Gabriel havia passado os últimos dias imerso em trabalho, tentando arduamente afastar Sophia de seus pensamentos. No entanto, não importava o quanto se esforçasse, o sabor dela ainda parecia residir em sua boca, e o cheiro dela permanecia impregnado em sua pele.
Apesar de tomar banhos repetidos e consumir taças de vinho, Sophia continuava a ser uma presença constante em sua mente, um gosto que ele não conseguia eliminar.
Ele precisava tirá-la da cabeça, voltar à normalidade e afastar esses pensamentos obcecados. Mas, afinal, o que ele estava dizendo? Foram anos de admiração secreta, rolando pelo i********: dela, lendo notícias e seguindo sua vida virtual. E, estranhamente, a cada vez que via um homem elogiando Sophia, sentia uma raiva incontrolável, uma vontade de revidar, de protegê-la
