece a gangue inteira e hoje nos tornamos amigos. (...) - Uau que gata - o Guilherme chega ja falando com minha mãe que ja está arrumada - isso tudo so pra mim? - Eu toda velha, toda feia... para. - Você se escutou?... a mulher mais linda do mundo está aqui na minha frente e olha o que eu trouxe pra ela - ele me aparece com um buquê enorme, das flores favoritas da minha mãe. - O jey sempre trazia um florzinha dessa toda vez que voltava da escola, la na Coreia - fala e esboça um leve sorriso pro lado, sem mostra os dentes claro... isso é o máximo que ela consegue. Ela pega o buquê da mão do Gui e vai pra dentro... provavelmente achar um vaso pra colocar. - Iai como ela está? - o Gui pergunta encostando do meu lado. - Ah cara desse jeito ai, ela so esboça algum pique de felicidade ou empolgação quando o Jey é citado ou lembrado. - Psicólogo nem pensar né? - n**o com a cabeça. - Mas eu vou da um jeito, ela não pode viver dessa forma pro resto da vida que a resta,eu não aguento mais ver ela nesse estado... e você em que cara é essa? brigou com a Aisha? - Ah você sabe como é... cara e agora a gente não está mais brigando e esse é o m*l de tudo. - Você acha que vocês podem... - Não cara, acho difícil. - Você tem certeza? - Ih cara nem começa... vamos logo vai - fala todo nervoso e dou risada. - As crianças não era pra está com você hoje? - Era mas a Aisha resolveu sair com elas. - Vamos, saldado apaixonado - falo e ele da um t**a na minha nuca. Nos despedimos da minha mãe, que estava mais concentrada em cuida das novas flores dela do que na gente. - E você e aquela menina em? - Ele pergunta enquanto pegamos a moto. - É complicado né, e a Flora também não entende muito... ela ta desconfiada pra crlh. - Lógico, eu também estaria... ela ta no escuro cara, você tem que ter paciência... vamos naquele lugar la hoje? - Não sei cara, eu não estou conseguindo ficar com ninguém depois que conheci a Flora. - Ah e eu sou o saldado apaixonado? você ta de quatro mesmo pro essa menina né? - dou uma risada meio sem graça - vou respeitar seu momento apaixonado - fala no tom de brincadeira. - Larga de papinho de marica e vamos logo. - Você ta preparado? - ele pergunta. - Eu aprendi a está sempre, hoje vai ser so um dia. - Você virou a frozen mesmo né? - acabo dando risada, o Gui apesar de ser bem carrancudo, ele consegui fazer dos momentos tensos engraçados.
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