AUTORA ×
OLÁ A TODOS, SOU ASPIRANTE A ESCRITORA E ESTE É O MEU PRIMEIRO TRABALHO EXCLUSIVO.
ESPERO QUE GOSTEM, DESEJO A TODOS UMA BOA LEITURA^-^
Personagens principais:
Tivan: Garoto de pele extremamente clara, corpo magro e ombros largos, olhos azuis e lábios rosados, seus cheios e enormes cílios brancos quase não são perceptíveis por causa do tom de sua pele, aos 18 anos tem 1,73 m de altura.
Ama animais e adora aventuras.
Cor preferida: Qualquer tom de cinza.
Evan: Garoto de pele clara, corpo bem definido, digno de um guerreiro, sua estatura de 1,85 m lhe dá certas vantagens, além de ser extremamente ágil.
Semblante sério e frio, olhos Azuis Écharpe inconfundíveis.
Adora provocar mas odeia ser provocado.
Cor preferida: Azul como os olhos de Tivan.
Idris: Estrangeiro, seu corpo enorme e seu tom de pele jambo são características únicas, os cabelos brancos e os olhos verdes penetrantes faz todos olharem sem parar, sua altura 1,87 m, a beleza de uma celebridade estrangeira jamais vista antes.
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ALAMBRA era um lugar tão frio que no inverno os aldeões fugiam levando seus pertences para uma área a 50 km de distância, onde podiam passar o inverno em um clima suportável apenas para não morrer de frio em suas casas.
Mas o motivo de pessoas viverem naquele lugar é devido às terras serem muito férteis no verão, até em temperaturas baixas ainda ela é muito agradável para a agricultura, e tudo mudou para melhor depois do meu nascimento.
Eu nasci no início do inverno, meu nome incomum era motivo de olhares estranhos, pois "Tivan" não tem significado algum, mas não culpo meus pais pelo nome estranho pois o nome deles também era um tanto diferente, minha mãe se chama Aldra, e meu pai se chama Élis, nunca perguntei a eles o motivo dos nossos nomes serem tão diferente dos demais, mas isso sempre me intrigou.
Na infância apesar de ser sempre observado pelos aldeões, eles pareciam me temerde alguma forma, a medida em que eu crescia a aldeia cresceu também, e o medo que eles sentiam de mim no início foi ficando menor, até a aldeia virar uma pequena cidadela, para mim foi ótimo já que pude fazer amigos e viver como qualquer outra criança.
As pessoas chegavam e perguntavam sobre o intenso frio, e logo construíam suas casas sem medo, isso pq desde o meu nascimento o inverno tenebroso cessou, o crescimento de Alambra era sobrenatural, muitos viajantes diziam nunca ter visto uma terra tão fértil como lá, sinceramente Alambra tinha tantos comerciante mas tantos comerciantes que a cidade não dormia, toda semana novas remessas de comerciantes e viajantes chegavam o que nos trouxe muitos lucros e muitos conhecimentos também.
Eu tive uma infância cercada por jovens e senhores que vinham de diversos lugares e contavam sobre suas diversas aventuras, mas pouco deles permaneciam por mais de um ano em Alambra, chamávamos eles de hóspedes temporários, algumas famílias conseguiam ficar e cultivar, criar sua renda e se estabilizar, mas isso se tornou algo raro depois de algum tempo.
Aos 16 anos eu fui levado a um ancião que vivia no alto de uma montanha próxima, na aldeia tinhamos esse ritual, todos os jovens eram levados ancião quando completassem 16 anos afim de ele determinar o destino apropriado para o jovem.
Na longa caminhada que fiz junto a minha mãe pude contemplar as terras férteis da nossa cidadezinha, ao lado havia um bosqu,e um lago e mais montanhas do outro lado a floresta densa e verde.
Os comerciantes que passam pela nossa cidade sempre comentam sobre os lugares maravilhosos que ja conheceram, eu adoro ouvir suas histórias, mas nunca tive vontade de conhecer mais além, apesar de maioria dos garotos e garotas da minha idade terem esse desejo de conhecer cidades maiores, conhecer o litoral do qual os comerciantes tanto se gabam, mas eu, eu quero me tornar um agricultor, e viver uma vida pacifica aqui em Alambra.
Cheguei ao topo da montanha e entramos em uma casa feita de pedras, um homem magro e todo enrugado estava sentado em em uma cadeira de balanço, sua casa continha coisas simples e o velho movia seus pés lentamente para balançar a cadeira na qual permaneceu sentado.
Pensei na idade que aquele velho senhor deveria ter, 100 anos? 104 anos?
Ele deve ser um pioneiro dos pioneiros desta terra, deve saber sua história.
Aldra:__Senhor Jaemi trouxe meu único filho que hoje completa 16 anos, para o senhor lhe determinar um futuro.
O velho se levantou e me olhou dos pés a cabeça, parecia confuso mas logo fez uma expressão de desgosto.
Jaemi:__Não deveria trazer um estrangeiro. Não gosto de estrangeiros na minha casa.
Aldra:__Não, ele não é estrangeiro ele nasceu em Alambra.
O velho estreitou os olhos e me encarou por alguns segundos.
Jaemi:__Ele tem sangue de estrangeiro, a alma dele não pertence a Alambra.
Minha mãe apertou minha mão, parecia um pouco irritada.
Enquanto eu ficava confuso.
Eu nasci aqui como minha alma pode pertencer a outro lugar?
Será que este velho ainda tem sanidade, talvez ele esteja caducando.
Jaemi:__Venha garoto.
Minha mãe me empurrou devagar até ele já que eu estava com medo daquele ancião, vai saber o que se passa pela cabeça de um velho caduco.
Jaemi:__Você tem a alma de um estrangeiro, de todas as bagagens que poderia carregar o que mais carrega é maldade e destruição, seu coração é duro e frio como um cubo de gelo. Você é o que os Alambrinos mais temiam, você é o nosso caos.
Oush como assim velho? Eu sempre quis ser um cultivador aqui, porque eu traria caos a terra em que pretendo criar vínculo?
Jaemi:__Você já sabia Aldra, então leve o garoto.
Minha mãe me puxou pelo braço enquanto eu ainda processava as palavras do velho.
Tivan:__Você esta errado, eu jamais faria m*l aos Alandrinos, nasci aqui e pretendo criar vinculos nesta terra, quero cultiva-la como meu pai, quero ser como todos os outros Alandrinos.
Jaemi:__Você é um jovem insolente, há coisas que não dependem apenas de nós, o seu destino ja foi determinado desde o seu nascimento, me diga qual o motivo do frio ter cessado?
Tivan:__ E-eu não sei.
Ouvi os comerciantes dizendo que o sol é uma enorme bola de fogo, talvez seja isso, talvez o sol esteja mais próximo? eu realmente não tenho ideia do porque e o que cessou o tenebroso frio, isso se ele realmente existiu, talvez as pessoas fugiam sem motivos apenas por acreditarem em uma mentira.
Jaemi:__ Garoto, logo você entendera que este velho aqui tem razão, agora vá criança insolente e não volte.
Quer saber, este velho já passou da hora de bater as botas, melhor eu ir mesmo ao invés de ouvir coisas desagradáveis e sem sentido.
Voltei com minha mãe, ela não disse nem uma palavra na volta para casa, chegamos na cidade e as luzes das lamparinas ja estavam acessas, os garotos se reuniam em frente as casas para jogar, me lembro que a dois anos atrás era totalmente diferente, a evolução da cidadela é absurda, até mesmo nos campos há cavalos, não tinhamos o suficiente para o trabalho no campo nem para as viagens e agora... agora temos sobrando nos estabulos.
Quem seria louco de deixar esta cidade ou de destruir ela? A troco de que? Podemos ficar ricos aqui, ter uma vida digna.
Cheguei em casa e me deitei, meu pai estava nos esperando, enquanto eu me deitei ele e minha mãe conversavam na cozinha.
A luz da lamparina acessa e as vozes altas, pareciam brigar, talvez por mim? Ou talvez por eu não ter um futuro determinado pelo velho?
Eles não me falaram nada, depois de algum tempo meu pai veio me dar boa noite e as luzes foram apagadas.
Eu não queria pensar muito naquilo já que não fazia sentido nenhum para mim, meu futuro sou eu quem decido.
Não vou deixar um velho que não conheço dizer quem eu sou ou quem eu vou me tornar um dia, tenho certeza de que vou permanecer aqui e ser um homem rico com uma família forte e grande.
Dormi tranquilo, nem imaginava que no dia seguinte iria começar o grande pesadelo da minha vida.
Meu destino.