5° Capítulo

1050 Words
* Gabriel Narrando Estamos a caminho do Morro, sei que estou aqui para resolver um problema sério, mas devo admitir que eu estou feliz por estar aqui, eu adoro meu país, até o ar aqui é diferente, mas o que eu gosto mais é do meu morro, só de saber que daqui a pouco vou estar no meu morro, me dá uma grande alegria. . ... Chegamos no morro já tinha alguns menor fazendo ronda, um deles me vê e faz sinal com a cabeça me cumprimentando. Contínuo subindo o morro, muitos que me vê falam comigo, eu ajudei muita família nesse morro, coisa que meu pai não fazia quando comandava, assim que eu assumi o morro, eu ajudei muitas pessoas, principalmente as mães solteiras, meu pai no começo comandava muito bem, mas depois de um tempo ele mudou muito, ficou agressivo, não ajudava mais o morro em nada, ele só queria saber de baile e drogas, o morro estava com medo dele, as crianças já não passavam mais por perto e ninguém entendia o motivo dessa mudança dele, mas um belo dia eu acabei com o sofrimento de todos aqui, é por isso que nenhum deles me julgam por ser um traficante, pois é um traficante que ajuda eles ter o de comer todos os dias. Estou com Analu no colo, minha pequena está dormindo, já o Arthur não, esse moleque estava ansioso para chegar no morro, Arthur ama o morro e quando falamos que iriamos morar aqui por um tempo o moleque gritava de felicidade. Entramos no beco que corta o caminho para a casa da minha mãe, mas lá na frente estava Vitória, ela estava nos olhando e sorrindo, olho para Bia e vejo seu semblante mudar na mesma hora, seguro na mão dela entrelaçando nossos dedos para segurar ela, Bia ultimamente está sem paciência alguma. - O morro está começando a ficar melhor novamente. – Vitória diz e me olha sorrindo. . Bia aperta a minha mão e olha para Vitória com uma cara nada boa. . - Não adianta ficar e olhando com essa cara ai não, é a pura verdade, e eu não preciso te lembrar que esse corpinho aqui já foi todinho dele e eu já me aproveitei de cada musculo daquele corpo. – Vitória diz encarando Bia. Bia se solta da minha mão e fica bem de frente para ela. - Repete. – Bia diz. - Eu aproveitei de cada musculo dele. – Vitória diz e Bia dá dois tapas em cheio no ouvido dela e ela a olha indignada. - Escuta aqui sua p*****a m*l-amada, você pode até ter ficado com ele no passado antes de mim, mas quem foi que se casou com ele? Foi eu, você foi só uma f**a qualquer que ele tinha, mas foi comigo que ele se casou, foi comigo que ele teve mais filhos, foi a mim que ele escolheu ao invés de você, aceita que dói menos, não adianta ficar jogando suas piadinhas Vitória, até porque eu estou sem paciência alguma, agora pega seu recalque e sai da minha frente antes que eu encha essa sua cara de p*****a de porrada. – Bia diz e ela a olha com raiva. - Você vai me pagar por isso. – Disse. - Vitória, saia agora ou quer que eu desconte a raiva que eu estou agora em você, tenho uma arma doida para voltar a ser usada. – Falo e ela sai de cabeça baixa. - m*l chegamos e as piranhas já estão te rodeando e você ainda queria vir sozinho. – Bia diz me olhando. - Minha linda, você sabe que eu só tenho olhos para você. – Falo e ela sorrir. - Eu acho muito bom Alemão, porque se eu souber de algo, eu não vou só bater nelas não, eu vou te castrar. – Ela diz fazendo sinais com as mãos como se estivesse apertando as minhas bolas. - Tenha calma minha linda, eu sou todo seu, agora repete como você me chamou. – Falo. - Meu Alemão. – Fala e me dá um selinho. - Po.rra, respeita minha filha aqui caraí. – Olho e vejo Juninho de mãos dadas com a pequena Mia. - Titio. – Mia vem e abraça minhas pernas. - Oi, minha princesa. – Falo e me agacho para abraçar ela e Analu acaba acordando. Bia vê Nanda vindo e corre para abraçar ela, essas duas ainda são um grude, uma sente falta da outra, Nanda ria ouvindo Bia falar dos tapas que deu na Vitória, mas ela mereceu, merecia até mais. Chegamos na casa da minha mãe, eu achei que iria ficar aqui, mas Gabi disse que tem um mês que voltou a morar com nossa mãe, ela estava se sentindo sozinha e como ela se dá muito bem com Tico, Gabi, resolveu morar com minha mãe, fiquei feliz em saber que Tico cuida das duas muito bem. Minha mãe fez o almoço para todos, mas como ainda está um pouco cedo resolvemos ir em casa e guardar as malas e dar um banho nas crianças, Bia, foi dar banho na Analu, e eu fiquei com meu moleque, dei o banho nele e levei ele para a laje da casa para mostrar o morro bem do alto para ele. - Papai, eu goto daqui. – Ele diz. - O papai também gosta, você está vendo tudo isso aqui? – Falo e mostro o morro todo para ele. - Uhumm. – Responde. - Vai ser todo seu quando crescer, o papai vai te ensinar tudo para você assumir o morro no meu lugar quando eu morrer. – Falo e ele sorri. - Eu vo te arma igual você papai? – Pergunta. - Vai sim moleque, mas antes eu vou te ensinar tudo, quero que você seja melhor que eu. – Falo e ele me abraça. - Eu vo papai, pometo vou defender tudo igual você. – Disse. Esse meu moleque é mais esperto de que muitos da idade dele, Bia nos chama e fomos para a casa da minha mãe almoçar e logo depois vou para a salinha já começar a resolver os BO e reunir todos meus soldados e vapor, só não quero os menor, esses não vou contar, os menos ainda tem que aprender muito do morro.
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