IRMÃS BENNETT PART 1

SEGREDOS

POV FLORA

Eu nem conseguir dormir direito de tanta raiva do Christian, isso sempre acontece comigo... eu acho que vai dar certo e da tudo errado no final.

E novamente a Flora dedo podre ataca.

- Que cara é essa em criança? - minha mãe pergunta.

- Ah mãe tive um encontro m***a ontem.

- Oxe, com o bonitão?

- Sim, bonitão mais m*l caráter.

- O que aquele filho de cachorra manca fez? - minha mãe faz uma cara péssima, até daria risada se não estivesse frustrada.

- Ele é casado ... eu acho.

- É o que? Que filho da puta... mas ele parecia ser tão certinho, todo bonitinho.

- Lucifer também era bonitinho - a Lua chega falando.

- Ai que saco viu, não tenho sorte nunca.

- Não pode nem dizer que é por ser bonito, porque até os feios que você pega são fdp - acabo dando risada da minha própria desgraça.

- Eu vou trabalhar que eu ganho mais, que o Christian va a merda... tchau, amo vocês.

- Tchau meu amor, cuidado - minha mãe fala e me dar um beijo na testa.

- Tchau perfume floral, trás aquele chocolate porfavorzinho.

- Branco? - ela sinaliza que sim com a cabeça - ta certo.

Peço um uber pra não demorar muito, minha carteira de motorista ja está ficando pronta... minha mãe antes de ir quer que pelo menos a gente tenha uma carteira de motorista, vai que né.

- Bom dia, a Maya não vem

hoje? - pergunto a Cida.

- Acho que não, ela vai descansar com a família dela.

- Ta certo, vou la dentro me trocar.

E la vamos nos de novo...

Hoje o dia foi pegado, eu nunca vi tanta gente em um lugar so...querendo a mesma coisa.

Vou passar na bombonière pra comprar o chocolate da Lua, os chocolates de lá são extremamente perfeitos.

Assim que estou saindo da loja e abaixo minha cabeça pra guardar o chocolate na minha bolsa, sinto meu corpo batendo em algo... levanto a cabeça e vejo que é o defunto do Christian.

- É o que?

- Podemos conversar?

- Não, eu não quero - vou sair de perto dele e o mesmo segura minha mão.

- Se a gente não conversar, você não vai saber e so vai ficar cogitando.

- Você vai falar o que? que estou louca e ouvir coisa?

- Não, que cogitou algo que você ouviu e achou que entendeu.

- Você tem dois minutos.

Entramos no carro dele e o cara de p*u começa a falar.

- Eu não sou casado, e não estava enganando você... e óbvio que eu tinha que atender aquela ligação, porque era algo importante e não podia ignorar pra ficar com você.

- Oi? Você não se ajudou muito, você continua sendo um b****a pra mim... se você tem outra pessoa, eu não quero ser a outra... você quer ficar com várias ok, mas pelo menos me respeita quando eu tiver com você, a gente não tem nada mais o respeito é

obrigatório - o celular dele toca de novo, vejo que ele quer atender... e pra mim ja deu.

- Eu preciso atender - aaaaaa fdp.

- Fica a vontade, e fica a vontade também pra ir a m***a tambem - bato a porta do carro de novo.

POV CHRISTIAN

Como é difícil conversar com a Flora... e ainda mais difícil quando eu não posso falar as verdadeiras coisas.

Me relacionar com alguém no nível namoro é muito pra mim, não vou chegar simplesmente e dizer: "oi, eu mato pessoas pra ganhar dinheiro" isso é impossível.

Ah Débora fazia parte da gangue, então era muito mais fácil... e so namorei ela na minha vida, o resto é so s**o e adeus... então necessariamente eu não preciso falar algo, eu invento qualquer desculpa... não vou ver nunca mais mesmo.

- Diz mãe - falo no telefone.

- Você vai demorar hoje? O nosso filme ja vai começar - ela quer assistir o mesmo filme umas 10 vezes, todo dia o mesmo filme... isso porque era o filme favorito do meu irmão, quando ela faz isso eu sei que ela ta com saudade dele, e essa é a forma que ela encontra, pra manter ele "vivo".

- Não vou demorar não, a senhora quer alguma coisa do mercado?

- Traz doce de amendoim - ela pede e nem come... ela faz de tudo pra viver como se o Jae ainda estivesse aqui, ela se n**a até hoje que aquele dia existiu.

- Ok, estou chegando - ja tentei levar ela em um psicólogo mais ela se n**a.

♡♡♡

- Omma? Cheguei.

- Você trouxe? - faço que sim com a cabeça - então me dar ai que vou colocar no vaso.

Ela tira o doce do pote, coloca em um vasinho menor de sobremesa e pega 3 colheres.

Ela coloca o filme... não passa 4 minutos e na cena mais alegre e engraçada do filme vejo ela chorando baixinho.

Eu não fui criado com afeto e carinho, então eu não sei demostrar carinho por alguém quando eu realmente sinto... nesse momento eu não sei como reagir, então basicamente eu não faço nada.

Depois de alguns minutos, menos de 20 vejo que ela dormiu... ela fica sentada nessa protona de frente pra Tv o dia inteiro... eu tento não abalar meu psicológico mas é difícil.

Ver minha mãe se entregando a tristeza é lamentável... e cada que ela se joga nessa escuridão, sinto que ela está me puxando junto.

Pego ela no colo e vou colocar ela no quarto dela... espero que ela durma bastante, o que ela não vem fazendo por muito tempo.

Vou tomar banho e ir atrás da Flora, oh mulher que parece que vem com um feitiço... se fosse outra eu ja tinha ligado o f**a-se e não estava nem ai, mas ela eu me incomodo de saber que ela me acha alguém h******l, mesmo que eu não consiga simplesmente chegar e falar abertamente da minha vida... eu so queria ela perto de mim, sem um interrogatório.

POV FLORA

Chego em casa tomo banho e vou pro bar da minha mãe... tenho nada pra fazer mesmo.

- Será por isso que está parecendo que vai chover? - minha mãe fala tirando onda com minha cara.

- Engraçadinha ... cadê o lua?

- Ta la dentro.

- Ta se escondendo do amigo professorzinho dela é?

- Não, foi la dentro pegar mais pratos.

- Que foi que meu nome ta rolando

ai? - a Lua aparece com a mão cheia de pratos.

- Toma seu chocolate.

- obrigada, te amo.

- Flor? - escuto alguém me chamar de longe e so uma pessoa me chama assim...

- Oi Jef - falo me encostando no muro do bar.

- Vem cá - fala me puxando pro lado do bar que é mais reservado - pra

você - me dar uma rosa.

- Do nada? Obrigado - vejo que ele ta chegando mais perto.

- Você é muito linda - ele ta cada vez mais perto.

- Jeffinho nã... - ele me beija, tento resistir no começo... mas me deixo levar e acabo retribuindo o beijo.

- É sério? - olho pro lado pra ver de quem é a voz, e vejo o Christian com a cara nada boa me olhando.