...dia seguinte...
Acordei sendo remexida pra lá e pra cá, quando abri os olhos vi JP sentado na cama me mexendo.
- até que enfim, achei que tinha morrido aí. - rolei os olhos e sentei na cama.
- que saco JP, não cansa de me perturbar não?
- não, fora que ver vc dormindo com esse mini pijama é muito bom. - joguei o travisseiro nele e levantei da cama.
- desce logo que a Tina vai tirar o café da mesa.
- quem é Tina?- eu disse o olhando séria e ele riu.
- não é nenhuma p**a não, é a empregada...
- hum. - entrei no banheiro, tomei um banho, fiz minhas higienes e coloquei essa roupa:
Prendi meu cabelo num coque bagunçado, passei uma maquiagem leve e desci, JP não estava mais em casa, fui até a porta da sala e tentei abrir, mas estava trancada, ele não é tão burro quanto parece...rolei os olhos e fui pra cozinha, tomei café, conversei com a empregada, ela era um amor de pessoa.
Logo subi novamente pro quarto e fiquei deitada na cama falando com Clair por mensagem, eu estava com saudades da minha irmã, logo agora que conseguimos ficar juntas, o escroto do JP consegue acabar com tudo...
...15:00...
Eu estava na sala vendo TV e comendo brigadeiro quando a porta se abre e JP aparece ali, ele me olha dos pés a cabeça e eu rolo os olhos:
- sabe aqueles pedreiros tarados que não disfarçam quando tão comendo a menina com o olho? Parece vc. - ele sorriu cínico.
- oi pra vc também...o que ta comendo?
- brigadeiro...quer?- eu disse oferecendo e ele sentou do meu lado e comeu um pouco.
- sujou sua boca. - eu disse.
- hum, limpa. - eu o olhei e ri.
- fez de propósito ne?
- claro que não. - ele mesmo limpou e eu ri baixo, passei o dedo no brigadeiro e passei na bochecha dele, gargalhei e ele me olhou serio.
- agora tu vai limpar. - ele disse se aproximando e eu ri e segurei seu rosto de leve e lambi o brigadeiro da bochecha dele...ele me olhou e deu aquele sorriso destruidor de novo.
- agora sim. - mostrei a língua pra ele e voltei a comer...ele subiu e eu continuei assistindo.
Pedro narrando:
Eu não conseguia me controlar direito perto da Mariana, e isso me deixava com raiva de mim mesmo por querer aquela mulher maluca...sempre foi assim, eu sempre tive um desejo incontrolável por ela e nunca senti isso por nenhuma outra...
...mais tarde...
Eu estava na sala impaciente esperando Mariana pra irmos ao baile e ela não vinha nunca.
- DÁ PRA AGILIZAR p***a?- eu gritei e logo ela desceu as escadas gostosa pra c*****o e linda.
- da pra ter calma?- ela perguntou e eu só conseguia olhar pro quanto ela tava bonita.
- que foi? Ta f**o?- ela perguntou.
- não...tu ta...linda. - ela sorriu de lado.
- obrigada. Pedro? - ela me chamou.
- oi?
- eu não quero ficar com aquelas garotas la no camarote, quero ficar com a minha irmã. To sentindo falta dela. - eu respirei fundo.
- ta Mariana, eu deixo, mas se tentar alguma gracinha, tu sabe que eu te acho seja onde for. - ela assentiu.
- vamo. - eu disse e ela começou andar do meu lado.
Assim que chegamos ela viu Clair e correu pra abraça-la, eu subi pro camarote e fiquei la jogando truco com os caras e vendo as mina dançar....a todo momento eu olhava pra Mariana que se divertia...
De repente vi um cara puxar ela e vi ela tentando se soltar batendo nele, meu sangue ferveu e eu desci lá bem puto com a arma na mão já, perdi eles de vista, fui pra fora do baile e andei nas redondezas ali, quando ouvi gritos de "socorro!" vindos de um beco, quando entrei la, consegui ver Mariana se debatendo e chorando enquanto o fdp agarrava ela a força, eu puxei ele o encostando na parede.
- tu ta ficando louco fdp? - ele me olhou assustado e eu coloquei a arma na sua cabeça, destravei e apertei o gatilho...ele caiu morto no chão...olhei pra trás e vi Mariana chorando com os olhos fechados...puxei ela de leve pela mão, tirei ela de lá e a abracei forte...ela retribuiu escondendo o rosto no meu peito:
- Vou te levar pra casa. - eu disse baixo...ela assentiu, fui o caminho inteiro abraçado de lado com ela e ela foi se acalmando...chegamos em casa e sentamos no sofá.
- obrigada...se não fosse vc eu acho que....- a interrompi.
- não ia acontecer nada...não pensa mais nisso.
- se quiser voltar, tudo bem.
- vou ficar aqui com tu agora...- a puxei e ela deitou sobre o meu peito e eu a abracei...ficar com ela daquele jeito me fez um bem danado, por que foi a primeira vez desde que ela voltou que a gente ficou tão próximo um do outro.