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Valentina

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Blurb

Vercelli/ Itália Essa história irá desenvolver um sentimento entre duas pessoas totalmente diferentes, Valentina Bianchi uma jovem de 16 anos sem experiência que nunca namorou e Caio Victor Rostoke um jovem de 21 anos experiente que gosta de práticas " um pouco diferente" do convencional, seu caminho irá cruzar o de Valentina e nascerá um sentimento que irá encontrar alguns obstáculos para se desenvolver, entre eles a idade de Valentina, entre encontros e desencontros eles viverão uma história intensa e marcante. Valentina: Eu tinha dezesseis anos quando nos conhecemos e Caio Victor tinha vinte e um. Na época eu era uma estudante com mais notas ruins que boas e nenhuma disposição pra fazer qualquer coisa mais produtiva que perder horas no twitter. Ele, por outro lado, já estava acompanhando o pai em viagens de negócios, visitando todas as filiais da empresa que herdaria. E como minha família era dona da única hospedagem tradicional da cidade de Vercelli na Itália e seu pai, Alan Rostoke, era um tradicionalista fervoroso, nosso hotel foi o escolhido para que passassem os dias que ficariam na cidade avaliando a filial local. Não havia motivo algum para que meu caminho se cruzasse ao de Caio Victor com mais que algum cumprimento educado caso nos encontrássemos acidentalmente na recepção do hotel. Entretanto, uma troca de favores boba reverteu o que eu acreditava ser o rumo natural daquela relação e mais tarde, no mesmo dia em que o vi de relance pela primeira vez, fui parar em seu quarto. Eu não deveria ser vista, mas fui. Eu não deveria me apaixonar, mas me apaixonei. E desde então nós dois já sabíamos. Eu já era dele mesmo quando ainda não era. Caio Victor seria o meu amor e minha perdição. AVISOS: Antes de tudo, eu vou aproveitar esse capítulo adicional para deixar alguns recados aos eventuais novos leitores e evitar dores de cabeça bastante recorrentes: Essa história retrata, entre outras coisas, um relacionamento entre duas pessoas que praticam b**m. Pra quem não conhece muito bem, b**m é um acrônimo para Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo. A grosso modo (porque as explicações são feitas com calma ao longo da história), são práticas que buscam a obtenção de prazer, para o corpo e para a mente, de todas as partes envolvidas de forma pouco convencional, o que pode causar algum estranhamento num primeiro contato. Mas tenham em mente que b**m não é abusivo, porque todos os envolvidos estão de acordo com o que acontece e se beneficiam disso. E, principalmente, b**m não é só sobre sexö. Por favor, se decidirem seguir a leitura, tenham a mente aberta. P.S.: A história nem de longe tem o objetivo de representar toda a comunidade b**m. O que é mostrado aqui é muito pouco perto do que esse universo pode oferecer, mas tudo que eu mostro, eu tento mostrar de forma responsável (o que não quer dizer que eu não cometa erros, então vocês podem me comunicar se virem algo que não parece correto) Ok? Boa leitura!

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_____ Valentina
Valentina Ando tão entediada nada interessante acontece na minha vida nessa pequena cidade todas as minhas amigas estão namorando ou ficando com algum garoto e eu não arrumo ninguém, os meninos acham-me feia porque sou baixinha eu tenho 1,66 de altura e sou uma falsa magra, eu tenho um quadril largo e um traseiro cheio e com essa minha altura não me favorece muito, eu vivo fazendo dietas para emagrecer, mas por conta da ansiedade acabo engordando tudo de novo. Queria tanto apaixonar-me por um garoto bem legal e que me fizesse feliz, um garoto que fosse o par perfeito não esses que eu conheço, esses nem me atraí, até agora não me apaixonei por nenhum. Daqui a pouco vou ficar para titia desse jeito, mentira isso é exageros, mas eu queria alguém para dar o meu primeiro beijo, o meu primeiro amasso, essas coisas que se vê em filmes, ter a minha primeira vez. Que ódio eu sou a única virgem na minha turma e isso não é justo. ___ Valentina espera por mim! - grita Leo, ele é meu melhor amigo, se conhecemos desde criança, o Leonardo é aquele amigo de convivência. ____ Anda rápido Léo eu tenho que correr para casa pra ir ficar no hotel para o meu pai. ____ Que chato você é uma adolescente e tem que trabalhar já, porque não contratam outra pessoa. ____ Porque não tem necessidade, o movimento é fraco e a Isabella da conta, e eu só preciso ajudar. ____ Hum... A galera irá se reunir na praça mais tarde, você vai né? ____ Vou sim! Quem vai? ____ A Samira, Fernanda, Ângelo e o Gustavo! ____ Hum... E nós dois iremos segurar vela para eles? ____ Claro que não! Vai outras pessoas lá, essa é a nossa turma, mas podemos interagir com os outros que tiverem lá. ____ É, podemos mesmo! Agora vamos logo eu tenho muito o que fazer, ou fico sem dinheiro para sair com vocês. Valentina chegou em casa, almoçou rapidamente e tomou um banho rápido e seguiu para o salão do hotel. Valentina mora numa casa nos fundos do hotel, o hotel é uma herança de família, o seu avô Bernardo deixou para seu pai Francisco e desde então ele toca, sendo a única fonte de renda da família, a sua mãe Priscilla também trabalha no hotel na parte da contabilidade e na arrumação, temos somente uma cozinheira, a Fátima e a Isabella que é a recepcionista, e Valentina que ajuda na recepção. ____ Cheguei Isa pode ir tirar as suas horas de descanso e nos vemos a noite! ____ Valentina eu tentei-te ligar mais cedo e você não atendeu, queria que você trocasse de horário comigo, eu preciso de folga no horário da noite, você troca comigo? Por favor! ____ Ahhh...eu tinha marcado com a turma na praça hoje, mas troco se você precisa. ____ Obaaa... Saiba que eu te amo muito! Agora pode voltar para casa e volta no início da noite e muito obrigada, você salvou a minha noite. ____ De nada! Até depois... Salvei a noite dela e matei a minha, é um tédio ficar no hotel a noite, é tão parado. Volto pra casa pensando na vida é a primeira semana do verão, mas o tempo já estava tão quente que eu m*l aguentava ficar dentro do meu próprio quarto. Isabella na recepção do hotel da minha família, onde um ventilador acima da bancada trabalhava preguiçosamente para aliviar o calor, como as hospedagens tradicionais não eram tão populares entre as pessoas e o turismo nunca foi um ponto forte do local, o movimento de hóspedes era fraco até mesmo durante o que chamávamos meses de alta estação. Graças a isso, os meus pais não viam muito problema em me deixar estudar ali, na recepção, desde que eu não incomodasse os poucos clientes que tínhamos e assim eu ajudo também. Já está próximo o horário de Isabella sair eu arrumou-me e sigo para recepção do hotel e ficamos ali conversando até dá o seu horário de ir embora.___ Uh, quero fazer esse — Isabella anunciou, me mostrando um novo teste numa página de internet no computador do hotel. ___"Qual o tipo de cara ideal pra você?". - Ela leu o título, e depois deu uma risadinha. ___ O cara ideal pra mim é o novo hóspede. - ela responde rindo. ___ Eu achei que você estava namorando aquele rapaz que vende chocolates? - Rebati, olhando ao redor antes de voltar a mexer no celular. Essa era a verdade. Ela fingia trabalhar, eu fingia estudar. Mas enquanto Isabella usava o computador do serviço pra fazer testes online, eu usava o banco desconfortável da recepção para ficar lá sentado, com um livro aberto sobre o balcão, fingindo que estava a aprender alguma coisa quando, na verdade, via o twitter pelo telefone. ___ Olha, eu namoro, mas só porque não posso namorar o Caio Victor, né? — Ela respondeu, simplesmente. ___ Eu não sei quem é Caio Victor, mas espero algum dia ter um relacionamento tão intenso e sincero quanto o seu com o cara da barraca de chocolates. — Provoquei, e ela deu de ombros com alguma displicência. ___ Pelo menos eu como chocolates de graça. - Retrucou, meio convencida de que aquilo fazia realmente o relacionamento valer a pena. ___ Agora shii, preciso concentrar-me! - Eu olhei para ela pelo canto dos olhos, rindo fraco. Isabella levava esses testes realmente a sério. De qualquer forma, eu também levava as notícias sobre os artistas e músicos. - e tudo que girava em torno deles como assuntos de maior prioridade na minha vida, por isso não me importei em interromper a nossa conversa pouco produtiva e focar-me em acompanhar uma nova discussão onde uns fãs acusavam outros por alguma coisa realmente estúpida. ___ O desempenho dessa unidade é o pior de todas. Aplicar na matriz não parece ser a melhor opção. Ouvi alguém dizer assim que guinchei vergonhosamente ao tentar reprimir uma risada quando vi um meme perdido no meio da briga. ___ Não, a melhor opção é trocar o diretor dessa filial. — Outra pessoa disse. ___Você é muito radical, Caio — O cara da primeira voz rebateu e eu vi, ainda com a cabeça abaixada, os pés de duas pessoas atravessando a recepção. ___ Ah, boa tarde. — Ele disse, e eu ouvi Isabella responder timidamente, o que é estranho porque ela nunca fica tímida. Curiosa, levantei o rosto para ver quem era, mas os dois homens já estavam de costas atravessando a passagem que levava aos quartos dos hóspedes. Ao sentir uma cotovelada nas minhas costelas, eu olhei assustada para o lado e vi Isabella grunhindo de forma muito esquisita. ___ É ele! O hóspede que falei, o Caio Victor! — Ela conteve os gritos num sussurro. ___ Qual deles? — Perguntei, virando o rosto para analisar as costas dos homens antes que eles sumissem da minha vista, mas não fez muita diferença porque não vi nada de mais em nenhum dos dois. ___ O mais baixo. O outro é um tal de Max e ele já quebrou um frigobar, só Jesus sabe como — Respondeu, ainda eufórica. — Ai, eu quero casar com aquele homem e ter quinze filhos com ele! ___ Santa mãe de deus, Isabella, os bebês vão sair de você como se estivessem escorregando num toboágua. - Resmunguei, apavorada com a imagem de uma pessoa tão desnaturada considerando a possibilidade de ser mãe. Ela apoiou o cotovelo sobre a bancada e depois o queixo sobre a mão, suspirando. Mas você viu aquelas pernas? Como um cara consegue ficar tão gostoso usando roupa social? Eu forcei um sorriso e dei dois tapinhas complacentes nas costas dela. — Você provavelmente não vai conseguir nada com ele, mas pelo menos você pode comer chocolates de graça, né? Isabella lançou-me um olhar possesso, arrumando a sua postura para uma pessoa menos apaixonada e mais agressiva. ___ Que tal dar um pouquinho de apoio a sua amiga, hein? Eu ergui as mãos num gesto de rendição. — Se eu pudesse ajudar, ajudaria, mas não acho que possa... Ela respirou pesadamente, parecendo concordar, mas depois arregalou os olhos e virou-se para mim com uma expressão medonha. ___ Mas você pode! Sorri falso, um pouco assustada também. — Ok, primeiro para de fazer essa cara, tá bom? Parece o Macaco Louco assistindo a destruição de Townsville e isso é bizarro. Isabella deu um peteleco na minha testa. — Me respeita, menina, sou mais velha que você! Resmunguei baixo, passando a mão pelo lugar dolorido. Realmente parecia um experimento falho do professor, a maluca. ___ Agora escuta-me. — Ela começou, abaixando o tom de voz como se contasse um segredo de estado — Eu vou escrever um bilhete e você vai entregar por mim, entendeu? Eu apertei os olhos, desconfiado. ___ Porque você mesma não entrega? ___ Porque eu sou tímida. — Respondeu, cínica. — Também porque os seus pais não podem nem sonhar com uma funcionária paquerando os hóspedes. A última justificativa parecia mais aceitável. ___ E o que eu ganho com isso? Ela pareceu pensativa, mordeu a língua, bateu o dedo no próprio queixo e finalmente pareceu chegar a uma resposta. ___ Eu trago chocolates de graça para você durante uma semana! ___ Ninguém aguenta comer tantos chocolates assim. Ela bufou, decepcionada. — Eu te ajudo com as suas atividades da escola. ___ Você é tão burra quanto eu. — Resmunguei, entediada. — É o mesmo que pedir ajuda a um gorila. Isabella deu um gritinho, frustrada. — Então diz o que você quer, seu demônio! Dessa vez, fui eu quem fiquei pensativa. O que Isabella poderia me oferecer em troca de um favor? Eu corei com a única possibilidade que passou por minha mente, e ela sorriu ao ver que, afinal, existia alguma coisa que eu podia pedir. ___ O que é? — Ela perguntou, e eu neguei com a cabeça porque era constrangedor demais, mas Isabella é insistente. — Não se envergonhe, diz pra mim o que você quer, diz. Eu abaixei um pouco o rosto e cocei a minha nuca, revelando o meu pedido na velocidade de uma metralhadora, mas muito mais baixo. ___ Eu quero dar o primeiro beijo. Ela fez uma careta, confusa. — Como é? Respirei fundo, me obrigando a não ficar tão envergonhada com um assunto tão bobo. Mas não funcionou. ___ Eu quero dar o meu primeiro beijo... — Revelei, de forma mais lenta e compreensível, mas arrependi-me assim que ela arregalou os olhos, assustada. ___ Você nunca...? — Ela parou, chocada. — Uau. Com doze anos eu já matava aula pra dar bitoca nos meninos mais velhos da escola. Que exemplo você é, Valentina. Tá de parabéns. Encolhi-me um pouco mais. Por que aquilo era tão constrangedor? ___ Tudo bem, eu ajudo-te, não é nada demais — Ela voltou a dizer, e eu vi que se forçou a não fazer mais nenhum comentário sobre a minha castidade labial. ___ Tem algum garoto em mente? Eu neguei, porque não tinha. Nunca na vida senti atração ou vontade de beijar um menino e eu já estava começando a acreditar que tinha alguma coisa errada em mim, mas eu estava curiosa para saber como seria. Talvez eu gostasse da sensação e então começasse finalmente a reparar mais nos garotos. ___ Tá, isso complica um pouco, mas eu ainda posso dar um jeito. Tenho uns primos mais novos que beijam qualquer buraco na parede, então beijar você não vai ser um problema pra eles. — Isabella disse, não exatamente me tranquilizando, e estendeu a mão. ___ Estamos combinadas? Eu olhei para sua mão estendida por um tempo, antes de selar finalmente o nosso pequeno e vergonhoso acordo. Naquela noite, eu iria até o quarto de Caio Victor, oh nome diferente para que por dois nomes, eu, hein.

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