Eu estava a caminho do depósito quando algo me fez parar. Isabel e a por.ra do celular. Se ela contasse pra alguma amiga ou, pior, pra mãe onde estava, eu podia ser pego desprevenido. Isso era um risco que eu não podia correr. Subi de volta pro meu cafofo, abri a porta e a vi deitada. Assim que me viu, ela se levantou, meio desconfiada. Ela tinha colocado uma blusa minha.. e a peça ficava bem nela, mesmo grande.. — O celular — falei, direto._ Me entregue, agora. — Por quê? — ela perguntou, já na defensiva. Aquela menina tina sofrido muita merd.a e tudo por culpa da mãe.. — Quer ficar? — devolvi a pergunta. — Quero. — Então me entrega o celular... ou desce. Aqui quem manda sou eu. Ela ficou em silêncio por alguns segundos, pensando. Mas depois, meio relutante, estendeu a mão e me entr