Fernanda Sinto uma mão em cima do meu ombro, era Pietro, que percebendo minha aflição e que eu sequer tinha forças, me ajuda a levantar. Dou passos firmes para entrar ma casa, que estava irreconhecível, as paredes que antes tinham a cor branco gelo, estavam completamente cinzas e os móveis todos destruídos pelo fogo que havia invadido toda a casa. Meus olhos estavam embaçados por tanto chorar, meu corpo mais trêmulo do que uma geléia e quando eu buscava por respostas, ouço a voz anasalada da dona Mirtes, a vizinha da casa ao lado e grande amiga da minha mãe dizer: — Até que enfim você chegou, Fernanda. Onde estava menina? Aflita, eu a encaro, e ao invés de dar a resposta que ela esperava, eu logo pergunto: — Dona Mirtes, o que aconteceu? Onde está a minha mãe? — A casa de vocês sofreu