POV CHRISTIAN
- Omma?cheguei.
- Jey?- ela fala com o olho fechado, trocando meu nome com o do meu irmão.
- Não omma é o Christian.
- Ahh, você está bem filho?- fala finalmente abrindo os olhos.
- Estou, olha o que e trouxe pra você.
- Roupas? pra que roupa? eu nem saio dessa casa terrível - fala desanimada.
- Mas isso vai mudar, porque a senhora vai finalmente aceitar sair comigo.
- Eu não vou sair, la fora é perigoso filho.... eu não vou, não vou - fala ficando nervosa.
- Calma omma, se você não quiser não precisa... mas vamos pelo menos experimentar?
- Vou me arrumar pra ficar sentada nessa protona? não precisa filho.
- Omma, olha pelo menos as roupas.
- Ooo são bem bonitas, seu irmão iria amar...quem escolheu? você?
- Não... foi uma amiga - falo meio inseguro porque conheço muito bem minha mãe.
- Que amiga é essa? cuidado com quem você anda Christian... eu quero conhecer essa amiga, você não tem amiga Christian lee.
- É so uma amiga... não precisa, você não vai se arrumar?
- Não filho, eu estou bem aqui.
- Sabe quem vai vim aqui?
- O jey? - pode passar milhões de anos e ela ainda vai achar que o Jey vai ressuscitar e voltar.
- Não Omma, o Guilherme - vi o semblante dela murchando.
- Eu gosto do Guilherme - o Guilherme é o único que entra na minha casa e sabe da existência da minha mãe.
Conheci o Guilherme quando fui "transferido" pro Brasil, porém o Guilherme não faz parte da gangue... mas ele conhece a gangue inteira e hoje nos tornamos amigos.
(...)
- Uau que gata - o Guilherme chega ja falando com minha mãe que ja está arrumada - isso tudo so pra mim?
- Eu toda velha, toda feia... para.
- Você se escutou?... a mulher mais linda do mundo está aqui na minha frente e olha o que eu trouxe pra ela - ele me aparece com um buquê enorme, das flores favoritas da minha mãe.
- O jey sempre trazia um florzinha dessa toda vez que voltava da escola, la na Coreia - fala e esboça um leve sorriso pro lado, sem mostra os dentes claro... isso é o máximo que ela consegue.
Ela pega o buquê da mão do Gui e vai pra dentro... provavelmente achar um vaso pra colocar.
- Iai como ela está? - o Gui pergunta encostando do meu lado.
- Ah cara desse jeito ai, ela so esboça algum pique de felicidade ou empolgação quando o Jey é citado ou lembrado.
- Psicólogo nem pensar né? - n**o com a cabeça.
- Mas eu vou da um jeito, ela não pode viver dessa forma pro resto da vida que a resta,eu não aguento mais ver ela nesse estado... e você em que cara é essa? brigou com a Aisha?
- Ah você sabe como é... cara e agora a gente não está mais brigando e esse é o m*l de tudo.
- Você acha que vocês podem...
- Não cara, acho difícil.
- Você tem certeza?
- Ih cara nem começa... vamos logo
vai - fala todo nervoso e dou risada.
- As crianças não era pra está com você hoje?
- Era mas a Aisha resolveu sair com elas.
- Vamos, saldado apaixonado - falo e ele da um t**a na minha nuca.
Nos despedimos da minha mãe, que estava mais concentrada em cuida das novas flores dela do que na gente.
- E você e aquela menina em? - Ele pergunta enquanto pegamos a moto.
- É complicado né, e a Flora também não entende muito... ela ta desconfiada pra crlh.
- Lógico, eu também estaria... ela ta no escuro cara, você tem que ter paciência... vamos naquele lugar la hoje?
- Não sei cara, eu não estou conseguindo ficar com ninguém depois que conheci a Flora.
- Ah e eu sou o saldado apaixonado? você ta de quatro mesmo pro essa menina né? - dou uma risada meio sem graça - vou respeitar seu momento apaixonado - fala no tom de brincadeira.
- Larga de papinho de marica e vamos logo.
- Você ta preparado? - ele pergunta.
- Eu aprendi a está sempre, hoje vai ser so um dia.
- Você virou a frozen mesmo
né? - acabo dando risada, o Gui apesar de ser bem carrancudo, ele consegui fazer dos momentos tensos engraçados.