Amanda 05

2357 Words
Não sei porque, mais não demorou muito e ele volta. Vejo a porta se abrir e logo em seguida ele alisa as minhas pernas por debaixo da coberta, eu apenas levanto a cabeça. Eduardo - Pode vir aqui um pouquinho? (sussurra) Eu arrumo minha pequena na cama e vou, tive apenas o tempo de fechar a porta para o meu braço ser puxado e eu ser encostada na parede do corredor e sua boca se encostar na minha. Eu não sabia que precisava tanto desse beijo, até eu estar sendo beijada. Suas mãos seguram ambos os lados do meu rosto, não me permitindo ação nenhuma, apenas ser devorada por ele, por seus lábios. Nossas línguas numa dança sincronizada, enquanto o seu corpo busca uma aproximação maior do meu. Até a minha ser levantada e eu ser suspensa em seu colo, ele separa nossas bocas ainda ofegantes e eu não consigo tirar os meus olhos dos dele. Por estar em seu colo, fico uns bons centímetros mais alta, já que quando estou no chão eu chego no máximo no seu ombro e olha que eu não sou baixa, 1,68 de altura muito bem servidos. Eduardo - Amanda, eu … nós precisamos conversar. Eu me sinto incomodada por sua reação e como estou em seu colo sinto que devo colocar uma certa distância, para que não fique desconfortável para nenhum de nós dois. Será que ele se arrependeu? Mais foi ele quem foi me chamar no quarto! Eduardo - Olha pra mim, eu quero que você sabia que eu gosto de te beijar, mais… - Não precisa falar mais nada, Eduardo. Eduardo - Eu quero que você entenda, não quero me passar como um aproveitador. Poxa, você está me abrigando, me dando comida e … - Para! Já te disse que faço isso de coração. Eduardo - E eu quero te beijar, porque eu gosto de te beijar. - Acho melhor não. Não sabemos quem você é, se tem uma família ou até mesmo uma esposa. Mesmo que você não se lembre isso não deixa de ser uma traição. Eduardo - Amanda? - É melhor assim, Eduardo. Bom … boa noite! Volto para o meu quarto e mesmo que essa não fosse a minha vontade, é o mais coerente a se fazer. A situação em que estamos é totalmente desconfortável para nós dois criarmos uma expectativa de algum tipo de relacionamento, como eu disse a ele: é melhor assim. . . Depois daquela noite, eu preferi me manter afastada. Quando chego do trabalho não o ignoro, conversamos normalmente. Apesar da vontade de quando ficamos a sós, é de lhe dar um beijo daqueles que só ele sabe me dar e que me faz ascender inteira. Na quarta pedi para ele ficar com Ceci depois da escola, porque eu iria chegar tarde, tive que passar em uma loja pra comprar um biquíni pra ela. Aproveitei e comprei algumas camisas e cuecas que estavam na promoção, pro Eduardo também. Finalmente amanhã vou contar pra minha ursinha que ela vai pra praia, se eu tivesse contado antes ela vira um poço de ansiedade sem falar que de minuto a minuto iria sair … “já está na hora de ir pra praia?” … Aí já viu né?! Chego em casa e encontro os dois brincando de chá com os ursinhos e dessa vez sou recebida com entusiasmo por minha princesa. Ah como amo! Depois de toda recepção calorosa vou para o quarto e guardo as sacolas no lugar mais alto do guarda roupa, logo em seguida entrego as sacolas do Eduardo. Eduardo - Amanda, por favor não é mais pra gastar dinheiro comigo. - Já está comprado e agora não pode mais ser devolvido. Eduardo - Eu vou procurar um emprego, pode ser no que for, eu vou te devolver cada centavo. - Assim você me ofende, é um presente e já lhe disse que tudo o que faço por você é de coração. Não espero nada em troca. Eduardo - Você é perfeita, sabia? Além de linda tem um coração enorme. Não sei quando a minha vida vai voltar ao normal, mais eu nunca vou me esquecer disso que você está fazendo por mim. Dou um sorriso amarelo porque suas palavras já bastam pra mim, ele estende a mão até a minha e me puxa para um abraço, me deu um beijo na testa e logo em seguida me olha nos olhos. Eduardo - Eu queria ter te conhecido quando eu tinha memória, juro que jamais iria me esquecer de você. - Eduardo. Eduardo - Em outras circunstâncias, se eu te visse na rua eu com certeza te cortejaria. Eu te pedi comida porque estava passando m*l de fome, de tanto dormir na rua e aguentar noites geladas e sol quente, minha mente já estava confusa. Mais cada dia que te olho, que te vejo, eu agradeço ao universo por ter sido você que me estendeu a mão. Obrigado. Automaticamente meus olhos começaram a se encherem de água, ele é sempre tão maravilhoso com as palavras. E mesmo a gente já tendo conversado ele me deu um selinho, seguido de outro e outro … A razão me diz que é errado mais meu corpo gosta muito quando estou recebendo seus carinhos. . . Kinho - Já contou pra ela? Vou pegar ela de manhã na casa da minha mãe. Estou no serviço no meu horário de almoço quando o Maicon me ligou ansioso querendo saber a reação da Ceci ao saber que vai para a praia. Ele sabe como ela fica quando sabe das coisas, da última vez ela ficou tão ansiosa que teve febre dois dias antes, achando que estava demorando muito. - Vou contar hoje, quando eu chegar do serviço. Aí já vou deixar ela lá na dona Lourdes. Combinamos de deixar ela na avó pra facilitar o caminho pra eles, então amanhã ela não vai para escola já que vão descer a serra logo cedo. Kinho - O Eduardo vai com voce? - Vai sim, por que? Kinho - Porque se ele não for, me espera que eu te levo embora, não é bom ficar andando de sozinha de noite na favela. - Ele vai comigo, pode ficar tranquilo. Kinho - Está tudo certo lá? - Está sim, ele quer arrumar um trabalho. Só que ele não tem nenhum documento e para ter ele tem que ir a uma delegacia e ele não quer ir, diz que foi tratado muito m*l pelos policiais. Kinho - f**a, o pior é que eu não tenho nem ideia do que arrumar pra ele, sem documento fica mais difícil ainda. - Por enquanto está dando pra levar. Kinho - Se precisar de qualquer coisa avisa, sei lá. Só não quero você passando aperto, viu dona Amanda. - Eu sei Maicon, se eu precisar eu falo com você, Kinho - Fechou então, até mais … qualquer coisa liga nós. - Eu ligo. . . Assim que virei a esquina, adivinha quem já estava lá? Dei minha corridinha básica e peguei minha princesa, ela nem imagina a surpresa que a espera. Fecho o portão e mando ela direto para o chuveiro, como sempre nenhum sinal do Eduardo na casa, porém está tudo um brinco. Ele deve estar na área de serviço fazendo seus exercícios físicos. Separo as roupas que a Ceci vai usar agora e as que vou colocar na mala dela, como sempre deixo a casa organizada ficou bem mais fácil de achar as coisas que preciso colocar na mala. Eduardo - Já vamos? (diz aparecendo na porta do quarto sem camisa, com o corpo todo suado, lindo com um sorriso que está se tornando frequente pra mim) - Oi, já. Ela está no banho. Eduardo - Ok, vou esperar na sala. Depois que você tomar seu banho eu vou e tomo um bem rápido. - Se quiser você pode ir, enquanto eu arrumo as coisas dela e separo a minha roupa. Eduardo - Certo, como foi o seu dia? (disse vindo até mim, mesmo suado alisou meu cabelo e me deu um beijo na testa) - Bem, obrigada por perguntar. Ceci - Mamãe, acabei mais esqueci a toalha. (grita) - Lá vou eu resgatar a princesa leoa. Eduardo - E eu vou esperar na sala. Assim que ele sai eu vou resgatar minha pequena e enfim contei para ela sobre o passeio, nem preciso descrever sua reação. - Agora a mamãe vai te levar para a vovó Lourdes e você vai dormir lá, aí amanhã quando você acordar vai tomar café, e esperar um pouquinho até o tio Kinho passar lá pra te pegar e aí vocês irão pra praia. Ceci - Ebaaah! Tio, tio eu vou para a praia, eu vou para a praiaaaa! (saiu gritando pela casa ainda de roupão) Sim, eu tenho que explicar tudo direitinho pra ela entender as coisas e se acontecer algo fora da ordem que lhe foi falado, já é motivo pra ansiedade dela dar as caras. Minha bichinha, tão pequena e já sofre com isso, quando passamos pelo médico ele me instruiu a ir sempre com calma, explicar as coisas corretamente pra ela e sempre procurar fazer exatamente aquilo que falei. Ser realista sempre e o principal, ter muita paciência porque a Cecília é uma criança muito curiosa e suas perguntas nem sempre serão fáceis de responder. Ele também disse que pode ser controlado, só depende da forma que eu conduzo as coisas. Eu cuido do meu bebê ao máximo para que nada de m*l lhe aconteça. Deixo ela na casa da vó dela com muitas recomendações, depois liguei para o Maicon avisando que ela já está com a avó. Lhe pedi cuidado redobrado porque ele sabe a sobrinha que tem e por fim voltei pra casa. Eduardo está comigo, ele olha as ruas da janela do ônibus como uma criança que aprecia as luzes da cidade pela primeira vez. Qualquer dia vou levar ele no Parque Ibirapuera, tenho certeza que ele vai adorar. Depois que chegamos fui me deitar, ele também seguiu para o seu quarto. Eduardo - Boa noite Amanda. Para abrindo a porta do meu quarto e olho para trás, ele está praticamente na mesma posição que eu. - Boa noite, Eduardo. (digo o encarando) Quero dizer outras palavras, são só duas … Vamos lá Amanda coragem! - Dorme comigo? (meu Deus, eu pensei ou falei?) Ele não se move, então acho que apenas pensei. Entro para o meu quarto e ele vem logo atrás de mim … Meu Deus eu não pensei, eu falei! Ele me segura pela cintura me virando até eu ficar de frente pra ele, nossos corpos colados e a minha respiração ofegante. Amanda, se controla! Ele leva seus braços até a sua nuca onde puxou a camisa, sempre me encarando sério. Depois foi a vez de desabotoar a calça, ele permanece colado em mim fazendo tudo isso e eu se quer consigo ter uma reação, apenas o admiro. Porque seus olhos são como chamas, queimando o meu rosto. De qualquer jeito ele tirou o tênis, as meias e se afastou para puxar a calça. Somente de cueca ele veio e segura a minha cintura, sem ao menos dizer uma só palavra ele puxa a barra da minha camisa e a suspende. Não ofereço resistência porque estou hipnotizada por seus olhos e por ele. Depois da camisa, as sapatilhas e a calça. Estou apenas de calcinha e sutiã na frente de um homem depois de muito tempo, e por incrível que pareça não estou me sentindo insegura. Muito pelo contrário o desejo em seus olhos né exaltando me encoraja. Eduardo - Linda! Suas mãos grandes arrastaram as minhas até que envolvesse a sua nuca e logo depois ele me suspende em seu colo. - Eduardo! Eduardo - Relaxa meu bebê, nós só vamos dormir. Eu só quero poder sentir o teu corpo no meu. Ele caminha até a cama e puxa as cobertas e logo em seguida nos deitamos, eu por baixo e ele por cima, arrastando suas mãos por onde pode. Eduardo - Você é maravilhosa, meu bebê. Perfeita! É linda! Seus dedos roçam a borda do meu sutiã e alguns tocam a parte de cima do meu seio direito, se é possível a minha pele se arrepiou ainda mais. Logo após os seus dedos vieram seus lábios. - Aaaiiinnn! (gemo) A minha cintura rebola involuntariamente com o seu toque, fazendo nossas intimidades terem atrito, então ele apenas para o que está fazendo. Eduardo - Não faz isso bebê, eu realmente estou me controlando para ir com calma. - Talvez eu não queira calma. Eduardo - Eu não quero que você se arrependa do que fizermos. Porque eu quero amar e venerar cada parte do seu corpo e depois … (ele desce até o meu ouvido e sussurra com a voz grave e carregada de t***o) - Eu quero f***r a tua bucetinha até ficar exausto. - Eduardo! (arfo de tanto t***o) Meu corpo sentiu suas palavras e foi impossível não ondular para senti-lo mais próximo, seus lábios me tomaram em um beijo arrebatador . Eu o quero essa é a única certeza que eu tenho nesse momento, quanto mais próxima eu estou mais eu quero. Suas mãos descem pelo meu corpo enquanto seus lábios me enlouquecem, até chegar na minha i********e. Sinto um dedo alisar o meu c******s e logo depois me penetrarem. - Huuuummmm! (gemo abafado, porque seus lábios me devoram) Eduardo - Meu bebê. Ele beija o lóbulo da minha orelha, logo em seguida morde o mesmo, seus dedos não saem de mim fazendo o meu corpo se curvar. Eduardo - Eu quero que você me diga. (agora são dois dedos estimulando meu clítoris) - Você quer gozar na minha boca ou nos meus dedos? Ele está completamente louco se acha que eu sou capaz de realmente responder esse tipo de pergunta, sua língua se arrasta pelo meu pescoço enquanto seus dedos continuam trabalhando e que belo trabalho. Eduardo - Me responde! Eu estou quase lá, arrasto minhas unhas por suas costas, pois essa é uma sensação nova e maravilhosa, pra mim.
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