Capítulo 2
Castiel
– O seu irmão é maluco. – João falou e dei risada. – Ele não pode jogar as coisas pra você assim.
– Sim, ele pode. – Respirei fundo. – Não conhece o seu melhor amigo? – Perguntei olhando o caderno da contabilidade.
– Conheço, mas isso é loucura demais até para ele.
– Eu sei.
– Você já escolheu o seu sub? – Neguei com a cabeça
– Não cheguei a pensar nisso ainda. – Ele se sentou na minha frente.
– É bom começar a pensar, vocês poderiam estar aprendendo isso juntos, depois você vai precisar ensinar tudo para quem for assumir com você. – Respirei fundo, mais essa agora.
– Eu vou pensar nisso. – Ele concordou com a cabeça. – Está feliz de estar saindo? – Ele balançou a cabeça negando.
– Não, eu ainda sou novo, pensei que sairia bem mais velho, ou morto. – Engoli seco.
– Aqui ninguém sai morto. – Ele deu risada.
– Você ficaria surpreso com a quantidade de gente que morreu desde que entrei.
– Mas nenhum da nossa família.
– Verdade. – Ele concordou com a cabeça.
– E pretendo que continue assim, essa tradição eu não quero quebrar. – Ele deu risada.
– Mas a de estar casado quando assumir você vai, não é?
– Sim, essa eu não pretendo cumprir nem tão cedo.
– Por quê? Qual o problema em casar-se com alguém que goste?
– Nenhum, eu só não gosto de ninguém o suficiente para me casar. – Ele me encarou sério.
– Como você está depois que a sua irmã se mudou? - Respirei fundo, é sempre isso.
– Vocês acham que eu vou surtar a qualquer momento, não acham? – Ele sorriu.
– Não exatamente a qualquer momento, mas em algum em específico. – Semicerrei os olhos encarando-o. – Não me leve a m*l, mas vocês viviam grudados, isso não é algo fácil de lidar.
– Eu sei, não é mesmo, mas eu estou indo bem, sem nenhum indício de que vou enlouquecer. – A porta é aberta e o Caleb entra.
– Quem vai enlouquecer? – Caleb pergunta.
– Seu irmão. – João responde e eu reviro os olhos.
– Vocês dois são sempre tão chatos? – Caleb da risada.
– As vezes, acontece com mais frequência quando temos alguém tão legal para atormentar. – Neguei com a cabeça e eles deram risada.
– Bom, eu vou indo. – João falou levantando da cadeira. – Davina está em casa me esperando.
– Lavínia está cobrando aquele jantar. – Caleb falou.
– Vamos marcar, agora a gente tem um escravo, temos tempo de sobra. – Caleb riu.
– Que bom que tenho serventia para vocês.
– Sempre maninho. – Caleb bate no meu ombro.
Respirei fundo voltando a minha atenção aos papéis na minha frente enquanto eles conversavam alguma coisa que não dei atenção.
Depois de algumas horas mergulhado naquele quebra cabeça horroroso resolvi ir em casa comer alguma coisa.
Me levantei e sai da sala trancando tudo, falei com os vapor que ficam na segurança e segui em direção a minha casa.
Ao me aproximar notei a Fernanda parada no portão, ela mexia no celular distraída e não me viu.
– Está perdida? – Perguntei parando na frente dela.
Fernanda ergueu o olhar e sorriu ao me ver, cruzei os braços esperando por uma resposta.
– Não, estava te esperando. – Respirei fundo.
– Porque?
– Você sumiu, faz dias que a gente não se fala. – Bufei uma risada.
– Até parece, você que mudou completamente comigo. – Abri o portão e entrei sendo seguido por ela.
– Eu não mudei com você. - Parei de andar e me virei para encarar ela.
– A não? Então isso foi o que?
– Eu só me afastei um pouco, precisava pensar.
– E já pensou o suficiente? - Voltei a andar entrando em casa.
– Não, mas senti sua falta. – Respirei fundo.
– Não vejo motivos para você sentir a minha falta.
– Qual é Castiel, vai ser assim?
– Tem algum outro jeito? – Encarei ela.
– Isso já perdeu a graça, Castiel, até quando a gente vai ficar nessa?
– Fernanda, será que é difícil de entender? Eu não quero namorar, eu não quero ninguém no meu pé, se você está tão desesperada vai atrás do Nathan, eu aposto que ele iria querer namorar com você.
– Você acha que é assim? Qualquer um serve, não é?
– E não é? – Ela me encarou com raiva, fechou os olhos e respirou fundo.
– Porque você é assim? É tão difícil deixar alguém se aproximar de você?
– Não preciso que ninguém se aproxime de mim dessa forma, Fernanda. – Me virei e segui para o meu quarto ouvindo os passos dela atrás de mim. – De você quiser f***r, beleza, não vou recusar te comer nunca, mas esse lance de sentimentos e toda essa palhaçada não é para mim. – Entrei no quarto e fui até o banheiro.
– Então eu só sirvo pra te satisfazer? – Parei e me virei para ela.
– Você precisa de uma resposta? – Dei um passo em direção a ela encurtando a nossa distância. – Eu acho que você já sabe a resposta.
Ela me encarou seria, nossos rostos a centímetros de distância, conseguia sentir a respiração dela bater no meu rosto.
O rosto dela ficou corado e ela desceu o olhar para a minha boca, passei o braço em volta da cintura dela puxando ela e colando os nossos corpos.
Levei a mão até o rosto dela e coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha dela.
– Você quer me satisfazer agora, Fernanda? - Ela engoliu seco e acenou com a cabeça afirmando.
Senti o meu p*u endurecer na mesma hora, desci a minha mão pelo pescoço dela até chegar nos seus s***s, apertei com força fazendo ela soltar um gemido e fechar os olhos.
Aproximei o meu rosto do ouvido dela e sussurrei.
– Ajoelha, quero você engolindo o meu p*u agora.