Capítulo 5

4627 Words
Ian Narrando. Eu batizo esse capítulo com o título de Choque de Realidade, papo cabeça, Alerta de Spoilers: Pá na cara. Muito bem, vamos recapitular toda minha vida.  Eu era apenas um cara que mamava nas t***s do dinheiro de meu pai, não fazia nada de minha vida, tinha um diploma admninstrativo que meu pai sempre rejeitou e insultou dizendo que não era necessário. José Ricardo era meu irmão mais novo, e também eu tinha uma certa rraiva dele pois era o preferido do papai, Ele se encantou por uma não donzela chamada Laura, até ai tudo bem, Me afastei dele na época por conta de raiva pois meu pai não parava de elogiar o fato dele ir se casar e eu continuar solteiro. Continuando, Descobri que a Laura era uma v***a e fiz ela falar tudo no dia do casamento no altar, ela havia manipulado meu irmão acusando de estupro, e desde então meu irmão que antes era legal, apesar de nãos er como eu, ele era mais solto expotâneo, Mas depois que a vaca ruiva apareceu ela estragou meu irmão. Ele se casou de forma arranjada com uma jovem chamada Ana Lúcia, qual eu tracei porque infelizmente ela era deliciosa. Me arrependi profundamente disso e pedi perdão, tentei me matar mas falhei, José me deu um p**a susto e então não me matou. Em seguida eu me apaixonei por uma prostituta chamada Leidiane, qual usava codinome de Lola, eu iria a tirar daquela vida mas infelizmente o destino foi c***l onde ela morreu assassinada na porta do bordel. Isso é de minha vida, pulei a parte em que a Ana foi acusada injustamente de traição pois havia sido estuprada pelo meu tio, Eu estou indo rapido de mais? Em resumo, Eu juntei Ana e José novamente, e estava indo tudo bem eles decidiram fugir para um lugar ainda mais isolado ou como diria minha ''amada'' mãe, onde judas perdeu as botas. Eu fui cruelmente obrigado a ir junto, pois caso minha mãe voltasse ela iria querer saber onde José estava e caso eu disesse corria o risco de ser internado a força e ser vitima de uma lobotomia. É, minha mãe e meu pai já ameaçaram isso diversas vezes porém eu fui salvo por José, então eu devia isso a ele, um choque de realidade. Após uma curta diversão com Ana no quarto, eu me peguei pensando, era mesmo isso que eu queria?  Não! Ela estava gerando meu sobrinho e quando ele ou ela nascesse eu não queria ver e pensar naqueles p****s, naquele corpo..e que corpo. Enfim.  Chamei José para o quintal, especificamente para área de serviço, haviamos comprado algumas coisas legais para a casa, algumas inchadas, pás, remédio para plantas, adubo. me perguntei se era itens perfeitos para enterrar um cadáver, mas preferi guardar isso apenas para mim. —  Ah, como está a Aninha? - Perguntei então segurando uma pá de plastico, eventualmente usada para pegar folhas, acreditei nisso. —  Ela está bem, acabou adormecendo um pouco, porquê? - Questionou Ricardo, então eu sorri para ele segurando a pá e apenas a batendo contra minha própria mão. —  Nada, preucupação e a propósito, Qual a merda do teu problema na cama? - Fui direto ao assunto. Veja bem, Eu e José já fizemos isso diversas vezes, Ele é todo certinho, é um bom homem mas também não era nenhum santo, na faculdade de medicina eu sabia que ele ia em orgias e algumas coisas travessas pois até eu ia junto. Ele sempre foi mais ''gentil'' mas aquilo que eu vi não era meu irmão.  —  Como assim, que problema? - Questionou ele de volta. —  Travado! Você está travadoo, quieto, sem pegada, cadê aquele fogo, aquela dominação que você tinha? Se lembra na faculdade quando saia para beber e eu ia junto? José eu já vi você f***r, você não era assim. - Falei um tanto indignado. —   Olha, Primeiro que minha esposa foi vítima de abuso, ela está com a i********e doendo, e segundo que eu...  Eu sempre fui assim. —  Não não não você não era assim. - Começamos a discutir. Sim José sempre foi esse cara carinhoso atencioso mas eu estou me referindo à sexo! Nisso ele era um garanhão, então eu fiz uma pergunta  me lembrando da giboia vermelha. —  A cascável.  —  O que? - Disse ele.  —  Quando você começou a sair com a cascável vermelha você começou a mudar, tava apaixonado ai disse ''não vou mais a bordel to em compromisso'' tudo bem ai eu lembro que nos afastamos cada vez mais, PORÉM foi ai você foi acusado de estuprar aquela mulher horrível que nem eu teria coragem de por o meu p*u nela, mas aí mesmo depois do termino você não quis mais partilhar momentos, foram três anos, Você não ia mais a festa, se fosse beberapenas e não partilhava mais mulher, queria tudo apenas sozinho.  —  Eu te odeio. - Disse José mas então antes que ele saísse eu o segurei o trazendo para o quinta.  — Não você não me odeia, e se sente antes que eu use essa pá devidamente na sua cabeça. - Ele revirou os olhos, sentou-se em um banco então ficou me olhando. — Fale, to te ouvindo.  — Não, sem essa de '' To te ouvindo'' Eu que vou dizer isso, Eu que quero te ouvir. Ricardo você é um cara bom, não precisa se travar na cama por ter medo. — Não tenho medo. - Disse ele virando o rosto. — Sim você tem medo, porque você sempre foi o cara certinho, você sempre tentou não vacilar, mas depois da Laura você mudou, ficou assim robôtico sua bondade é tanta que chega a irritar, por isso foi vítima da Laura, da Mamãe e agora diz que não dói e chama a mim para dormir com sua mulher  — Eu não ligo. - Disse ele começando a bater os pés no chão. — você liga sim, você se magoa, mas você tem tanto medo de ser r**m para alguma mulher que força algumas coisas que estão te machucando. — EU LIGO OK?! - Ele gritou então eu obtive  a resposta que eu queria. — Eu fiquei muito mágoado com a Ana quando me traiu, Mas ela é doente, ela fez impulsivamente, eu sei que você não a ama nem ela sente isso por você. por isso que eu apesar de magoado, ainda quis ela de volta.  — ótimo estamos começando a conversar. - Falei puxando outro banquinho  —  E você tem razão, Sobre a Laura. - Ele então ficou caminhando na áre a de serviço, segurando uma pá de ferro, então me levantei e fiz ele trocar pela pá de plástico. —  Ótimo está começando a ficar sóbrio. Fala, desabafa. —  Eu amava a Laura, Ian você não tem ideia de como eu me esforcei pra ser gentil com ela, virei um t**o apaixonado, respeitando ela e limites, pra tudo no final ela...dizer pra todo mundo que eu a estuprei sendo que poucas vezes trocamos um maldito beijo. - Não sei o que deu no Ricardo, mas ele socou a parede, finalmente estava desabafando algo que estava em seu peito a séculos, mas ele não parou de falar. —  Depois disso, o pai dela me olhando com aquele olhar de julgamento, todos da família dela me acusando, me xingando...eu...simplesmente entrei numa espécie de bolha...uma bolha tão estúpida, que acabou virando um concreto. Não consegui ser eu mesmo com nenhuma mulher, pois eu...tinha medo de machucar. - Certo, muito dramático, mas ele precisava disso, respirando fundo  ele chorava um pouco, dando outro soco na parede. —  Isso, Continua, O que a Laura é? - Questionei atiçando. —  Ian, porque isso agora? - Ele me olhou se virando pra mim, fazendo uma questão. —  O que a Laura é? Responde que depois eu digo. - Ele então enxugou um pouco as lágrimas e cruzou os braços. —  Laura é uma vagabunda imunda que eu odeio do fundo do meu coração, e não existe mulher mais podre que ela, se existe eu não quero conhecer. - Certo era tudo o que eu queria ouvir. —  Agora porquê isso? —  Certo eu vou responder. - Então eu me aproximei dele,s soltei a pá então peguei uma de plástico. —  Quando um homem chama outro homem para dormir com sua esposa existem quatro razões. A primeira: Menage. A segunda, ele tem problema de ereção e quer fazer a esposa feliz.  A terceira Ele tem desejo em ver a mulher transando com outro homem e quarta e última: ta com um baita problema mental. - Ele pareceu me ouvir com atençao então usei a pá tacando em sua faca o derrubando. —  p***a! - Gritou ele então após cair sentado ele passou a mão na face.  —  Como eu sei que você não sente prazer em ver a Ana sendo tocada por outro, e também não tem um problema em ter o p*u duro e fazia séculos que não sugeria uma transa a três eu fiquei pensando que isso é o problema mental, mas claro que eu só pensei nisso depois que saímos do quarto. Agora que se sente melhor maninho me escuta com muito carinho. —  Me agaixei perto dele passando a mão em seus cabelos. —  Ouça seu irmão mais velho: Trate sua mulher como ela gosta de ser tratada na cama,seja você mesmo e destrave, A Ana te ama se não gostar de alguma coisa que você faça, ela vai te dizer com certeza. Se quiser te dou umas dicas eu tenho um diário aqui guardado das transas que eu tive.  Eu sei, eu mereço o título de super irmão. Eu fiz isso pela Ana, eu gostava dela, mas não tinha amor, era mais uma amizade, nossa quimica na cama era incrivel, mas mesmo assim ela não era a mulher para mim nem eu o homem para ela, pois se um dia houvesse a possibilidade de ficar juntos iria ser tóxico como a usina nuclear chernobyl. Então, eu com muito orgulho vos digo que foi assim que José Ricardo teve um choque de realidade, e a partir daquele dia a vida dele com Aninha só iria melhorar.   Nota: Chernobyl foi 40 anos depois. Mas ele está contando como se estivesse vivo atualmente. Como uma flor sente o frescor da água tocando nas pétalas, eu senti o frescor de um orgasmo que amoleceu todo meu corpo. Carinho, Luxúria, eu me senti bem após isso novamente, Eu acabei adormecendo depois dessa sensação. Um turbilhões de emoções após despertar. Pânico eu não havia sentido em nenhum instante em que fui tocada, a confiança me fez relaxar, porém eu ainda não estava totalmente bem. Dedilhei minha v****a, não estava doendo como antes,  porém ainda era desconfortavel me tocar. Mordisquei meus lábios levemente, então me levantei, abri a janela para entrar um pouco de ar. Eu me perguntava se aquilo iria se repetir novamente, após lavar as mãos no banheiro eu fui para a cozinha, Eu havia dormido tanto assim? O almoço estava pronto, A mesa já estava posta e José bebia um pouco encarando o irmão.  — Isso é crueldade Ricardo. Me dê um gole, por favor só um gole. - Pedia Ian. — Não. Eu estou saindo da bolha, como você mesmo sugeriu. - Falou José enquanto bebia cada gole da bebida lentamente.  — Mas não precisa ser assim comigo. Só um gole José Ricardo eu to te implorando! - Ele então se ajoelhava na frente de meu Zé, que então se levantou virando todo o copo, e foi na pia passando água para lavar. — Ian se você beber isso será uma recaída. e acho que você está exagerando um pouco, Levantai vai. - Ian então se levantou, então indo até a cadeira, eu estava na porta da coznha em silêncio apenas observando tudo até minha presença ser notada. —  Acordou priquito de diamante? - Eu fiquei levemente surpresa, eu falei isso uma vez em um momento intimo com Zé. Mas não dei tanta importância e fui então me servindo. —  Eu gostava mais de tu quando falava bem pouquin. - Falei colocando frango, arroz e feijão. aparentemente tudo estava com um cheiro bom e nada estava queimado. —  Meu caro priquito de diamante, ouça , tem coisa que precisa saber sobre mim. - Ele então estava espremendo limões em um copo colocando  junto água, e algumas colheres de açucar. —  Eu bebia todos os dias, não em grande quantidade para me deixar bebado a ponto de querer me matar, mas eu sempre coloquei uma dose ou duas de tequila, whisky, alguma coisa pra melhorar meu suco. e eu ficava calado para então não ter como sentirem meu hálito. Ou seja, eu estava sempre bêbado.  —  Mas...tu me disse que tava se recuperando, que bebia chá de Chica para melhorar. - Falei um tanto surpresa. —  Não menti, eu realmente tomei chás calmantes, eles me ajudavam a me manter mais calado, calmo e tranquilho. - Ele virou o copo de suco de limão, bebendo todo de uma única vez e depois suspirou. —  Ah...Precisa de mais limão. —  Zé? - Falei olhando para meu amado, que estava com a face um pouco vermelho, parecia que ele havia levado uma pancada ou batido a cabeça na parede, ele então se serviu mais um pouco da bebida enquanto olhava para Ian. —  Diga meu anjo. —  Que qui foi isso na sua cara? e porque tu ta bebendo? - Perguntei diretamente. — Ah, isso foi só...um momento entre irmãos. E cai entre nós meu amor só bebendo pra eu aturar Ian. - Fiquei um tanto confusa com isso, Ambos estava bem, porém um tanto estranhos. Após o almoço José estava no quarto, afrente de um espelho. Já haviamos lavado a louça, ele olhava para si, se analizando. Eu então ao entrar no quarto o abracei pelas costas pondo as mãos por de baixo de sua camisa.  —  Meu Zé vai ficar comigo o dia todin? - Perguntei assim animada, Ele colocou a mão sobre a minha e começou a fazer carinho. —  Sim, por um tempo até conseguir achar trabalho. - Eu passei a beijar suas costas, esfregando meu corpo ao dele enquanto falava, ficando até a ponta dos pés o beijando na nuca.  —  Oxe então vamo brincar um pouquinho que eu to toda acesa. - Falei com um tom de voz manhoso, fui subindo mais por de baixo daquela camisa branca, tocando meu amado, seu corpo era quente e eu só conseguia pensar em fazer por trás novamente.  José então se virou de frente para mim, ficou acariciando meu rosto levemente.  — Se lembra que no dia que eu te dei a penteadeira, eu disse que iria fazer algumas coisas e que sempre que não gostasse delas, era para dizer ''açucena''?  — Oxe, to lembrada sim. - Falei o olhando nos olhos, sentindo o carinho em meu rosto, ele então beijou minha testa levemente foi pondo seu corpo contra o meu até cair na cama, eu estava deitada com ele entre minhas pernas, Eu senti mais firmeza em seu toque, em seu movimento. Estavamos com o rosto um proximo do outro, Eu não via mais Eduardo, mas ainda estava desconfortavel com aquela posição. Coloquei ambas mãos no peito de meu amado e então virei meu rosto para o lado.   — Eita que...eu ainda num me sinto bem assim não.- Eu queria chorar, mas eu me segurei tanto que fechei os punhos. — E que tal assim. - Ele então disse segurando em meus quadris, me colocando sentada sobre seu colo e ele então sentado. Subi minha mão vagarosamente por cima de sua camisa até por em seus ombros, um tanto desconfortável. Era difícil para mim, eu sentia tanto desejo, mas havia ficado desconfortável para mim. Embora eu tivesse conseguido ao ficar de olhos vendados, porém não sei o que havia acontecido, talvez deixando a imaginação fluir me fez relaxar mais.  —  Um pouco melhor...- Falei dando um sorriso leve de canto, ele mordeu meu queixo o puxando um pouco e foi subindo até o canto de minha boca, após ouvir aquela minha resposta, Ele capturou com os dentes smeu lábio inferior dando uma leve mordida, então mudamos de posição de maneira brusca. Girou-me na cama, fiquei com os braços na cama e de cara para ela, eu estava de quatro e ele com as mãos sobre meus quadris, qual ele estapeou minha b***a e eu dei um longo suspiro. Ele tocou em meus cabelos com uma unica mão envolveu todos e repuxou para trás erguendo minha cabeça, e quando olhei para o espelho podia nos ver pefeitamente. Minha face corou e eu então apertei bem o lençol na cama. —  Então?  - Perguntou ele,  —  A-ahm....- - Eu iria pedir para ele bater em minha b***a novamente, então naquele instante eu senti meu estomago revirar. Me movi rapidamente pois vinha subindo rapido de minha barriga para minha garganta, Ele me soltou e fui então correndo para o banheiro. Vomitei todo meu almoço, podia ver que havia sido o frango.  fiz isso no vaso, de joelhos passando alguns segundo José entrou e fez carinho em minha cabeça segurando meus cabelos novamente, porém mais gentil, amarrando para trás enquanto eu vomitava. Isso que eu chamo de amor, um homem que não só puxa seu cabelo na hora de f***r, e sim que também segura quando se está doente, e vomitando, e no meu caso enquanto eu estava gravida. Eu pedi desculpas pois estraguei o momento, mas ele disse que era perfeitamente normal pois eu estava grávida. Após alguns minutos breves vomitando, fomos então para a Sala, Ian me deu uma revista qual era de armas. eu não entendia o porque ele me deu aquilo, mas eu fiquei lendo algumas partes qual eu não entendia. Sentia falta de meus livros de flores, de plantas, esses sim era minha praia. Enquanto tinhamos uma tarde agradável, uma visita um tanto inesprada chegou. Eu ia abrir a porta mas agora eu tinha uma empregada que não queria que eu me esforçasse. Minha última gravidez com a perda do bebê e essa se tornou bastante valiosa, eles faziam de tudo para que eu não me estressasse, porém eu sentia falta de fazer as coisas. Ian foi até o alpendre, eram de lá que batiam palmas. Aparentemente era Cleiton que nos convidou para um jantar na casa deles, disse que o avô queria conhecer e tinha uma propósta a nos fazer. Mas, o que iria acontecer nesse jantar? José Ricardo. Um jantar, m*l pensei eu que esse jantar poderia ser tão inusitado. Eu estava desempregado, após de tudo eu não poderia trabalhar em posto de saúde ou hospitais, isso me tornaria fácil de se encontrar pela minha família e como eu precisava de paz não faria isso. O restante da tarde fiz um chá para Ana, algo que ela tomasse que fizesse bem para os enjoous que passou a tarde sentindo. Tanto que ela acabou adormecendo. Fui então com Ian para o vasto quintal, eu não entendia muito de plantação, mas me lembro de Ana e seu pai terem comentado sobre isso, então limpados a terra, fiz alguns vasos para plantar verduras, uma área certinha para se plantar alguns legumes. Plantamos até um pé de goiaba no quintal. Havia algo em especial que eu queria arrumar apenas com a Ana, que era o quarto do bebê, mas fiquei tão ocupado que havia até esquecido. Ela vomitou, passou m*l, então a deixei descansar. Até então a hora do jantar. - O que acha que eles querem ? - Questionou Ian, adubando algumas plantas. - Não sei, disseram que queria tratar algo de nosso interesse, vamos aguardar para ver. - Respondi para Ian. Ambos colocamos camisa de botões azul escuro. Já Ana estava deitada ainda desarrumada, Ela não parecia tão animada. - Você está bem, meu cuscuz? - Perguntei então me aproximando. - Tô com entojo Zé, Quero ir não. - Murmurou ela abraçada com um travesseiro. - Oh minha flor, você disse que podiamos ir, por isso concordei. - Falei enquanto Ian segurava uma luminária com uma vela dentro. - Eu sei mas...- Ela estava tão fofa, abraçada com o travesseiro, Ian então colocou a luminaria sobre a comoda e puxou a coberta de cima da ana. - Anda, agora. Vá tomar banho, A gente vai nesse jantar. eu preciso fazer alguma coisa de noite ou você vai ficar me escutando reclamar disso. - Ela jogou o travesseiro na cara de Ian, então se levantou pegando uma vela e foi para o banheiro. - Precisava disso? - Perguntei olhando para Ian. - Viu? Ela vai. - Disse ele então saindo do quarto. Não demorou muito para Ana se banhar, eu a ajudei se arrumar. Colocou um vestido comprido rosa, do tecido que ela gostava qual ficava perfeitamente confortavel em seu corpo. A ajudei a escolher um perfume e beijei em seu rosto, como era perto trancamos então a porta, com uma luminaria em mãos fomos todos caminhando. A noite era escura e podiamos ver apenas as estrelas brilhando no céu, a lua ainda não havia nos presenteado com sua presença, Ao chegarmos então, Ana segurou minha mão, mas depois soltou e segurou em meu braço. - Que foi? - Perguntei olhando ela. - Vou deixar tu entrar sozinho ai dento não. -Soltei uma risada prazerosa, e antes de bater na porta Ian retrucou. - Querida se alguém vai ser assediado aqui será eu, eu sou mais bonito. - Disse Ian. - Oxe mas ela perguntou foi do p*u de Zé e não do teu. - Retrucou Ana. - Ei os dois parem, tenham modos. - Falei um pouco alto para que ambos calassem a boca. Cleiton abriu a porta para nós, então cumprimentamos. Ainda não sabiamos bem do que aquele jantar se tratava, mas fomos então até a sala de estar. O interessante, naquela casa havia luz eletrica, era bem iluminada então nos sentamos. Na sala havia um senhor de idade, que se levantou e nos comprimentou, segurou na mão da Ana e sorriu. - Que moça mair bonita. - Disse ele então segurando a mão dela e em seguida soltou, Ana agradeceu com um sorriso, então todos nos sentamos. Uma conversa breve, sobre terras, ele agradeceu por ter comprado a casa, questionei como a casa tinha luz e ele disse que tinha uma ligação com a energia da cidade vizinha, havia pagado muito mas valia a pena. Ana não se sentia muito bem, então foi para o alpendre da grande casa tomar um pouco de ar, o senhor então segurando uma bengala continuou a falar. - Então como cês já devem ter visto, Eu tenho dois neto, Francicleiton e a Antônia, mas a gente chama ela de...de toinha. - Ele falava animado porém com um pouco de dificuldade de se lembrar, mas continuava. - O Cleiton meu fí pegou ele quando era minininho pra criar, porque a muié dele não engravidava, már mermo assim ele é um bom rapaz e é da famía. Um tempo depois a muié dele engravidou, ai nasceu Tonha. Meu fí e a muié morreram num acidente, então meus neto que cuida de mim, dar terra. A Tonha casei ela novinha com um amigo meu, mar ele morreu... Vou sér sincero com cês. - Disse ele pondo a mão sobre a bengala e bateu ela no chão. - A Tonha é meio viçosa de mais, de mais, eu quero bem a minha neta num vou por ela fora de casa Mar ela tem se esfregado muito nos trabaíadôr daqui e isso num dá certo. - Troquei um breve olhar com Ian, não estavamos gostando de onde essa conversa nos levaria, Ian então que tomava uma xicará de café ficou olhando para o chão, o senhor continuou falando até então soltar. - Eu queria saber, se o seu Ian num teria interesse em casar com minha neta. - Bem direto, Ian então ao ouvir quase se queimou com o café, cospindo no ar, ele então olhou para Cleiton e depois para mim, bastante assustado. - C-asar Eu ouvi bem? - Questionou Ian. - É, o sinhor num é solteiro? - Questionou o velho. - Sou mas eu... - É invertido? - Questionou Cleiton. - Com seu licença eu preciso conversar com meu irmão, já voltamos. - Falei então fazendo sinal, fui com Ian até o Alpendre, Onde quando cheguei perto Ana estava de braços cruzados conversando com Toinha, ambas pareciam um pouco tensas mas Toinha sorria, elas passaram por nós e não disseram uma palavra a mais. - José eu não vou me casar arranjado. - Disse Ian me olhando. - Não to falando nada, Só pensei que algo não se recusa assim. Porque não aceita? - Eu não quero me casar com ela,. ela é doida. - Olha a gente vai entrar e vai dizer que você vai pensar nessa proposta, certo? - Disse para ele, então retornamos para dentro Ian que mais parecia um adolescente e conversou com seu Jurandir, dizendo que pensaria nessa proposta e veria as vantagens e desvantagens, seguindo fomos então jantar. O jantar era carne de porco assada, havia uma empregada servindo tudo. Ana sentada do meu lado, e ao lado dela estava Tonha, o idoso comia uma sopa, ele dizia que comer carne a noite não o fazia muito bem. Enquanto jantavamos, de maneira tranquila eu notava que Ana não estava muito bem, eu não sabia o que ela havia conversado com Antônia, mas ela parecia um tanto desconfortavel enquanto jantava, de vez enquanto ela sorria para mim. - Então Zé você é Médico? - Questionou Cleiton. - Sim, eu vou procurar fazer um consultório particular, nada tão caro ou exagerado, que seja acessivel para todos. - Doutor é...Que sorte a Aninha tem. - Falou Antônia então comendo. - Cleiton você pode me ensinar a usar inxada? queriamos fazer uma horta em nossa casa para quando der frutos podermos vender na feira. - Falou Ian olhando para Cleiton - Osh ajudo sim. Se quiser cê pode ir comigo vender as fruta, to precisando de gente para ir. - Parece bom. - Ian se animou, afinal ele tinha diploma em administração, ele entendia de negócios e de vendas. Tudo estava ocorrendo bem, quando estavamos perto de terminar, continuávamos a conversar até algo ocorrer. Aninha narrando. Voltemos um pouco no tempo. Fui a um jantar qual eu não estava nem um pouco animada para ir, devido a alguns enjoous e eu tambem preferia ficar em casa, enquanto José e Ian ficaram conversando com seu Jurandir, eu estava no alpendre pegando um pouco de ar para passar mais os enjoous. Era fresco e bastante agradável, eu então me apoiava e sorria sentindo a brisa, o vento frio das plantas e arvores. Arrumava meus cabelos um pouco e até que ouvi passos. - Boas noite Aninha. - Disse Tonha chegando perto de mim. ela usava um vestido comprido com estampa de flores, babado, algo simples mas ela estava bem arrumada. - Tonha...Boas noite...Eu num vi tu chegar. - Num tem problema, Que qui ce tem? ta alva- Ela perguntou, aparentemente preocupada comigo, eu então sorri um pouco tentando ser simpatica. - Tô com entojo, por causa do minino, olha que ainda nem criei barriga. - É...dizem que piroca grossa embuxa ligeiro. meu ex marido e os caba daqui tem tudo fino- falou ela então segurando no alpendre. - Olhe... - Eu me incomodei, ah como me incomodei, tentei respirar fundo e juntei as mãos. - Cê poderia parar de falar assim de meu marido? - Seja egoísta não Aninha, aprenda a dividir. - Disse ela me olhando. - Olhe escuta aqui...
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD