Epígrafe
Merlia Summers
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Eu tinha dezenove anos quando me apaixonei perdidamente por um homem, e a última vez que o vi foi há quatro anos.
Agora dentro desta biblioteca numa cidadezinha no interior do Texas, olhando um livro qualquer sobre mitologia grega, leio brevemente do que se trata, logo me identifico nesta lenda de amor trágica:
É sobre Eros e Psiquê...
... Psiquê era uma doce menina quando se apaixonou loucamente pelo deus Eros, filho de Afrodite. Ele era aquele menino cretino das flechinhas que fode com a vida das mulheres com essa coisa que chamamos de amor. Como de costume naquela época Eros resolveu sequestrar Psiquê e levá-la para seu palácio. Assim, todas às noites em silêncio e escondido a visitava em sua cama.
Desta forma, Psiquê conheceu todos os desejos no seu limite máximo, porém tinha uma restrição: ela não podia ver o rosto dele. Eros fazia amor com ela todas às noites na escuridão, mais isso durou até quando Psiquê não aguentou a curiosidade para ver o rosto do seu amado.
Então ascendeu uma lamparina e para sua surpresa em vez de ver um monstro se deparou com um ser mais belo que já havia visto. Mais sem poder prever, uma gota de óleo cai no rosto do seu amante e o queima.
Para a infeliz Psiquê, esse foi seu passaporte para o inferno, enfrentou os seus demônios e ficou diante da morte...
Qual o sentido de tudo isso? Não sei.
Mais se de uma coisa eu tenho certeza, é que ter amado Lucca Salvatore não me fará ser a mesma novamente, de uma maneira ou de outra estou condenada ao inferno...
Estou em busca do que ele me roubou e vou pegar de volta. Não importa o que sinto por aquele monstro, porque entre amor e vingança... Eu escolho a vingança!
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