Miguel estava no campo com Antônia o lugar era lindo, ele se sentia ele mesmo.
Sentia falta de Luiza, Anthony e Fernanda, mas evitava falar neles
Estava sentado em um banco tinha umas montanhas lindas a frente com vale com muitas flores.
Antônia chegou sentou ao lado dele e falou.
- Como você está,?
- Estou bem.
- Você está pensativo.
- Só estou pensando em como foi minha vida.
- Sua vida ainda existe, mas você precisa decidir agora.
- Eu quero ficar aqui.
- Deixa eu te mostrar uma coisa.
Antônia pegou a mão dele e Miguel sentiu uma dor terrível a pior dor que já sentiu.
- O que é isso?
- É a dor de um pai que perde um filho, essa é a dor que meu filho, o Anthony sentido por ver sua vida se esvaindo.
Miguel olhou para ela chorando, ela pegou a mão dele novamente.
Uma nova onda de dor, uma dor lancinante, o deixou atordoado.
- Essa é a dor da Luiza, eu não vou te mostrar a dor da Fernanda, se ela continuar nessa dor logo não restará mais nada a Fernanda te amou desde o primeiro dia de vida, trás ela para perto de você.
- Eu não sei se quero ir, gosto daqui.
- E você pode ficar, mas não é sua hora.
- Eu não quero que eles sofram.
- Eles te amam e se você não voltar é o que eles terão.
- Quando eu voltar vou lembrar daqui.
- Meu querido eu sei o quanto você gostou daqui, ser você mesmo, mas você pode ser ainda melhor, Deus não te fez para sofrer mas você precisa aprender a aceitar ajuda, tem pessoas maravilhosas no seu caminho e você tem um propósito e sem saber já começou ele, apague o rastro de maldade do Durval.
Miguel aprenda a pedir ajuda.
Já faziam 10 dias que Miguel estava desacordado, ele ficou todo esse tempo com a avó mas chegou o momento de voltar.
Anthony estava desesperado não saiu do lado dele, era terrível ver ele ligado a um monte de fios e sondas.
Luiza revezava com Anthony para ficar com ele.
Fernanda estava rebelde e Anthony não sabia o que fazer, mas se ele contasse sobre Miguel, ela iria pior ela tinha acabado de sair de uma depressão profunda ele tinha medo dela cair novamente em outra.
Anthony estava em pé junto a janela estava de braços cruzado olhando para Miguel inerte na cama, a dor que Anthony estava sentido era indescritível o menino que ele viu crescer que o seguia feito sombra, ele ainda ouvia a gargalhada dele quando Anthony o ensinou a andar de bicicleta quando venceu o primeiro campeonato de futebol era dia dos pais e quando Miguel fez um gol correu para os braços de Anthony e disse o amava, como Anthony sentia falta daquele sorriso, de ouvir aquelas palavras, ele sabia que não seria possível amar mais aquele garoto do que já amava.
Anthony viu o rosto de Miguel se contorcer ele estava acordado,viu seus olhos de movimentar lentamente abrindo e fechando devagar.
Luiza entrou na porta e Miguel acordando.
Miguel abriu os olhos girou a cabeça devagar tentando tentando se localizar começou a perceber que estava em um hospital a respiração começou a ficar pesada ele estava apavorado se sentia o mesmo menino que Durval segurou a força para ver a necropsia da mãe.
Começou a tentar puxar o ar e sentiu uma mão no seu peito, era a mão do Anthony.
- Miguel está tudo bem eu estou com você.
Miguel segurou a mão de Anthony forte conseguiu olhar para Anthony.
Quando o médico chegou para examinar Miguel ele se apavorou ainda mais, segurou mais forte a mão do Anthony, falou com muita dificuldade.
- Anthony, An tho ny.
- Miguel está tudo bem, eu estou aqui não vou te deixar sozinho
Miguel ouviu a voz de Luiza.
- Ele está em uma crise de pânico.
Ele se virou para Luiza devagar.
- Luiza
Luiza colocou a mão no rosto dele
Uma enfermeira aplicou um injeção, um calmante Miguel apagou olhando para ela.
Miguel apagou até o outro dia.
Quando começou a acordar tanto Anthony quando Luiza foram para o lado dele, Anthony colocou a mão no peito dele e Luiza segurou sua mão.
Ele abriu os olhos devagar sentiu a mão do Anthony e olhou para ele, colocou a mão livre sobre a do Anthony.
- Anthony aonde eu estou?
Olhou envolta e sua respiração ficou ofegante sentiu a mão de Luiza apertar a sua, olhou para ela.
- Lu.
Ele tentou erguer a mão para acariciar o rosto dela, mais seu braço está com um peso absurdo ele m*l conseguia apertar um pouco a mão dela.
Sua garganta estava queimando ele tinha sede, falou.
- Água, eu estou com sede.
Luiza soltou a mão dele e falou.
- Vou procurar um médico para ver se podemos dar
Luiza estava demorando não achava médico, Miguel o tempo todo segurou a mão do Anthony no seu peito e falou com a voz baixa quase uma súplica.
- Anthony eu estou com sede,
- Miguel eu vou ver se acho alguém.
Miguel apertou forte a mão do Anthony no seu peito.
- Não, não me deixa sozinho, não precisa mais da água.
Anthony viu que ele só está apavorado e estava com sede mais estava se segurando para manter Anthony e Luiza ao seu lado, o coração do Anthony apertou.
- Miguel tive uma ideia para conseguir te dar água.
Tirou um pouco a mão do peito de Miguel e colocou água em um como pegou um pedaço grande de algodão encharcado na água depois aperto nos lábios de Miguel Anthony repetiu isso 2 vezes aplacou um pouco a sede dele.
Luiza chegou com.o médico, o médico disse que ia pensar em uma forma de dar água para Miguel em pequena quantidade, Anthony falou
- Minha mãe foi enfermeira eu já vi ela dando água em um algodão
- Vou pedir para uma enfermeira vir fazer isso.
- Não precisa, eu e a Luiza faremos isso, e bom as enfermeiras entrarem só o necessário aqui.
Anthony falou olhando para o jaleco dele, pois Anthony já tinha pedido para ele tirar o jaleco no quando quando Miguel estivesse acordado.
O Médico tirou o jaleco examinou Miguel e saiu.
Anthony deu água para ele novamente.
Miguel
- Anthony me tira daqui, eu quero ir pra casa.
- Miguel eu não posso você sofre um acidente, você lembra?
Miguel lembrou dele no carro acreditando que ia morrer sozinho que Luiza e Anthony não estavam falando com ele, mas daquele momento os dois estavam ali, segurando sua mão.
Miguel levantar para olhar seu abdômen.
Luiza colocou a mão no ombro dele.
- Miguel não se mexe tanto, não force o abdômen.
Miguel pegou a mão dela colocou no seu rosto e beijou, segurou a mão dele junto do rosto dele .
Luiza se inclinou e deu um selinho dele, Miguel segurou o rosto dela colado no rosto, só sentindo a respiração e o perfume dela por um tempo, depois deu outro selinho nela.
Miguel ficou um tempo acordado, Luiza e Anthony começaram uma conversa aleatória, Anthony notou o rosto a respeito de Miguel ofegante ele expressava dor pela suas feições mas não falou nada para Anthony e Luiza.
Anthony perguntou
- Miguel de 0 a 10 qual o número da sua dor.
- É suportável, eu não quero remédio, não quero dormi.
Anthony sabia que o medo do Miguel era dos pesadelos.
Entrou um médico que era muito bom, trouxe remédio para dor, mas Miguel recusou a tomar ele sabia que assim que a dor baixasse ele iria dormir a dor era insuportável, mas o mantinha acordado todas as vezes que dormiu ali os pesadelos foram intensos chegou a arrancar as agulhas do braço 2 vezes rasgando ensanguentado a cama.