Isabela Ferrari
Até que fim em casa, entro coloco tudo no sofá e vou fazer algo para comer, a Fer ainda não chegou, deve está cheia de clientes hoje.
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Banho tomado, barriga cheia, agora posso começar a trabalhar, vou levar a noite toda, mas não ligo, só quero terminar tudo rápido.
— Boa noite, Isa. Diz a “Fer” entrando no quarto
— Boa, Fer.
— O que são esses papéis, não me diga ser trabalho?
— Sim, comecei meu dia assim e parece que vai levar toda a noite.
— Nossa miga… quer ajudar?
— Não, você deve estar cansada.
— Só um pouco, mas posso ajudar minha miga ou você não vai querer dormir um pouquinho?
— Quero, então Tá, pode me ajudar.
Que bom que a Fer está me ajudando, ela é boa com números também, fizemos administração juntas, mas ela prefere estética a números, olho no relógio e já é quase duas de manhã, mas com a ajuda de “Fer” terminamos tudo, estou morta de sono.
— Obrigada Fer, muito obrigada.
— De nada miga, eu não podia deixar você sem dormir.
— Vamos comer algo, estou com fome.
— Vamos, eu também.
Comemos e conversamos um pouquinho e depois fomos dormir, coloquei o despertador e apaguei.
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Já na empresa ALENCAR, novamente vou de escadas, ainda estou com sono, mas pelo menos terminei tudo, graças a ajuda da Fer.
Estou só o pó, como é r**m subir esse tanto de degraus, cheia de coisa, me sento, coloco os documentos na mesa e fico procurando algo para fazer, vejo o elevador se abrir e lá vem ele todo bem-vestido com seu perfume forte.
— Bom dia, senhor. Falo e dou um sorriso
— Na minha sala. Diz apenas isso
— m*l-educado. Falo baixinho
Entro na sua sala e ele me olha de cima a baixo, será que minha roupa está suja, suponho que não, ele pega algo e me entregar e diz.
— Quero que ligue para esses números e marque uma reunião para agora a tarde.
— Sim, senhor ALENCAR.
— Algo mais?
— Não.
— Com licença.
Saio e antes de fazer as ligações pego todos os documentos e volto a sua sala.
— Com licença, senhor.
— O que você quer?
— Aqui está todos os documentos que o senhor me pediu, estão todinho organizado por ondem alfabética e ano. Falo e os coloco na sua mesa
Ele me olha incrédulo, mas também não fala nada, só volta a olhar o notebook.
Quando vou saindo entra o Scott.
— Bom dia, Isabela. Diz
— Bom dia, senhor.
— Eu já pedi para me chamar apenas de Scott.
— Desculpa Scott.
Ele olha para o Victor Alencar e ele está nos encarando, mas depois volta para o que estava fazendo.
— Vejo que consegui terminar.
— Sim.
— Parabéns.
— Obrigada, agora mim dê licença.
— Certo.
Saio e vou fazer as ligações, ligo para o primeiro número e ninguém atende, quando estou ligando para o segundo o elevador se abre e sai de lá uma loira toda cheia de luxo, ela está vestindo um vestido vermelho justo de um jeito que seu, silicone tá quase pulando.
Ela vem em minha direção, toda cheia de pose e fala.
— Quem é você, garota?
— Bom dia, senhorita, sou a nova secretaria do Sr. Alencar.
— O Victor está?
— Sim, quem devo anunciar?
— Não preciso ser anunciada querida.
— É que ele está com seu sócio, possa ser que não goste.
— Ele vai gostar, sou sua noiva. Diz e vai entrando da sala dele.
Ele só podia ter uma noiva assim, eles foram feitos um para o outro, pense como são um amor.
Continuo a fazer as ligações e marcar tudo certinho, quando o telefone toca.
— Empresa ALENCAR.
— Na minha sala agora.
Nossa, o que deu nele, porque desse tom de voz.
Levanto-me o mais rápido possível, pego o caderno de anotações e bato na porta.
— Entre.diz
— O que o senhor deseja?
— Quem você pensa ser para destratar minha noiva.
— O quê?
Eu só posso ter perdido essa parte do filme, estou sem compreender nada, onde eu destratei essa criatura pai.
— Como assim? Pergunto
— Quando a Aline vir aqui, ela não precisa ser anunciada certo.
— Eu só pensei que não queria ser interrompido.
— Não pensei, só trabalhe, é para isso que te p**o e não para ficar de conversar fiada no telefone.
— O quê? Me desculpe senhor ALENCAR, mas eu não estava de conversar fiada no telefone, estava apenas fazendo o que me mandou fazer, marca suas reuniões.
— Mas a Aline falou que você estava de conversinha.
— Ela ouviu errado senhor, porque primeiro eu não a destratei, só perguntei o seu nome, para poder anunciar ao senhor e segundo se o Sr. me pagar para trabalhar é o que estou fazendo.
Falo calmante, mas não verdade queria pegar minhas coisas e ir embora, quem ele pensa ser para me tratar assim, e essa sua noiva cobra, aí que raiva.
— Ele não diz nada, só olha para sua noiva com uma cara de pouco amigos e me olha novamente.
— E para que horas você marcou a reunião?
— Eles falaram que se o senhor quiser a reunião terá que ir para São Francisco ainda hoje, eles estão a sua espera.
— Droga. Diz
— Quando o senhor me chamou, eu já vinha perguntar se poderia confirmar a reunião.
— Sim, pode confirmar e desmarque qualquer compromisso meu de hoje.
— Certo, algo mais?
— Não.
Saio de lá com uma vontade de chora, mas tento me concentrar e fazer o meu trabalho, nem uma Desculpa ele pediu, i****a arrogante.