Capítulo 5

1101 Words
* Maya Narrando Acordo sentindo mais dores que antes, tudo em mim dói, o médico esteve aqui ontem para me avaliar, meu braço doía, pois, estava fora do lugar, ele colocou no lugar e me mandou usar uma tipoia pelo menos durante o dia. Me levanto da cama e resolvo tomar um banho, mas quando saio do boxe me lembro que não tenho roupa nenhuma, só tenho o vestido que eu cheguei aqui. Me enrolo na toalha e saio do quarto bem devagar e escuto barulho de porta se batendo dentro de um dos cômodos de cima, abro a porta e vejo que é um outro quarto, e pelo perfume que habita aqui é do senhor todo poderoso dono desse inferno, ele pode até ser um infeliz, mas é um infeliz lindo, cheiroso, po.rra o quarto tem o cheiro dele, e ele tem aquele cheiro de homem fodão, é esse o cheiro dele, pena que não passa de um babaca que se acha o fodão. Aproveito que ele ligou o chuveiro e começo a fux1wcar no quarto dele, entro em seu closet e vejo várias roupas femininas, era isso que eu estava precisando, roupas. Pego um conjunto lindo, parece que nunca foi usado, está até na etiqueta. Ouço ele desligar o chuveiro, saio bem de fininho do quarto e volto para o quarto em que eu estava, coloco a roupa e desço, ando pela mansão e acabo chegando na cozinha, vejo três meninas que aparentam ter a minha idade. . - Bom dia. – Desejo. . - Bom dia, senhorita Salvatore. – Dizem. - Eu não sou a senhorita Salvatore, eu me chamo Maya Herculano. – Digo. - Mas pelo que eu sei você vai se casar com o senhor Salvatore. – Uma delas fala. . - Sim, mas é por livre e espontânea ameaça. – Falo e uma delas acaba dando uma gargalhada. - Me desculpe, mas é que você falou muito engraçado, aliás, eu me chamo Nina. – Diz estendendo sua mão e eu aperto. . - Prazer Nina, como eu disse me chamo Maya, me chame pelo meu nome e não pelo sobrenome do todo poderoso. – Falo e ela segura a risada. - Menina, você já acordou. – A senhora Margarita diz entrando na cozinha. - Sim, obrigada pela ajuda de ontem. – Agradeço. - Não precisa me agradecer, você está linda com essa roupa. – Disse. - Obrigada, eu estava sem roupa nenhuma, entrei no quarto do todo poderoso e peguei essa roupa, eu não sei para que ele tem um monte de roupas femininas lá, mas eu precisava de uma e peguei. – Digo e ela arregala os olhos. - Menina, volta para o quarto e tira essa roupa. – Ela diz. - Mas eu não tenho o que vestir. – Falo. - Menina, você não podia ter feito isso, ele vai te matar. – Disse. - Mas porque, é só uma roupa e feminina ainda ele nem usa. – Digo. - O problema é que essa roupa é da falecida esposa dele, ele ainda a ama e sofre por ela, não deixa ninguém chegar perto em nada do que era dela, se ele te ver com essa roupa, ele vai querer te matar. - Mas é só uma roupa. – Digo. - Do que vocês estão falando. – Olho e vejo o todo poderoso parado na entrada da cozinha, ele me olha e vejo sua cara fechar na mesma hora. - Quem te deu essa roupa? – Me questiona com raiva. - Ninguém, eu entrei no seu quarto e peguei essa roupa, eu não tinha o que vestir. – Digo. - f**a-se, quem te deu autorização para entrar no meu quarto, mexer nas minhas coisas, tira essa roupa agora. – Grita. - Não, eu não vou tirar, eu não tenho o que vestir, deixa de ser louco, é só uma roupa, eu sei que errei em entrar lá e ter mexido, mas eu precisava de alguma coisa para eu vestir, eu não tenho nada. - Falo. - Tira agora. – Ele diz. - Não, eu não vou tirar. – Falo o encarando. - Eu já mandei você tirar essa roupa. – Diz apertando meu pescoço. - E eu já disse que não vou tirar. – Digo com dificuldades e ele acerta um soco em meu estomago e outro em meu rosto. - Vincent, você vai acabar a matando. – O Ivan diz o segurando. - Ela está usando a roupa da Anastasia. – Diz com raiva. - Vincent, é só uma roupa. – Ivan fala. - Não é só uma roupa, é a roupa da minha esposa. – Disse me olhando com raiva. Ele se solta do Ivan, saca sua arma e coloca na minha cabeça. - Se você não tirar eu vou meter uma bala na sua cabeça. – Diz. - Me mata, pode me matar, minha vida acabou no momento que meu padrasto me levou para aquele inferno, pode me matar Vicente, vai ser um favor que você me faz. – Falo. Ele guarda sua arma e me pega a força me deixando igual um saco de batatas em seu ombro, ele me leva para o quarto onde eu estava me joga na cama e rasga toda a roupa que eu estava usando me deixando completamente nua na cama, ele tranca a porta e tira seu cinto da cintura e volta para perto de mim. - Agora você vai aprender a me obedecer e nunca mais vai entrar no meu quarto. – Ele fala e começa a me bater, ele acerta meus braços, minhas pernas, minhas costas, ele acerta todo o meu corpo me deixando além de machucada cheia de hematomas, eu aguentei sem chorar, eu aguentei sem reclamar de dor eu não vou dar esse gostinho para ele me ver chorando. - Nunca mais entre no meu quarto, nunca mais mexa nas coisas da minha esposa. – Fala e sai batendo a porta do quarto e trancando por fora. Começo a chorar, pois eu não sei o que eu fiz para merecer isso, eu não sei o porque tenho que passar por isso, sempre fui uma boa filha, tá que as vezes eu arranjava uma confusão ou outra na escola dando um pouco de trabalho, mas qual criança e adolescente não fazia isso? Eu sempre fui assim, nunca abaixei a cabeça para ninguém, a não ser minha mãe, pois eu podia ser tudo, mas sempre obediente a minha mãe. - Meu Deus, o que eu fiz para merecer isso, eu quero morrer. – Digo em voz alta olhando para o alto.
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