Beijo em público

1411 Words
Miguel voltou empresa no meio um furacão, Yara estava na sala de Miguel com Francisco. Yara é afiada, muito inteligente, tentou desesperadamente salvar a empresa do pai, mas Otto vinha se perdendo nas finanças a tempos ainda mais depois de descobrir a doença, largou a empresa de lado e Yara não conseguiu reverter. Miguel acertou com Yara trabalhar na cede que era a empresa do pai 3 dias por semana e 2 dias trabalhar direto com Francisco no prédio que ele trabalhava. Yara não gostou pois a empresa que era do pai fica na mesma rua ela não queria ir trabalhar no prédio de operação da Medeiros, mas apesar de detestar João Miguel Medeiros, a oportunidade que ele deu é ótima ela deveria ser grata, mas não conseguia sentir gratidão ela estava ferida e magoada. Yara saiu da sala de Miguel e foi para cede da empresa que iria trabalhar agora como funcionária a um mês ela era dona. Francisco falou para Miguel depois que Yara saiu - Sr. João Miguel estamos com um problema sério, uma das casas do Jardim Aurora foi invadida. - Chama a polícia e tira de lá. - É um pouco mais difícil tem 4 crianças, e uma mulher. Miguel suspirou e Francisco acrescentou. - As casas serão entregues hoje e teremos que despejar uma mãe e 4 crianças. - Eu vou até lá com você e resolvemos isso. Miguel e Francisco foram para o condomínio de casa que eles construíram, chegando lá os futuros moradores estavam lá foram colocar os números nas casas e receber os documentos, mas o clima era de tristeza. Miguel estacionou e desceu do carro muito sério beirando a ser um olhar agressivo, chegou junto com o pessoal e uma jovem senhora n***a estava arrastando uma trouxa com roupas e objetos dentro, tinha 4 crianças magras, com roupas curtas e muito gastas, chorando, agarradinhos nas pernas da mãe, que lutava para não chorar, a criança maior um menino com 12 anos, mas parecia menor limpava as lágrimas antes de cair, tentando se mostrar forte como se fosse adulto. A mulher, mãe das crianças falou. - Me desculpa eu não queria roubar nada de ninguém, estava frio e chovendo não queria meus meninos dormindo no relento, a gente chegou aqui e estava vazia nós ficamos, mais ninguém estragou nada podem olhar. A mulher olhou para Miguel e falou com a voz trêmula implorando. - Por favor não chama a polícia, eles vão levar meus filhos embora, o lugar dos filhos é com a mãe, a gente vai embora não chama a polícia eles vão levar meus meninos para o abrigo lá é o inferno. Miguel olhou aquelas criança, a mãe delas implorando aterrorizadas, a polícia chegou as crianças grudaram ainda mais a mãe, estavam acuados, mesmo que Miguel tentasse negar ele podia ver a dor o medo como estava desesperados, a maioria das pessoas estavam chorando assistindo a cena. Um policial pegou o menino maior pelo braço e puxou bruto, o menino começou a gritar. - Mãe Mãe, Me Solta, Mãe Miguel não aguentou e falou com autoridade com polícia. -Solta ele agora, qual é teu problema é uma criança. O menino se soltou e correu abraçou Miguel que levou um choque com aquele abraço tão verdadeiro, e Miguel falou para os policiais. - Vocês podem ir eu resolvo tudo aqui. Miguel perguntou para a mãe das crianças. - Vocês tem para onde ir? - Não senhor Miguel perguntou para o dono da construtora. - Tem como construir mais uma casa, e quando tempo leva. Construtora -Tem sim, podemos fazer mais uma casa um pouco menor com 2 quarto, mas mesmo fazendo com blocos pré moldado que é mais rápido vai levar 2 meses. Lurdes a senhora que seria a dona daquela casa falou. -Faz assim eu moro sozinha não preciso de uma casa com 3 quartos, constrói a casa menor para mim, eu fico aqui com eles até a minha casa fica pronta pode ser? A moça n***a estava acuada Lurdes abraçou ela falando -Parece que vamos nos conhecer bem em 2 meses. O dono da construtora estava lá e falou para Miguel. - O senhor compra o material eu assumo a mão de obra. - Perfeito. Miguel olhou para a mulher e perguntou - Qual seu nome? - Letícia senhor. O coração de Miguel quase parou é o mesmo nome da mãe dele. - Como a senhora vai fica aqui sem móveis? Lurdes respondeu. - Eu trago os meus para cá, vamos nos apertado que dá certo. Um gritou que tinha uma cama para doar, outro que tinha travesseiro logo todo mundo se ajudou. Letícia andou até Miguel, ia se ajoelhar para agradecer ele segurou ela nos braços e falou. - Não faça isso - Muito obrigado, que Deus te abençoe e proteja. - Obrigada! Miguel notou que o menino estava junto dele novamente e o abraçou. -Obrigado tio. - Qual seu nome? - Eu sou Theo. - Theo o policial te manchou?.Seu braço está arranhado. - Não isso foi meu pai ele, tomou umas cachaça e bateu em nós, aí fugimos para cá, ( Fugiram com a uma trouxinha de roupas era tudo o que tinham) Uma menina quase um bebê grudada na perna de Letícia reclamou de fome. Dona Lurdes respondeu que já iriam procurar alguma coisa para eles comerem. Miguel levou Letícia para um canto longe dos filhos e falou. - Eu vou te ajudar, mas nunca mais deixa um bêbado chegar perto dos teus filhos e espancar eles entendeu. - Senhor eu já estou separada desde que eu estava grávida da menor, ele foi embora com outra, abandonou a gente, mas quando a outra briga com ele, ele lembra que tem filhos, enche a cara vem bater na gente, nos morávamos em um barraco no terreno da mãe dele, ontem ele colocou fogo e bateu em nós. Miguel abriu a carteira e deu o que tinha de dinheiro para ela, R$800,00 Pediu para Francisco pegar o número da dona Lurdes para compensar ela. Entraram no carro para ir para empresa e Miguel falou. - Que loucura isso. Francisco falou rindo. - Com toda certeza do mundo você não é psicopata. Miguel também riu e falou. - Nem eu sei o que eu sou. Voltaram para empresa e Francisco entrou na frente. Miguel saiu do elevador e viu Francisco ser abordado por Sandro e Bernardo logo na frente da sala de Luiza. Bernardo olhava fixo para sala de Luiza, que estava de pé virada de costa arrumando a mesma. Miguel ficou parado olhando e Bernardo encarando a b***a de Luiza, Miguel franziu a testa com raiva, Daniele estava perto falou. - Tecnicamente ela está sozinha. Miguel com sarcasmo. - Ha é Saiu em direção a sala da Luiza entrou colocou a mão na cintura dela que se virou para ele, sem falar nada Miguel a surpreendeu com um beijo intenso no meio da sala dela que é de vidro tudo mundo viu. Luiza afastou um pouco e falou. - Miguel o que é isso, todo mundo está nos olhando. - Eu não posso dar um beijo de oi, na minha namorada. Luiza sorriu para ele . - Pode! Miguel ainda com as mãos na cintura dela, puxou para mais perto dele e falou. - Então me beija Lu. Luiza abraçou o pescoço dele e o beijou, Miguel a seguro firme para um beijo profundo. Francisco, Sandro e Bernardo se olhavam sem falar nada, as secretárias e Tereza olhavam incrédulas. Miguel saiu rindo da sala de Luiza olhou para Daniele e falou. - Tecnicamente ela é minha. Daniele respondeu - Até que foi um beijo comprometedor. Miguel riu e foi para sua sala, satisfeito por ter marcado território e Tereza foi questionar Daniele. - O que o senhor João Miguel falou? Daniele debochando falou. - Que ele queria me beijar, com eu sou casada vai se contentar e namorar a Luiza. Falou virou de costa e saiu, Tereza olhou incrédula para Luiza na sala dela, se sentia um bichinho em uma jaula de exposição, as secretárias a olhava, Francisco, Sandro e principalmente Bernardo encaravam Luiza com uma expressão de confusão. *Foi um beijo revelador, um beijo onde Miguel assume Luiza, mas esse beijo vai transformar Luiza no que Miguel tanto tinha medo, um alvo. O Amor é um bálsamo, cura o que foi ferido e para muitos era melhor que Miguel continuasse como estava, com a Alma Turbulenta.*
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