Eu tinha Isabel em cima de mim, adormecida, o rosto tranquilo e completamente relaxada e satisfeita. Era isso que eu queria, vê-la em paz, depois de tudo o que passou. Eu alisei suas costas suavemente, aproveitando aquele momento, até que o telefone tocou. — Qual é, Navalha? Uma hora dessas? — Perguntei, irritado. — Desculpa, capitão, mas aquele general, aquele que é seu conhecido, está aqui na pista mais longe. Ele disse que precisa falar com você, é urgente. Tem uma mulher granfina no carro, chorando... o que eu falo? Suspirei e acariciei Isabel mais uma vez antes de responder. — Diga pra ele esperar, estou indo. Desci Isabel de cima de mim com cuidado para não acordá-la, mas seus olhos abriram, sonolentos. — Preciso ir na entrada do morro, é rápido... — Hugo, preciso levantar? —