IRRITADO

1182 Words
CAROLINE MATHIAS Sorrio para Adam, enquanto danço feito uma maluca, se ele quer entrar nesse jogo, eu topo, meu tio vai implorar pelo toque da sobrinha aqui, e vai ter que implorar muito para conseguir. Pulo na piscina, nado pra lá e pra cá, suavemente, adorando sentir água no meu corpo, apesar de estar de noite, estava uma noite quente. Posso sentir o olhar de Adam em mim, é quase palpável, não sou uma maluca obcecada, mas não se instiga uma mulher com a imaginação de um piercing no p*u, e depois foge, sem nem mostrar, com essa desculpinha esfarrapada. Nado mais um pouco e saio da piscina, a festa agora estava parecendo um baile funk de caretas, ninguém dançava, a música era alta, mas a piscina estava ficando lotada, resolvo sair. Assim que saio, sinto alguém me enrolar em uma toalha. — Vai pegar um resfriado. — ouço a voz de Adam. — Ah, pronto, agora além de dizer que é meu tio, vai querer se comportar como um pai. — falo me virando para Adam. — Só estou sendo gentil. — ele diz sério. — Obrigada. — falo retirando a toalha, Adam pousa seus olhos direto em meus s***s — Mas estou bem, tio. Saio de perto dele, esbarro em alguém, sou segurada por esse homem antes que eu caia na piscina novamente. — Desculpa. — falo suavemente. — Não se preocupe, não foi nada, filha do Ronnie. — ele diz, era um homem alto, não tanto quanto Adam, nas era bem musculosos, cabelos pretos bem penteados para trás, olhos castanhos, um homem atraente. — Sou Caroline. — falo, ele sorri e estende a mão pra mim. — Sou Samuel, prazer, sou funcionário do seu pai, sou o diretor de marketing da companhia aérea. — Espera meu pai e dono de uma companhia aérea? — fico um pouco chocada, vim na classe econômica e ele é dono de uma companhia aérea. — É um dos donos, não sabia disso sobre seu pai? — ele pergunta sorrindo. — Ainda estamos nos conhecendo. — falo sorrindo. — Seu pai, e o melhor chefe que já tive. Samuel olha para meu corpo, mas não me sinto a vontade com isso, não da forma que sinto quando Adam me olha com desejo, me sinto envergonhada. Quero me cobrir, aquela toalha cairia bem agora, e ela que sinto envolta do meu corpo, desta vez aceito, fechando-a ao máximo em mim. — Oi, tio. — o homem fala a Adam, que apenas balança a cabeça pra ele. — Ele é seu tio também? Espero que ele não tenha te mostrado o piercing antes de mim. — falo e vejo os olhos de Adam me encararem incrédulos. — Está maluca? Não sei porque pergunto ainda, você é maluca. Este é o filho do meu irmão mais velho. — Ahh, sim, desculpa, e que ele é meu tio também... — Não sou seu tio. — Adam me interrompe sério. — Assim você me deixa confusa, quase quarentão, você me diz que é como irmão do meu pai, me chama de sobrinha, agora diz que não é meu tio. — provoco rindo. — Nunca te chamei de sobrinha, falei que poderia te considerar como sobrinha. — Adam diz mas como um rosnando frustrado. — É a mesma coisa. — Você é tão linda quanto Ronnie, vive falando aos quatro ventos. — Samuel fala com um sorriso charmoso. — Obrigada, sabe sou nova aqui, e só conheci gente velha, até agora, poderia me mostrar os lugares bons pra frequentar por aqui. — Vai ser um prazer, sou nascido e criado aqui, conheço os melhores lugares para curtir. — Vou adorar. — sorrio feliz para ele, Adam tem sua respiração, um tanto acelerada, ele não fala nada, mas sua expressão era bem séria. — Vocês vão se dar muito bem, dois jovens com cabeça de vento, procurando diversão. — Adam diz rude. — Somos jovens e queremos sim diversão, mas o que te faz supor que somos cabeça de vento? — me viro para Adam, ele apenas me olha, ele se vira e sai. ADAM SMITH Entro no meu escritório, meu humor estava péssimo isso vem acontecendo a alguns dias, desde aquele jantar i****a na casa de Ronnie, faz três dias que estou num péssimo humor. Caroline era uma diaba, isso não tenho dúvidas, não a vi durante esses dias, mas ouvi a voz dela aqui no escritório algumas vezes, nem saí da minha sala, para não olhar aquela tentação que povoa a minha mente, sei que ela vem aqui a pedido de Ronnie, ele mostra tudo a ela, e já ouvi ela algumas vezes de conversa com Samuel, e não saio, pois a raiva que me invade toda vez que ouço o riso dos dois seria capaz de fazer algo do qual eu vá me arrepender. Ainda mais porque a denominei como proibida, simples assim, essa tentação era proibida pra mim, e nada vai me fazer mudar essa ideia. Mas não consigo mudar essa minha falta de paciência e estresse, estavam elevados demais esses dias, já não tenho uma boa reputação aqui no escritório, agora as pessoas me veem e saem apressadas como se o demônio estivessem chegando. Mexo no meu computador, vejo um e-mail, era da mãe de Lua, abro rapidamente, se ela voltar a escrever pra Lua talvez ela volte a falar comigo, o que me deixa muito frustrado, ela falou com Caroline, que é uma total estranha e se recusa a falar comigo ainda, ela quer ir até Caroline todos os dias, virou rotina sair da escola e o motorista a levar, perguntei a Ronnie se estava incomodando, mas ouvi Caroline responder ao fundo, que o único que incomodava era eu, aquela tentação me tira do sério. Agora minha filha está agarrada a aquela que não posso ter, isso é tão frustrante. Olho o e-mail, era uma simples mensagem, dizendo que queria marcar um encontro urgente comigo, respondo que é só ela me ligar, mando meu número pessoal a ela. Não era o que eu queria, mas faria de tudo para Lua falar comigo, quero ouvir a voz da minha filha, ela é tudo pra mim, e não aguento mais essa situação. — Tio? — ouço batidas na porta e aquela voz que não sai da minha cabeça — Posso entrar, tio? — Entra. — falo num tom de voz seco, ela entra e sou obrigado a conter um gemido, p***a, como pode ser tão gostosa, ela usava um vestido, amarelo claro, era justo nos s***s e descia levemente largo até metade de suas coxas bem delineadas, não era pra ser sexy, mas nela era e muito. — Desculpa te incomodar, mas como ia subir pra ver meu pai, Sam me pediu pra trazer isso a você. — ela diz com uma pasta nas mãos. — Sam?? — pergunto sem entender, ela sorri, e engulo em seco, até um simples sorriso nela era sexy. — Samuel, o seu sobrinho. — ela diz, não consigo deixar de escapar suspiro, mas sai bem profundo e claramente demonstrando meu descontentamento.
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