Capitão Eu estava terminando o corte de cabelo quando o telefone tocou. Era o Navalha. — O coronel tá aqui e diz que não vai embora sem falar com você e sem a sua fiel. Posso passar a navalha na barriga dele? — ele perguntou com sua habitual falta de paciência. Respirei fundo antes de responder. — Não, não. Deixa ele subir. Mande para o galpão, e mantenha o João vigiando a entrada. Siga ele, tô indo pra lá — respondi, tentando manter a calma. Caminhei em direção ao galpão, sentindo meu coração acelerar, mas controlando a raiva. Repetia em minha cabeça que precisava de frieza, de controle. Eu era um líder, não podia perder a cabeça. Me sentei e esperei. Alguns minutos depois, Navalha empurrou o coronel para dentro, e ficamos frente a frente. Eu me levantei lentamente, encarando o hom