Um mes depois...
Aquelas um mês foi pior que já tive em anos... Meu orgulho não permitia que eu ligasse para o Carlos e ele não parecia se importar em como eu estava. Então me foquei nos meus estudos e no the sims, deixando meu telefone bem distante de mim. Estava tão distraida que nem notei minha irmã chegar perto da escrivaninha , Valéria toca em meu ombro quase me fazendo saltar.
—Ai que susto , Valéria! — digo colocando minha mão no peito , assustada — O que é?
—Seu telefone está tocando — responde Valéria, séria. Ela estende o telefone em minha direção e no visor o nome do Carlos aparecia. Meu coração dispara, sinto minhas pernas tremendo igual vara verde, tenho medo de atender e ele destruir as minhas expectativas. Sei que deixei bem claro que era para me ligar quando ele estivesse solteiro. Minha irmã sacode o meu celular , impaciente — vai atender ou não?
— Vou sim — respondo arrancando o telefone das mãos da minha irmã. Respiro fundo e atendo — Alô?
— Dália... Quer sair comigo?— pergunta Carlos , nervoso.
— E a sua noiva? — pergunto , orgulhosa.
—Não... existe ... mais ...noiva — responde Carlos bem devagar. Repiro aliviada, mas não digo nada — Se quiser me encontrar , estarei te esperando na Praça Espanha.
A ligação fica muda e fico pulando de felicidade. Dessa vez eu escolho uma calça mais justa preta e uma blusa branca. Não queria me arriscar em me arrumar toda e ficar a ver navios. Saio de casa sem me importar de avisar meus pais , sinto que não posso perder muito tempo.Pego o metrô , nervosa. E se eu chegar lá e for mentira? E se ele levou algum amigo? E se ele só quer me usar como ombro amigo? Balanço minha cabeça , me recusando a pensar naquelas coisas negativas. Eu conquistei o Carlos , sei disso, sinto isso em cada parte do meu corpo.
Desço do trem e corro em direção à praça. Fico nervosa quando não consigo encontrá-lo. Olho para vários homens que passam , então caminho em direção a fonte , cabisbaixa. Talvez ele já tivesse ido embora... pelo menos era o que eu achava até encontrar Carlos sentado na beira da fonte. Sinto-me aliviada ao vê-lo.Caminho mais rápido, sorrindo. Ele me vê , sorri de volta e se levanta se aproximando.
— Oi , Dália... — diz Carlos , nervoso. Ele não me toca, nem se quer me abraça, apenas aponta para fora da praça dizendo —Já almoçou? Eu escolhi um ótimo restaurante brasileiro para gente ir...TN... se você quiser.
—Aceito — digo admirando seu rosto.
— Você prefere ir de metrô ou de táxi?
—Táxi — respondo, sorrindo.
Caminhamos para fora da praça sem trocarmos uma palavra se quer. Enquanto esperávamos o Táxi, Carlos começou a falar demais, mostrando estar bem nervoso. Ficava mais quando me olha, o que é um bom sinal para mim. Mas eu não estava nem aí para o fato dele ter terminado porque sua noiva estava grávida do vizinho, sendo que eles nunca transaram , muito menos que isso aconteceu há duas semanas , que ele não conseguia se concentrar no trabalho... Então por impulso , chego mais perto e digo:
—Por que você não cala a boca e me beija logo?
Seus olhos quase saltarem de seu rosto diante da minha pergunta. Ele me puxa par ajunto dele, passa seus braços pela minha cintura e me aperta , enquanto seus lábios tocam os meus , intensamente. Sinto minhas pernas bambearem, perco a noção de onde estou. Definitivamente , é o melhor beijo que já recebi na minha vida. Ele se afasta dos meus lábios , então eu gemo baixo , fazendo Carlos sorrir. Então o táxi chegou e entramos, ele segurou a minha mão , mas não disse nada até chegarmos ao restaurante.
Pegamos uma mesa do lado de fora para admirarmos a beleza local enquanto tomávamos uma capirinha esperando os nossos pratos chegarem. Conversamos sobre coisas banais. Almoçamos e então decidimos caminhar pela região. Durante a caminhada decidimos conversar sobre nós , nossos planos para o futuro... Então Carlos passa o braço pelos meus ombros e diz:
— Eu não quero um relacionamento sério. Nada contra você, mas eu acabei de sair de um relacionamento de três anos e você sabe o que aconteceu. Não quero passar pela mesma coisa, e depois descobrir que era mentira. Então eu acho melhor a gente só ficar e mais nada.
—Você pode não acreditar , mas nós vamos casar— profetizo , séria. Eu sei que irei me casar com ele, mesmo ele dizendo aquelas palavras.
Carlos ri da minha carae me dá um beijo na testa dizendo:
—Dália, minha doce Dália. Deixe que o tempo decida isso... vamos aproveitar o agora , está bem?
Balanço a cabeça e o beijo, ele prontamente corresponde.Ele me agarra e começamos a dar uns amassos ali mesmo. Só amassos e carícias,durant eum bom tempo. Meu telefone toca e sei que são os meus pais loucos atrás de mim. Ele toca o meu rosto e diz:
—Você precisa ir embora.
—Sim, mas a gente vai se ver novamente? —pergunto ,curiosa testando Carlos. Preciso saber o que realmente se passa na mente dele.
— Vamos marcar quando tivermos tempo , okay ? — responde Carlos, como eu imaginava , evasivo.
Volto para casa e minha família já tinha saído, o que me dá tempo para pensar na tarde de hoje. Meu sexto sentido nunca falha , sinto que se eu não insistir , não irei vê—lo nunca mais. Eu tinha vencido uma batalha , agora falta a guerra. Preciso conquistá-lo de vez, para que ele me peça em namoro. Depois ficaríamos noivos e finalmente estaria casada com ele. Então noto que eu realmente estou apaixonada por ele, como nunca estive por ninguém e isso me dá forças para seguir com minha missão: Casar com Carlos Salazar.
***
No dia seguinte enviei uma mensagem para ele perguntando que horas ele ia almoçar e onde. Ele me responde que ia almoçar em casa as 13:30, perfeito para o meu plano. Então eu tive de calcular o tempo de sair da escola e encontrar com ele em seu serviço, eu saio da escola as 13:00 então tenho somente meia hora para encontrá—lo e arriscar tudo o que tinha para conquistá—lo. Nem consigo me concentrar na aula pensando em meu plano ,pois há o risco enorme de mesmo eu fazendo isso ele manter sua posição e não querer nada comigo. Aí não teria mais nada o que eu pudesse a fazer e ser impotente não é bem minha posição favorita.
Mal toca o sino e eu já estou correndo para o portão de saída. Pego o metrô e fico olhando meu relógio , minuto a minuto. Praticamente empurro as pessoas à minha frente para poder passar. Corro as últimas quadras que faltam para chegar ao serviço de Carlos. Quando viro a esquina do seu serviço ele já está saindo, corro em sua direção e seguro em seu ombro. Carlos se vira e me encara assustado.
—O que está fazendo aqui, Dália? — pergunta, surpreso.
—Eu... vim te fazer uma surpresa— digo ofegante. Eu me ajeito e sorrio para ele — Eu tenho uma surpresa para você.
—Além dessa? — pergunta Carlos , curioso.
—Sim— respondo ,mordendo os meus lábios. Seguro em seu braço e caminho ao seu lado — Vamos almoçar, estou faminta. E quero provar sua comida.
—Tudo bem —responde Carlos sorrindo.
Chegamos na casa dele que é bem arrumada para quem mora sozinho.Ele me leva direto para a cozinha e começa a preparar o almoço.
—Então , qual é a surpresa— pergunta Carlos,curioso.
—Só depois do almoço — respondo mordendo meus lábios.
Ele nem come direito a comida, na verdade nem eu , ambos estamos ansiosos para que o almoço termine. Enquanto ele vai se arrumar para o serviço , coloco a louça na máquina e vou para a sala. Olho para o relógio e sei que tenho apenas 20 minutos para fazer ele mudar de ideia sobre o namoro. Assim que ele entra na sala bato com as mãos no sofá , o fazendo sentar ao meu lado. Sento no colo dele e toco seus cabelos, não acredito que estou com ele ali, diante dos meus olhos. Respiro fundo , preciso focar no plano.
— A minha surpresa tem uma condição: se depois do que acontecer hoje você não quiser mais sair comigo, eu te deixo em paz e nunca mais te ligo ou envio mensagens. Porém se você gostar dos meus argumentos terá de considerar a questão do namoro.
Sem esperar uma resposta de Carlos, eu o beijo intesamente. Beijo seu queixo, pescoço e vou descendo até ficar de joelhos na frente dele. Ele se arruma no sofá ,surpreso. Confesso que também estou surpresa com a minha audácia. Abro o zíper da sua calça e ele está me esperando ereto. Sorrio para ele e lambo de cima e pra baixo com apenas a ponta da minha língua. Depois começo a chupar com gosto. A cada sugada , sinto Carlos estremecer. Ele toca os meus cabelos, segurando enquanto segue o ritmo da minha cabeça. Olho para ele mais uma vez, o que o faz gemer. Minha mão o masturba , enquanto a outra acaricia seus testículos. Passo minha língua pela sua glande, como se eu estivesse chupando um sorvete. Lambo sua glande ao mesmo tempo que o masturbo.
Olho para o Carlos , vendo sua expressão de prazer, então acaricio seus testículos com minha língua. Faço uma suave sucção com a boca , o fazendo gemer de prazer. Depois, subo lentamente e colocando seu pênis todo em minha boca. Conforme sinto a ereção de Carlos e sua a excitação, mais aumento o ritmo. Ele puxa meu cabelo com mais força, urrando de prazer...Então ele se enrijece tudo gemendo alto ,mostrando de fato que estava a muito tempo sem saber o que era aquilo. Ele goza e para sua surpresa engulo sem receio. Vou ao banheiro enquanto ele se recompõe no quarto. Aquele foi o meu todo ou nada e sei que estou nas mãos dele agora.Quando saio , ele está sentado no sofá ainda desnorteado com tudo o que aconteceu. Eu paro em sua frente e digo , meiga:
—Você tem uma semana para pensar no assunto e me dar uma resposta definitiva.
Caminho até a sua porta e vou para minha casa, pensativa. Fecho meus olhos rezando para que ele reconsidere e fique comigo , pois eu não sei mais viver sem ele.
Cheguei em casa e agi como se nada tivesse acontecido. Não contei nem para a minha irmã o que eu tinha feito, mas ela sabe que tem algo errado, pois decido não jantar. A minha sorte é que ela não me pergunta nada a respeito. Estou quase dormindo quando meu celular celular toca: Carlos aparece no visor. Atendo apressada , com o meu coração na boca. Não acredito que ele já tinha a minha resposta:
—Olá , Carlos — digo tentanto mostrar tranquilidade.
—Olá , Dália —responde Carlos , nervoso — Eu estou ligando para avisar que... eu vou aceitar sua proposta.
Duas semanas depois ele veio até a minha casa e me pediu em namoro para o meu pai. Venci a batalha...