PÁRIS - FRANÇA

1074 Words
Acordei muito cansada, acho que foi estranho dormir no meu quarto, eu estranhei tudo um pouco, porém me sentia em casa. Levanto da cama e vou direto para o banheiro, escovo os dentes, tiro a camisola logo em seguida, e entro no box para tomar um banho. Depois de alguns minutos de um banho relaxante, eu saio e vou para o closet. Procuro algo mais fresco para vestir. Passo apenas um gloss e rímel, e desço para o café da manhã. Assim que chego na sala de jantar não tem ninguém e uma funcionária informa que estão todos tomando café no jardim, sigo para lá. Assim que chego no jardim, avisto todos na mesa e eles também parecem perceber a minha presença, porque logo se viram para mim. — Bonjour, Famille. - falo com um sorriso. — Bonjour, fille. - mamãe diz sorrindo. — Bom dia! - os outros dizem em uníssono. Quando olho para o lugar que vou ter que me sentar, meu coração dispara, vou ter que ficar do lado do anti cristo. Forço um sorriso e me sento ao seu lado, ele olha para mim e pergunta. — Dormiu bem, sposa? - ele tem um sorriso de deboche na cara. — Sim. - é a única coisa que digo. Começo a comer um pedaço de bolo de laranja, meu preferido. De repente sinto uma mão na minha coxa e congelo, o que esse i****a está fazendo? Tento afastar, porém ele aperta minha coxa com força, tenho certeza que vai ficar marcada. — E então, para quando será o casamento? - meu pai diz. — Vitor? - ele fala se referindo a quando ele quer casar. Um alívio me domina assim que ele solta minha coxa. — Daqui um mês. - eu acabo me engasgando com o suco e todos olham para mim. — Está tudo bem, filha? - minha mãe pergunta. — Sim, mere. - forço um sorriso. E então ele continua a falar. — Sei que não é muito tempo, mas com todas as mulheres da família e com profissionais, conseguirão arrumar tudo em um mês. - diz tomando um gole do café. — Se você acha melhor assim, por mim tudo bem. - meu pai dar de ombros. Será que alguém quer minha opinião? Termino o café e saio da mesa, estou muito chateada. Vou direto para o quarto e me deito. Acham que eu não tenho vontade própria? Com esse pensamento acabo pegando no sono e quando acordo já é quase três horas da tarde. Meu Deus, eu dormi tudo isso? Me levanto e quase caio da cama, Vitor está aqui no meu quarto, sentado em uma poltrona me encarando com raiva. — Acordou, princippesa... - sorriu. Eu fico calada, não consigo nem falar. Ele se aproxima devagar e para em frente a cama, se senta. Depois de um bom tempo eu falo. — O que está fazendo aqui? - olho assustada - Se o meu irmão te pegar aqui, não vai gostar. — Acha que tenho medo dele? - diz calmo - Eu quero saber por quê saiu da mesa daquele jeito? - pergunta já próximo de mim. — Eu estava cansada, apenas. Não consegui dormir direito. - falo fingindo - Estranhei a casa. Ele avalia o meu rosto, possivelmente procurando verdade em minhas palavras, porém sabe que estou mentindo. — Ok. - diz se levantando. Quando acho que ele vai embora, ele volta novamente, suspiro cansada. — Voltaremos hoje para a Itália. - pausa - Um mês passa rápido, vou sentir saudades piccolo. - umidece os lábios com a língua. Ele se aproxima devagar, meu subconsciente grita para eu correr, mas não consigo. Em questão de segundos ele agarra meu cabelo e me beija, um beijo desesperado e violento, fico sem reação, mas depois de um tempo eu correspondo. Nunca beijei ninguém na vida, o meu primeiro beijo é com ele. Por que é tão bom? Ele para e se levanta, vejo um volume em sua calça, meu Deus, ele está e******o? Fecho os olhos e escuto sua risada. — Fico feliz em saber que nunca viu um homem assim. - fala com um sorriso presunçoso - Abra os olhos, Laura. - ordena. Faço o que ele manda. Estou com vergonha do que fiz. — Poderia me divertir um pouco, mas não tenho tempo. E para me aliviar posso arrumar uma cagna na Itália. - diz saindo do quarto. Fico estática no lugar. O que aconteceu aqui? Você é burra, Laura? Levanto da cama e vou para o banheiro, paro em frente o espelho e passo o dedo em meus lábios, eu gostei do beijo, que tolice. Tiro a roupa e entro no box, ligo o chuveiro e começo a lavar o cabelo. Já estou a algum tempo aqui, quando escuto minha mãe falar da porta do banheiro. — Filha, a Família Greco já vai partir, desça para se despedir. - diz saindo. Termino o banho e saio. Vou direto para meu closet, visto um macacão simples e um pouco curto, no pé uma sandália preta e por fim um gloss. Arrumo o cabelo em um coque despojado e saio. Assim que chego na sala, vejo todos reunidos, que alívio que ele vai embora hoje. — Piccolo... - meu sogro diz sorrindo - Estamos indo embora, mas em breve estará conosco. Forço um sorriso e lhe dou um abraço. Logo vou abraçar Estela, Ana Liz e por último falo com ele, ele me abraça e aperta minha cintura. — Até logo. - sorri. Quando vejo eles saírem, respiro totalmente aliviada. — Querida? - me chama - O que acha de irmos ao shopping? Precisamos renovar o seu guarda-roupa. - ela sorri. — Claro, mamãe. - pego em sua mão. Saímos direto para o shopping, mamãe me fez comprar muita coisa, vestidos, saltos, lingeries, bolsas. Ela diz que em breve serei a mulher de um Capo dei capi e preciso estar bem vestida. Para mim tanto faz. Depois de horas no shopping, meus pés estavam doendo muito e resolvemos ir embora. Chegamos em casa e 2 empregadas arrumaram tudo no closet. Entrei no banheiro e fui tomar um banho, daqui um mês estarei totalmente presa a ele. Vou para o closet e procuro por uma roupa de dormir confortável, só quero a minha cama agora, estou totalmente sem fome. Mal me deito e acabo dormindo. Os próximos dias serão intensos.
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