3- Paloma

3719 Words
Eu passei uma noite maravilhosa com Felipe, e ele ainda conseguiu me convencer a deixar o programa, a verdade é que depois de tudo que eu passei naquele sequestro eu faço qualquer coisa para me livrar da prostituição, e finalmente vou conseguir fazer isso com a ajuda de Felipe. Ainda estou surpresa por ele ter aceitado sair comigo depois de presenciar tudo que passei, eu sou uma garota de programa e ele tem razão quando diz que nenhuma de nós está segura nessa vida, ele foi tão gentil comigo ao me levar para o hospital, e chamar Paulo para me fazer companhia, o pobre coitado ficou apavorado quando soube o que tinha me acontecido, e informou ao novo dono da boate sobre o ocorrido. Mesmo reforçando a segurança e impondo critérios para os clientes que pode sair com a gente da boate, isso não garante que estaremos seguras, não garante que aquilo não vá se repetir pois não conhecemos ninguém, não sabemos com quem estamos saindo e em uma situação como essa, tudo pode acontecer. Sei que fui muito ousada em agarrar um oficial de polícia daquela maneira, ainda mais dentro de uma delegacia, mas eu não conseguia tirá-lo da minha cabeça, passei a semana inteira pensando nele e no quanto ele foi gentil comigo. Sei que ele só fez o trabalho dele ao me salvar, mas eu gostei dele, ele é um gato e além disso, senti uma sensação boa através do seu olhar e eu queria conferir isso, queria me certificar de que não estava enganada e não estava, ele também me queria, do contrário não teria aceitado o meu convite para sair, ou simplesmente não teria retribuído ao meu beijo daquela maneira tão possessiva. Mas enfim, passamos uma noite muitíssimo agradável e por mim eu ficaria um pouco mais, mas eu preciso voltar ao trabalho enquanto espero Felipe fazer algo por mim como prometeu. Não estou mais fazendo programas a uma semana, Paulo teve compaixão de mim e me deixou apenas no palco junto com outras meninas, mas ele avisou que isso seria apenas até eu me recuperar do susto que passei com o sequestro. Acordo com beijos pelas minhas costas sentindo o seu corpo quente colado no meu, seus beijos sobem para o meu pescoço me fazendo arrepiar de um jeito que não sinto a muito tempo. — Bom dia morena...! Dormiu bem minha gostosa...? Espero que sim porque está na hora de acordar, eu preciso sentir você mais uma vez antes de deixar você ir. — Sussurra no meu ouvindo enquanto se põe sobre mim, já se encaixando na minha i********e. — Ohhh Deus... Acordar assim é maravilhoso... Ohh delicioso Felipe... — Gemi sentindo ele entrar fundo em mim, mas lento o suficiente para me fazer estremecer tamanho é o meu t***o. — Eu posso te acordar assim amanhã de novo, basta você querer, morena... c*****o você é muito gostosa Adélia... Ohhh gostosa demais... — Sussurra no meu ouvido sem parar os seus movimentos, enquanto aperto o travesseiro com força já sentindo o meu orgasmo surgir. — Felipe... Felipe... Ohhh isso... Isso... Ahh eu vou gozar... Deus Felipe eu vou gozar... — Gemi descontrolada empinando mais a minha b***a e ele entra em mim com força. — Isso gostosa! Geme o meu nome vai...! p***a você é maravilhosa... Goza gostoso no meu p*u, Adélia...! Ohhh caralho... — Ele me penetra cada vez mais fundo e forte, beijando e chupando o meu ombro. De repente ele sai de mim me virando de frente para ele se pondo novamente sobre mim, me penetrando novamente, entrando em mim de uma só vez me fazendo quase perder o fôlego, me sinto cheia, completa. Felipe entra em mim com força enquanto avança na minha boca com um beijo faminto, abraço o seu pescoço e envolvo as minhas pernas na sua cintura, percorrendo minhas mãos pelas suas costas aproveitando ao máximo que posso o nosso momento junto, pois mesmo que ele queira me conhecer melhor isso não garante que vamos sair por muito tempo, afinal, sou uma garota de programa. — Goza morena...? p***a eu não vou aguentar me segurar mais... Ohhh p***a Adélia... Ahhh... — Ele desce a sua boca até os meus s***s sugando com força enquanto sinto o meu corpo tremer. — Felipe... Ohhh Felipe... Céus isso é perfeito... — Gemi de olhos fechados ao senti-lo gozar me levando junto nos entregando ao nosso t***o. Ele volta a me beijar com vontade, aquele beijo faminto que me estremece desde ontem, que me deixa de um jeito que não sei explicar. Ele me encara fixamente passando o seu polegar pelos meus lábios, me deixando ainda mais ofegante. — Vai sair para jantar comigo hoje...? Você já aceitou ontem, se lembra? — Pergunta ainda latejando dentro de mim, me encarando de um jeito tão intenso. — Felipe eu... Eu não sei se vou poder sair hoje, enquanto eu não me desligar da boate eu preciso voltar ao trabalho... Eu já passei essa noite fora, eu praticamente não trabalhei e eu vou ser cobrada por isso. — Vejo ele me encarar mais sério que o normal, Felipe sai de mim se sentando na cama enquanto tira a camisinha. — Vai continuar fazendo programa enquanto não sair da boate...? Vai continuar atendendo aos seus clientes, Adélia? — Questiona em um tom ríspido, me pegando de surpresa com isso. — Eu sou uma garota de programa, Felipe, e moro na boate, eu preciso dar rendimento a casa se eu quiser ter um teto para morar... Paulo já está sendo generoso o bastante deixando que eu fique apenas no palco até eu me sentir a vontade para voltar a atender, mas isso não vai durar para sempre e eu não sei quando você vai poder me ajudar... Enquanto eu não sair de lá esse é o meu trabalho, Felipe! — Também me sento na cama vendo ele se levantar pensativo, mas logo se vira me dando a visão do seu corpo perfeito. Meu Deus que homem é esse? Ele é tão lindo! — Tudo bem, eu te entendo... O problema é que eu prometi cuidar de você, prometi ficar de olho em você então eu preciso cumprir essa promessa... Então eu quero ser o seu cliente exclusivo... Quero ser o seu único cliente até você sair de lá, é só você me dizer o seu valor. — Dispara ainda me encarando sério, mas as suas palavras de um certo modo não me agradaram. — Eu não queria sair com você como meu cliente... Mas já que você faz tanta questão, eu vou conversar com Paulo e depois te falo. — Me levanto da cama a procura das minhas roupas e ele esfrega as mãos no rosto respirando fundo. — Adélia, não é isso eu só... — Tenta se justificar ainda parado no meio do quarto com o seu pênis ainda semiereto, me deixando sem jeito então o interrompo. Porque eu estou sem jeito? Eu já estou acostumada com isso! — Não precisa se explicar Felipe, Laura está preocupada comigo e pediu que você fosse a minha baba, eu já entendi não se preocupe... Eu posso tomar um banho antes de ir? É coisa rápida. — Termino de pegar as minhas roupas pelo chão e mais uma vez ele respira fundo. — Mas é claro que pode, fique a vontade mas a nossa conversa ainda não acabou... Eu vou usar o banheiro do quarto de hóspedes. — Diz ali parado com as mãos na cintura, mas passa a mão pelos cabelos em um movimento tão sedutor, que por um momento esqueci o que iria fazer. Balanço a cabeça rapidamente e me apresso para ir para o banheiro, fecho a porta ainda sentindo uma pontada estranha no peito, mas tento não me importar com isso. Tomo um banho rápido para não demorar muito e me visto ali mesmo no banheiro, saio do mesmo mas não tem ninguém no quarto, pego a minha bolsa e saio até a sala mas também não tem ninguém, então aproveito para sair sem ser percebida, não sei o porque estou fazendo isso mas quando dou por mim já estou no elevador. Desço até a portaria do prédio e saio em disparada para me afastar logo dali, dou sinal para o primeiro táxi que aparece e pulo dentro dando o endereço da boate. Foi uma noite perfeita, eu amei estar com Felipe mas eu não posso me iludir, não posso misturar as coisas e mesmo não cobrando pelo programa, ele sempre vai me ver como uma prostituta, todos os homens que sabem o que eu faço nunca vai me olhar como uma mulher comum, eu sempre serei Adélia, a garota de programa e não vai ser o Felipe, um oficial de polícia, um homem lindo desses que vai me olhar diferente. Não acredito em contos de fadas. Tento não pensar tanto nisso e foco em tirar aquele homem gostoso da minha mente, mas o problema é que eu gostei tanto de estar com ele que ainda sinto o toque das suas mãos na minha pele, ainda sinto o seu beijo faminto me tirar o fôlego, a lembrança do seu olhar intenso ainda me estremece. — Chegamos senhorita! — Saio dos meus pensamentos com o taxista me chamando. — Certo, obrigada senhor! — Agradeço entregando o dinheiro a ele e saio do táxi. Entro na boate e não vejo ninguém, as meninas ainda devem estar dormindo então vou direto para cozinha, também não tem ninguém então ligo a cafeteira para fazer um café, vejo um dos seguranças entrar com uma sacola generosa de pão e o mesmo me entrega, aproveito para fazer bastante café e preparar algumas outras coisas que as meninas gostam, não estou ralando como elas essa semana então elas merecem um café da manhã caprichado. Depois de alguns minutos ali na cozinha tomando o meu café, eu finalmente saio até o salão já indo em direção as escadas, mas Paulo me chama. — Adélia...! Bom dia, venha até o meu escritório, precisamos conversar. — Diz ainda bocejando de sono e eu vou na sua direção. — É sobre ontem à noite? Eu te avisei que não iria trabalhar, Paulo, era o meu dia de folga se lembra? — Me aproximo dele e o mesmo abre um meio sorriso me abraçando pelos ombros. — Relaxa gatinha, não é nada sobre ontem... Quer dizer, de certa forma é sim, já que tem um cliente ansioso para contratar os seus serviços... Você é mesmo boa no que faz. — Ele abre ainda mais o seu sorriso enquanto vamos para o escritório, mas estou confusa. — Como assim Paulo? Que cliente é esse que eu não sei... Felipe...? O que faz aqui? — Pergunto enquanto entramos no escritório mas me surpreendo ao encontrar Felipe ali, na minha frente com as mãos nos bolsos m encarando sério. Minha nossa ele está ainda mais lindo! — Você saiu sem se despedir... Nós precisamos a nossa conversa, se lembra? — Ele se aproxima com aquela sua pose de durão me deixando de pernas bambas. — O oficial Felipe Watson já conversou brevemente comigo sobre a sua situação, Adélia, sei que você pretende deixar a boate e também sei que ele está te ajudando a pedido de Laura... Eu jamais vou te impedir de sair se esse for o seu desejo, mas enquanto você não sair infelizmente você vai continuar trabalhando... Mas o Sr. Watson também já resolveu isso... Ele pagou por um mês dos seus serviços, então ele será o seu único cliente até você deixar a boate. — Dispara Paulo com um sorriso de lado me fazendo engolir a seco e encarar Felipe perplexa, não sei o que dizer. — Bom, eu vou deixar vocês a sós para conversarem, qualquer coisa estarei na cozinha, o cheiro de café está ótimo... Com licença. — Ele olha de mim para Felipe mas eu simplesmente não consigo tirar os olhos de Felipe. Paulo sai do escritório fechando a porta e eu abaixo a cabeça sem conseguir sustentar o seu olhar, sinto ele se aproximar lentamente de mim então finalmente o encaro, ainda sem graça por ter saído da sua casa daquela maneira. — Porque saiu do meu apartamento sem se despedir...? Porque fugiu de mim, Adélia? — Pergunta com a voz rouca se aproximando mais, então me puxa pela cintura me deixando mole. — Felipe... Eu... É... — Gaguejo engolindo a seco me sentindo trêmula, tento sair dos seus braços mas ele não deixa. — Não precisa me ver como um cliente só porque eu paguei para você não precisar sair com mais ninguém... Eu não quero ser o seu cliente, Adélia... Só não quero outro homem tocando você além de mim... Quero ser o único a sair com você, não quero que me diga "eu não posso" quando eu te convidar para sair, não quero que se preocupe em ter que t*****r com estranhos todos os dias... Quero que se sinta segura e desejada, mas sem precisar se vender. — Sinto ele acariciar o meu rosto me deixando sem saber o que dizer, então apenas faço o que estou desejando e beijo-o com vontade. Sinto ele me colocar contra o móvel me beijando daquele jeito faminto, suas mãos me apertam com uma pegada tão forte que me faz gemer na sua boca. — Deus... Eu quero você, Filipe... Ohhh eu quero você... — Ofego me sentindo completamente rendida a ele. — Porra... Você geme assim com todos os seus clientes, Adélia...? c*****o todos eles te deixam mole assim? Completamente rendida? — Pergunta em um tom sério enquanto desce beijos pelo meu pescoço, mas o empurro sutilmente o encarando surpresa. — O quê...? Do que você está falando? Eu não estou gemendo... Muito menos estou assim desse jeito que você disse... — Retruco totalmente envergonhada como não me sinto a tempos, p***a eu o agarrei dentro de uma delegacia e agora estou envergonhada? Me afasto dele ainda ofegante e com as pernas bambas tentando me equilibrar, o encaro de cima abaixo e vejo o volume saliente na sua calça, p***a ele é todo grande. Felipe se aproxima novamente de mim me encarando com desejo, me deixando ainda mais tensa. — Você não respondeu a minha pergunta, Adélia! Você geme com essa voz excitante com todo mundo? Ou eu sou um privilegiado...? Os meus toques te deixam sensível, morena? Ou é algo comum para você? — Questiona mais uma vez me puxando pela cintura, me deixando mole novamente. O que está acontecendo comigo? Porque ele me deixa assim tão tensa? — Felipe eu... — Tento me esquivar do seu olhar intenso e por sorte sou interrompida, então me nos soltamos um do outro. — Adélia eu vim te chamar para... Uau... Me desculpe eu não queria interrompê-los... Adélia querida, já tem quarto limpo lá cima, se precisar de ajuda com esse Deus grego e só me chamar, ouviu? — Marcelly se insinuando para Felipe e isso me irrita. — Não se preocupe, querida, eu dou conta... Nunca precisei de ajuda antes e não vai ser agora que vou precisar. — A encaro furiosa dando alguns passos na sua direção, mas ela ergue as mãos se rendendo. — Ok! Não está mais aqui quem falou... Então...? Vocês já terminaram? As meninas estão precisando de você na cozinha. — Ela cruza os braços admirando Felipe de cima abaixo e sinto-o parar ao meu lado. — Eu volto as oito para te buscar, Adélia... Temos um jantar para ir, não se esqueça. — Ele pisca para mim e eu apenas balanço a cabeça concordando, ele sai me deixando aqui sozinha com Marcelly. — Porque você está sempre dando em cima dos meus clientes, Marcelly? Não está satisfeita com os seus clientes, querida? — Pergunto cruzando os braços com um pequeno sorriso e ela bufa. — Não, Adélia! Eu não estou satisfeita, você sempre pega os melhores caramba...! Bem que você podia deixar esse Deus grego pra mim, sabia? — Ela me encara com desdém e eu gargalho na sua cara. — Você só pode estar de brincadeira, Marcelly, você quer pegar os melhores querida? Então seja a melhor! Esse é o único conselho que vou te dar de graça... Sugiro que você siga a risca o meu conselho, eu não vou ficar aqui por muito mais tempo então essa é a sua chance... Só mais uma coisa, ruivinha... Esse Deus grego eu não vou dividir nem com você e nem com ninguém, ouviu? — A encaro com um sorriso de lado e saio do escritório ela vindo atrás de mim. Marcelly quis saber o porquê eu disse que sairia da boate, mas não entro em detalhes, ela não precisa saber o que eu faço ou deixo de fazer, então apenas digo a ela que tentaria algo melhor para trabalhar e ponto final, até que ela foi compreensiva pois também se mostrou preocupada com o sequestro que sofri, ninguém quer ser sequestrada então é bom elas também se cuidarem daqui em diante, todas elas sabem que nessa profissão estamos nos arriscando muito, e ninguém está seguro. Me surpreendi por Felipe aparecer aqui para falar com Paulo sobre eu sair da boate, bom, pelo menos Paulo foi compreensivo e aceitou numa boa sem me questionar, mas também sei que assim como Laura, Felipe e as meninas, ele também se preocupou bastante comigo. Laura foi um amor pedindo ao Felipe para cuidar de mim, mas sinto que isso não será uma boa ideia, esse cara me faz sentir coisas que não sinto a muito tempo, esses reações e sensações que os seus toques me causam, eu nunca senti algo assim por outro cliente, é claro que eu já curti muitas transas maravilhosas, mas nada parecido com o que senti com Felipe, talvez seja porque eu o escolhi ao invés dele me escolher, são sempre os clientes que me escolhem e dessa vez eu fui atrás do homem que eu queria sentir, que eu queria que me provasse e consegui, mas também conseguiu causar uma grande confusão na minha cabeça. Felipe me deixa confusa, me deixa área e tensa como nenhum outro homem havia me deixado antes, seu olhar para mim é tão intenso, na verdade ele é todo intenso do início ao fim. Ainda sinto um latejar entre as pernas só de me lembrar da sua boca no meu corpo, das suas mãos me apertando daquele jeito possessivo, eu poderia gozar só com essas lembranças e... — Adélia...? Caramba, a noite dela deve ter sido muito boa para deixá-la tão distraída desse jeito. — Ouço a voz Amanda me chamando, me tirando dos meus pensamentos. — Sim, a minha noite foi ótima, Amanda, mas não é só por isso que estou assim pensativa... Estou a procura de algo melhor para fazer, para tentar me livrar dessa vida de prostituição, isso aqui não serve mais para mim, amiga... Eu não quero sair daqui com um cliente hoje sem saber se vou conseguir voltar no final da noite ou no dia seguinte, não quero mais algo incerto para mim, quero algo certo e que me dê segurança e isso aqui não está me dando a segurança que eu preciso, e nem a vocês também... Não estou pedindo para vocês fazerem o mesmo que eu, não estou pedindo para deixarem o programa, mas... Eu só quero que vocês se cuidarem mais, ok? Por favor meninas? Vocês precisam ficar mais atentas e se desconfiarem de alguma coisa, avisa ao Paulo imediatamente, ouviram...? Antes de saírem para o programa, ou até mesmo quando sair daqui com alguém, tentem avisar de alguma forma para onde está indo e com quem está indo, uma mensagem ou uma ligação discreta, sei lá, mas avisem para ondem estão sendo levadas e quem estão levando vocês, se acontecer algo, já vão saber onde é quem começar a procurar... Vocês precisam ter mais malícia nesse ramo, vamos ficar mais atentas por favor? — Aconselho em um tom sério encarando a todas elas que concordam comigo. — Você está certa, Adélia, o máximo de informação que a gente conseguir é o que pode nos salvar em uma situação como a que você passou, então meninas! A partir de hoje ninguém sai dessa boate sem deixar alguém avisado, ouviram...? Vamos trabalhar pela nossa segurança. — Reforça Amanda, a minha loirinha preferida me deixando orgulhosa com a sua decisão. — É isso aí meninas! Prostitutas unidas já mais serão vencida! —Diz Marcelly nos fazendo gargalhar. — Muito bem meninas! Chega de papo porque hoje é dia do Sr. Ramon vir na boate, e ele trará garotas novas, vamos lá! Ao trabalho porque vocês precisam estar belas e malhadas... As meninas que vão para academia já podem ir se adiantando, as meninas que vão para o salão fazer unhas, cabelos e depilação também já podem ir, o salão já ligou confirmando os horários de vocês. — Avisa Paulo entrando na cozinha indo direto no bolo no centro da mesa. Diferente de algumas boates, essa aqui nos oferece alguns benefícios que outras nos negaram, se temos que estar bem apresentadas e com a higiene íntima em dia, a boate cuida de tudo isso, aqui temos até médico ginecologista para nós atender periodicamente, porque tem algumas garotas que entraram aqui que nunca tinha feito um preventivo antes, e o Sr. Sarkozy era muito rigoroso quanto a saúde intimida das garotas, pois os clientes exigem isso e o dono da boate também. Se queremos ser bem pagas e dar um bom lucro a casa, temos que estar no nível que a casa pede, e o novo dono da boate também segue esse mesmo padrão. Pelo que ficamos sabendo, o Sr. Sarkozy e o Sr. Ramon são amigos e eles trabalhavam no mesmo ramo, até a Laura roubar o coração do nosso chefe e ele vender a boate para o seu amigo, mas até que ele não fez um m*l negócio, ele vendeu para alguém que pensa como ele em relação a nós garotas de programa, e também colocou como condição que nós continuássemos aqui, e para nós isso foi muito nobre da parte dele, mas graças a Deus e a Laura, eu conheci Felipe, e ele será o anjo que vai me tirar daqui, bom, assim espero porque eu só acredito vendo.
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