__ Temos um problema!- Alexandre murmura sem deixar de observar as quatro mulheres se afastando
__ Um só???- Vasco levanta a sobrancelha, apreciando o rebolar de cada traseiro das quatro moças.__ Além de todas serem apetecíveis? - Ele sorri malicioso, levantando as sobrancelhas varias vezes divertido.__Qual é o outro ?
__ O que atacou a moça... - Alexandre se mostra sombrio. __ Mostrou suas presas. - passando a mão no cabelo n***o frustrado por ter deixado o atacante fugir .__ Ela sabe que era um vampiro.
__ Isso não é bom, nada bom. - Vasco resmunga com semblante sério. __ Aquela b***a sabe que não pode atacar humanos... muito menos se revelar.
Alexandre e Vasco chefiavam uma organização para proteger o anonimato de vampiros e de lobisomens . Para continuarem a viver entre os humanos sem problemas, não deviam revelar sua existência, haviam regras , leis que deviam ser cumpridas. Todos os que falhavam em cumprir essa regra eram castigados severamente, por isso é que existiam há séculos vivendo entre humanos.
__ Não temos escolha. - Rosnando Alexandre encara seu irmão.
__ Precisamos controlar os danos colaterais.- Vasco concorda de imediato olhando o táxi que rapidamente segue para o centro da cidade, sem demoras o perseguem no seu Subaru preto metalizado, vidros fumados , subtilmente se misturando com o tráfego noturno.
Depois de me ter despedido das meninas e ter trancado a porta do apartamento, imediatamente segui para o meu quarto, despindo a roupa devagar me olhei no espelho do guarda roupa, realmente em breve iria parecer uma vaca malhada. Suspirando dirigi-me para a banheira, talvez um banho bem quente aliviasse as dores provocadas pelo ataque.
Quando entrei na água tive que me conter para não dar um grito,o grande hematoma na minha anca latejava, apesar de ter mais alguns arranhões, aquela parte era a que estava pior. Somente passado meia hora é que o meu corpo começa a relaxar, o alívio físico surgindo aos poucos, mas o espiritual ainda estava carregado de apreensão e preocupação pelo que tinha presenciado . Vestindo o mínimo de roupa possível tento me manter assim, sem dores, usando uns calções e uma simples blusa de alças . Respirando fundo tento esquecer aquela noite horrível, indo ate a cozinha preparar um café com leite, bem quente antes de tentar dormir. Ia ser extremamente difícil adormecer, sentia como se tivesse sido atropelada por um camião. Suspirando já com a xícara na mão me sobressalto com o som da campainha da porta.
__ Duas da manhã…- Mordi o lábio olhando o relógio durante alguns segundos ate que a campainha volta a soar , agora mais insistente. Quem seria aquela hora? Preocupada com os vizinhos ,lentamente me dirijo á porta, colocando a corrente de segurança, abri um pouco, espreitando cautelosa questiono com voz tremente. __ Quem é?
Nem foi preciso ouvir resposta para que meu coração palpitasse mais forte . De imediato a preocupação é substituída por apreensão e meu corpo congela, assim como meu sangue, pela visita tão inesperada.