Capitão Eu fui no asfalto, já de banho tomado, e comprei o lanche que tinha prometido pra Isabel. Também trouxe uma caixinha de cerveja, porque queria beber uma gelada e namorar a minha mulher. Ela já tinha se acostumado com meu toque e não ficaria com medo, mesmo eu bebendo. Mas quando entrei em casa, vi que algo estava errado. Isabel estava deitada, pálida, e dava pra ver que ela não estava bem. Meu estômago deu um nó de preocupação. Se algo tivesse acontecido por causa do procedimento, eu ia torcer o pescoço daquela médica. — Vou te levar no hospital do asfalto — falei, já beijando a cabeça dela e pegando-a no colo. Mas Isabel balançou a cabeça, dizendo que não precisava. — A médica explicou que eu podia sentir dor. É só tomar o remédio — ela murmurou, com a voz fraca. — O remédio n