APAVORADA

1175 Words
CAROLINE MATHIAS — Senhorita, você precisa se acalmar. — ele diz me olhando — Se levanta, lave seu rosto. Apenas olho para ele, não consigo falar nada, meu corpo ainda treme, o homem me olha por um momento, tenta se inclinar até mim, o espaço é realmente pequeno e ele preenche quase todo. — Respira fundo. — ele começa a respirar fundo, indicando para mim copiar seu gesto. Faço os mesmos movimentos e ficamos um tempo inspirando e aspirando, sincronizados de uma forma tão perfeita que quase me fez rir. — Consegue levantar? Balanço minha cabeça, afirmando, ele me ajuda a ficar de pé, aí que o lugar ficou menor mesmo, estou praticamente grudada nele. — Seus olhos... — ele se abaixou a minha altura — São lindos. — ele falou olhando diretamente para eles — Sua boca também. O sorriso perfeito dele, em seus lábios mexiam comigo, me faziam até esquecer que estou em uma lata prestes a morrer. — Para de rodeios e me beija logo, assim esqueço onde estou. — falo e ouço a risada do homem. — Menina direta você, nem sabe que se eu quero te beijar... Calo o homem encostando minha boca na dele, no instante seguinte as mãos deles se agarram a minha cintura me puxando para colar mais nele, mesmo sendo impossível, já que obrigados pelo espaço pequenos, estamos quase dentro um do outro. Já nem lembro de mais nada nem sequer do meu nome, que beijo gostoso, o homem tinha um piercing na língua, e era simplesmente delicioso, aquele piercing, explorando cada canto da minha boca. Sou maluca, sei que sou, estou agarrada num homem que não sei o nome, sei que ele falou mas não lembro, segurei em seu p*u, e agora estou quase sendo engolida por ele num beijo. — Senhores! — ele deu um pulo quando alguém bateu na porta, batendo sua cabeça no teto, é o homem era um poste. Gostoso, que beijava incrivelmente bem — Precisam sair agora mesmo. A voz da mulher estava um tanto alterada, ele abre a cabine. — Fala baixo, não tem ninguém aqui surdo, se tem amor ao seu emprego sai daqui agora. — o homem diz seriamente. — Quem pensa que é para me ameaçar assim? Trabalho aqui a anos. A companhia nunca vai me demitir, por causa de um casal tarado que quer trepar na cabine do avião. — a mulher diz sem paciência. — O dono da campainha aérea, pode e vai se não sumir daqui. — ele diz de novo. Um sacudir mais violento do avião me fez gritar, me sentando na privada de novo. — Meu senhor, nem nós funcionário conhecemos o dono, imagina você, que não é capaz nem de pagar um voo executivo. — ela diz irônica. — Prazer, Adam Smith, dono da companhia aérea, e está demitida. — ele fala, a mulher ri. — E eu sou a rainha do mundo, porque o dono da companhia estaria num voo econômico? — Não é da sua conta! Agora sai daqui! — Vou chamar o segurança do avião. — a mulher sai, o homem se vira para mim. — Vamos sair, senhorita, é melhor ficar na poltrona, do que aqui apertados. O homem me ajudou a sair da cabine, voltamos para a poltrona sob os olhares curiosos de todos. — Sem querer abusar, posso sentar em sua lugar, olhar pela janela me deixa ainda mais nervosa. O homem cede seu lugar no mesmo instante, respiro fundo algumas vezes. — Desculpa não te ajudar na sua mentira lá no banheiro. Se eu estivesse no meu normal, faria ela acreditar que você é o presidente do Estados Unidos. O homem ri, me olha, pega um lenço em seu bolso e coloca na minha testa. — O que faz supor que eu menti? — ele olha para mim, com aquele sorriso lindo, me fazendo lembrar do beijo, do piercing, que beijo delicioso. — Tipo, a aeromoça tem razão, se eu fosse dona da campainha aérea só iria de primeira classe, e só eu, não deixaria mais ninguém entrar. O homem ri, limpando meu suor que escorria um pouco da minha testa, ele se aproxima da minha boca. — Pelo jeito que está, se fosse dona de uma campainha aérea, nunca iria entrar em seu próprio avião. — Não mesmo, mas se entrasse, fecharia a primeira classe só pra mim. — o homem ri. — Só respire fundo e... Grito mais uma vez, quando o avião sacode mais uma vez, entro em pânico quando uma luz a minha frente, começa a piscar. — Ai, meu Deus! O avião está caindo vamos todos morrer! — grito me abaixando no banco, houve um pequeno alvoroço no avião, causado por mim, acho que deixei mais pessoas com medo. — Calma. — ele se abaixa e me levanta, me faz sentar em seu colo, passa o cinto em nós dois, fazendo ficarmos bem colados um no outro — É só um aviso para colocarmos o cinto, respira fundo, linda garota. A voz dele era um tanto grossa, bem firme, uma delicia de ouvir, e com ele perto assim do meu ouvido, meu corpo se arrepia, até esqueço o pânico que estou, e o que quase causei, nas poucas pessoas ali a frente. — Vou te beijar. — aviso e logo beijo aquele desconhecido lindo e que beija muito bem, beijar ele me acalma, e se ele não está reclamando, vou beija-lo até o avião pousar. O homem, segura a lateral do meu rosto, e me beija com voracidade, aquele piercing, na língua dele, realmente era muito gostoso de sentir no beijo. Logo sinto sua ereção roçar na minha b***a, e o que senti não foi nada pequeno, chegou a me dar até uma imagem mental de como era, esse m****o. — Senhores, senão se comportarem, cada um vai ficar em uma poltrona e serão banido de viajar nesta campainha aérea. — aquela chata da aeromoça fala. — Oh, moça, o avião está quase vazio, estamos nas últimas poltronas, ninguém está nos vendo, qual o problema? — eu falo — Tá com inveja, faz tempo que não dá? Se acalma que sua vez vai chegar? Quer me deixar beijar, ou prefere me ouvir gritar e causar pânico em todos. A mulher me olha com fúria visível, ela endireita seu corpo. — Sem muitas gracinhas, ou o segurança aéreo, vai tomar as medidas cabíveis, vê se mantém essa boca fechada o resto do voo. — Pode deixar, vou estar ocupada. — falo segurando o rosto do homeme e o beijando de novo. — Eu preciso de férias. — a mulher resmunga e ouço os passos dela se afastando. Não a olho para conferir o beijo estava gostoso demais, pra parar só pra olhar a expressão de desagrado da aeromoça. Posso fazer isso o voo inteiro, é muito gostoso beijar esse homem, ainda bem que nunca mais vou vê-lo, seria constrangedor encontrar ele, em qualquer outro lugar, depois desta cena que fiz, de praticamente o agarrar para não entrar em pânico.
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