CAPÍTULO 5:
Otávio Moore:
Já tem algumas semanas que voltei a Nova York, minha cabeça tem andado cheia, porém posso dizer que longe do pensamento de meu pai, tenho um empresa em petróleo, como também me firmei na Inglaterra, pois tenho um negócio lucrativo lá, porém eu precisava voltar para casa por alguns meses, e também dizer ao meu pai que o ramo de tecelagem não é para mim.
Meu pai tem andado feliz, pois encontrou a fedelha que ele tanto procurou, a minha mãe não para de dizer o quanto ela é linda. E eu estou cansado de ouvir, detesto essa garota, não quero nem ver um fio do seu cabelo, quem dirá ter ela próximo a mim.
O dia começou bem irritante, meu pai me azucrinou sobre eu ir a tal formatura dessa garota, neguei no mesmo instante, e ambos me chamaram de insensível.
Fui para o escritório trabalhar, e recebo uma ligação de Velmont, não fiquei nada feliz. Irritado até… afinal confiei e confio nele os meus negócios, tenho contratos confidenciais com ele. Logo depois, ele me mandou uma mensagem, pedindo para que eu o encontrasse na amanhã à noite, o local é bem estranho. Mas concordei, afinal é o Velmont, o velho é bom no que faz, e eu quero ele.
Liguei para Andrey, um dos meus amigos da Inglaterra que também é de Nova York, ele logo atendeu:
— Oi, fala! — ele falou apressado.
— Pelo o visto não está em um bom dia também, mas lhe convido para uma boate, o que acha? — ele logo respondeu:
— Estou precisando, e vou levar a minha irmã também, porque ela está na deprê, o ex dela tem azucrinado nossas vida…
— Dar logo um toque nele, espero você lá… vai ser bom conhecer a sua irmã — Falei um tom malicioso.
— Deixe minha irmã longe da sua cama! — ele falou sério, e eu sorri.
Depois desliguei, e fui trabalhar, havia muitos arcodos para mim fechar.
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Kloe Jones:
Abri o outro envelope, e lá tem alguns papéis, então eu pergunto ao meu padrinho:
— O que é isso? — então ele respondeu, com um sorriso no rosto.
— Eu disse para você que nunca mais estaria sozinha, não é mesmo? E posso lhe dizer que com 50% das ações da empresa, você está bem acompanhada, e isso lhe trará muitas coisas boas. — eu fiquei em choque, então ele continuou:
— Esse era o desejo do seu pai, quando você formar, ficar com as ações dessa empresa. E agora, eu me sinto muito feliz por poder lhe entregar isso. Mas lembre-se essas ações trás muitas responsabilidades e adereços. Mas sei que você é capaz. — meu queixo caiu ainda mais, eu então me belisquei e disse:
— Isso é real, é real mesmo? — ele então balançou a cabeça confirmando. Ele me deu uns cartões, e relembrei me que isso seria a melhor coisa a me acontecer, fiquei muito contente. Ele então recebeu uma ligação importante e se despediu de mim.
O grande dia:
Esse dia, eu estava sozinha, vesti o meu vestido sereia longo, nossa como esses seis anos me fizeram bem, ainda mais depois… deixa, meu coração parte de saudade, eu queria tanto alguém para me olhar agora, segurar a minha mão, entrar naquele salão com alguém que amo… mas não eu estou sozinha. Eu vou conseguir. Respirei fundo, mandei uma mensagem para Emile, e fui para na minha BMW para o salão de festa. Todos o formando tiveram a sua vez de entrar e lá estava eu, entrando. Algumas lágrimas escorreram, pareceu quase impossível terminar essa faculdade, mas eu terminei.
Fui aplaudida, vi meus padrinhos ao longe, até que a hora de comprimentar todos chegou, meus padrinhos chegaram até mim, estava conversando de costas, com um drinque na mão quando sinto uma mão tocar em meu ombro num e escuto a voz do senhor Velmont:
— Kloe, esse é meu cliente — e logo os meus padrinhos também falam assustados:
— Você veio! — Então, olhei para a cara da pessoa ao lado do doutor Velmont, meu sangue ferveu, flashs daquela noite invadiram a minha mente, aquelas palavras me chamando de prostituta…
— Você? Eu quero que esse idosa seja atropelado! — falei cheia de raiva.
— e você quem pensa que é para falar assim comigo? Olha para você, uma formandazinha, mamãe essa é a fedelha procurada pelo o meu pai?
— Pelo visto você já se conhecem não é? Kloe querida algum problema? — eu tava tão irritada por ele ter me chamado de fedelha, fedelha… chega! Joguei o líquido de minha taça dele, e disse irritada:
— Sonhei atropelar você dia e noite… principalmente naquele dia… — falo me lembrando de como fui parar no hospital quando estava grávida, o meu doce bebê.
Falei e me retirei daquele lugar, foi quando o meu celular tocou: Emile dizia no indelicador… ela me ligar a essa hora, estranhei mais tive que atender, já estava no corredor do banheiro quando atendi:
— Emile, desculpa… desculpa.. Annia tem alergia a nozes, e isso estava na listinha — um frio na espinha correu, eu fiquei nervosa, a minha menina estava lá, por um fio…
— Qual o grau dela, eu já estou indo — falei nervosa, desliguei, mas quando fui virar para sair, me debati com um peitoral forte e uma voz rouca:
— Aonde você pensa que vai, ainda há um assunto para resolver! Você tem que pagar pelo o que fez — olhei para aquele maldito rosto que um dia eu me entreguei drogada, sim eu estava drogada, só drogada para mim ficar com um brutamontes dessa, de maxilar bem contornado, olhos acizentados, droga, ele é um merda de um gostoso e tapado.
— A é verdade aind atemos algo para resolver! — dei lhe um tapa no rosto e disse:
— Seu merdinha, agora eu espero que você morra! — falei irritada, e corri para sair daquele lugar, pois eu tinha que ir para Boston, a minha menina estava m*l.