Episódio 05

1720 Words
NAYANE NARRANDO Quando eu peguei aquele avião eu sabia que pra mim, não tinha mais jeito, eu teria que me virar sozinha, e a verdade é que eu nunca estive sozinha em toda a minha vida, vai ser complicado, mais eu sei que eu vou ter capacidade de superar tudo isso, as minhas mães falaram que tem uma senhora que vai me buscar no aeroporto e vai me levar para a casa que elas compraram a muitos e muitos anos atrás. Essa casa é em um morro, disseram que é um morro perigoso, dizem até que o tráfico é até mais pesado nele, porém eu não sei nada disso, não conheço nada, e não quero saber de nada que não seja da minha conta, o que eu tenho que fazer a partir de agora é apenas me situar e seguir minha vida, o dinheiro que tenho da para pelo menos uns dois meses, porém depois que acabar eu não terei mais como me manter, então eu vou pedi ajuda a dona Josefina, para que a mesma possa me ajudar a arrumar um emprego, para que eu possa me sustentar, e não precise passar necessidades até porque eu não terei dívidas, além de energia e água para pagar, de resto é tranquilo. É só fazer uma compra e colocar no armário, da para me virar, afinal é apenas para mim mesmo, então respirei fundo e acabei saindo dos meus pensamentos quando a aeromoça falou que já estávamos no Rio de Janeiro e que poderíamos desembarcar que estávamos em terra, e assim deixei o pessoal sair aos poucos, peguei minha pequena mala com os meus pertences e sair de dentro do avião, eu fui seguindo o pessoal até uma área grande e ao chegar havia uma senhora com uma placa com meu nome, então eu fui até ela. Nayane: Dona Josefina? - perguntei educadamente. Josefina: Eu mesma menina, vamos. - ela diz sorridente e gentil, então eu vou seguindo ela. Nayane: Obrigada, por está me ajudando senhora. - digo e ela continua caminhando. Josefina: Menina, aqui não é seguro para conversámos, as irmãs deixou bem claro que você precisa estar segura, então eu preciso te levar para o morro. - ela fala e apenas fico em silêncio, eu sigo ela, e assim que chegamos no ponto de taxi, já tinha um taxista nós esperando. XXX: Pronto, podemos ir vó? - ele pergunta amigável. Josefina: Podemos ir sim, Jhon. - ela diz e ele liga o carro e segue para o morro. Jhon: Seja bem vinda ao Rio de Janeiro, Nayane. - ele fala como se já nos conhecemos. Nayane: Obrigada, Jhon né isso? - pergunto e ele apenas sorrir. Josefina: Não der trela para meu neto, ele é um tapado, mais é gente boa. - ela diz e eu acabo sorrindo. Jhon: Qual foi vó, tá me tirando? - ele diz e eu seguro o riso. Josefina: Cale a boca e dirija. - diz séria e ele acelera o carro. A viagem até esse morro foi até tranquila, o que eu achei estranho foi quando chegamos na entrada, não poderíamos subir com o carro, eles não dão permissão, então dona Josefina e eu descemos do carro e seguimos para a casa na qual as minhas mães me deram as chaves, eu estou um pouco nervosa, eu não queria de forma nenhuma ter que morar sozinha, mas infelizmente eu não tenho o que fazer, a não ser compreender e ficar sozinha mesmo, eu acho que será uma experiência maravilhosa. Então assim que a gente vai entrando na casa, tinha um gatinho siamês, dos olhos azuis a coisa mais linda, ele era um bebê, e eu não pensei muito apenas peguei ele e entrei com ele dentro de casa. Nayane: Obrigada dona Josefina por me trazer aqui em casa. - digo sorrindo, e ela entra comigo. Josefina: Não precisa agradecer, a única exigência que o dono do morro pediu foi que você não aparecesse na frente dele, ele não é muito sociável com pessoas nova no morro, então sempre se mantenha neutra. - diz e eu apenas concordo. Nayane: Tudo bem, eu vou precisar arranjar um emprego, se não quando o trocado que as minhas mães me deram vai acabar. - digo assim que entramos em casa, eu sou tão apaixonada em animais que eu terei um mascote comigo. Josefina: Você vai ficar com esse gatinho mesmo? - ela pergunta, e começa a mesma sai me apresentando a casa, e é uma casa pequena, mas é muito boa. Nayane: Vou sim, dona Josefina, eu só queria ir comprar um pouco de comida pra ele, mas não sei onde fica as coisas aqui. - digo e ela sorrir. Josefina: Antes de você chegar as freiras me mandou um dinheiro, eu fiz a compra do mês pra você, está tudo no armário, e tudo na geladeira tudo que você vai precisar, e sobre ir comprar eu vou pedi para minha neta ir comprar pra você, e trazer aqui, o nome dela é Monica. - ela diz e sorrio. Nayane: Muito obrigada dona Josefina, de verdade. - digo sorrindo e ela se despede de mim, e vai embora. Eu fiquei ali naquela casa sozinha, o r**m é que não tenho ninguém pra conversar, só tenho esse gatinho, que ainda nem pensei em um nome pra ele, mas acho que vou colocar o nome dele de Bolinha, afinal ele é uma bola de pelos lindo demais, os seus olhos azuis me deixa completamente hipnotizada, fico brincando com ele, e depois eu coloco ele em um cantinho e começo a arrumar a a casa, tinha bastante poeira, e eu tenho alergia a essas poeira, eu sempre fico com o nariz escorrendo, é muito r**m essa sensação, mas infelizmente eu tenho esse pequeno problema. A neta da dona Josefina veio e me ajudou com a comida do gatinho, depois ela disse que voltaria para conversamos, até que ela é uma moça muito bonita, tem olhos castanhas, cabelo preto, mais alta pouca coisa que eu, e tem 18 anos, ela disse que vamos ser muito amigas, eu estou um pouco nervosa, eu nunca tive amigas, as que eu tinha quando criança elas sempre iam embora, suspirei e assim a minha semana passou, a minha vida até que tá bem tranquila, a Monica tem me ajudado a conhecer um pouco mais, porém apenas da minha casa para a barreira, inclusive ela graças a ela eu acabei achando um emprego no asfalto como ela chama, não é tão longe dali, é um emprego de cuidar das plantinhas da casa de uma senhora rica, ela disse que aquelas flores, aquelas plantas é tudo de mais importante da casa dela, o que eu achei muito lindo da parte dela. Anna: Nayane, minha linda? - a dona Anna me chama, e eu olho na sua direção. Nayane: Oh, desculpe dona Anna, eu estava voando nos meus pensamentos. - digo me aproximando dela. Anna: Não se preocupe minha menina, venha. - ela me chama e eu sigo ela para o outro lado do seu jardim. Nayane: Esse jardim é tão lindo dona Anna, eu sempre fico encantada quando estou aqui. - digo sorrindo e a mesma toca meu rosto ao paramos em frente a uma roseira. Anna: A minha filha ela amava rosas vermelhas, ela foi embora para o exterior, mas vez ou outra ela volta. - diz sorrindo. - Você me lembra a minha filha. - ela diz me olhando nós olhos, e eu acabo ficando com vergonha. Nayane: Eu gosto das rosas também, no orfanato que eu fui criada, lá tinha também um jardim, mas eu só ia lá quando as minhas mães deixavam, elas diziam que elas já estavam sendo cuidado pelo jardineiro, e eu só podia ir quando ele faltava. Mas todas as vezes que eu ia, era como se fosse algo que me prendesse ali, e trabalhar aqui no seu jardim, vai me deixar ainda mais feliz. - digo sorrindo e ela se afasta. Anna: Bom minha menina, eu preciso ir para a empresa, mas se precisar de algo, peça para a governanta da casa a Silvia, que ela vai lhe auxiliar no que precisar. - ela diz e sai. Assim que ela saiu eu fiquei ali cuidando das plantinhas da dona Anna, é algo que eu gosto muito, é tão satisfatório ficar ali por horas, e parece que elas entendem melhor que os seres humanos, as flores são uma coisa incrível de se lidar, e eu estou feliz por trabalhar com essas flores. Então quando eu acabei todo o meu trabalho com as flores, eu fiquei um tempinho ali olhando tudo, e então fui até a governanta e me despedi dela, falei que amanhã voltaria novamente e a mesma é uma fofa, me tratou com muito carinho, eu fico tão feliz que isso me aconteça, então assim que sair da casa da dona Anna, eu fui caminhando até o ponto de ônibus, e ao me aproximar do mesmo, eu fiquei ali quieta no meu lugar, disfarçadamente para que ninguém se aproxime, já fazia dois dias que eu estava trabalhando na casa da dona Anna, então quando o ônibus chegou, eu entrei e me sentei em uma cadeira no final do ônibus sozinha, eu fiquei ali olhando todo o movimento entrando. Quando o ônibus lotou ele seguiu e não demorou muito, assim que cheguei em frente ao ponto de ônibus perto do morro, eu paguei e desci, assim que desci eu já fui caminhando, fui andando pelas suas mais desertas que ali tinha, como a Monica me ensinou, e voltei para minha casa, quando cheguei o meu Bolinha veio na minha direção e eu peguei ele no colo, ao pegar ele eu fui andando até a cozinha e vi que já estava faltando comida pra ele, então abrir o armário peguei a ração dele e enchi, coloquei ele no chão e ele foi comer igual um esfomeado. Depois preparei algo para mim comer. O tempo passou, eu comi e assim que acabei, eu subi para meu quarto fui ao banheiro, tomei um banho, e assim que acabei, fiz minha higiene pessoal, ao acabar eu sair do banheiro, fui até o guarda roupa, vestir um vestido folgado e me deitei para dormir, eu fiquei pensativa um pouco, até que fui vencida pelo sono.
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