CAPÍTULO 9
O Prazer
Narrado por Elijah
O silêncio que reina nesta sala é perturbado pela voz da minha mãe.
— Então, filho, preparado para amanhã te divertires? — ela pergunta, como se eu fosse para uma discoteca, me divertir à grande e à francesa.
— Sim mãe, estou muito preparado. — digo irônico.
— Aí, filho, às vezes pareces um velho rabugento, por Deus! — ela fala aborrecida.
Fico em silêncio, falar o quê!
— O teu pai disse que não vais connosco! — ela continua — Eu acho que até era bom para ti, não levares o teu carro, filho.
Olho para a minha mãe surpreso.
— E porquê? — pergunto curioso
— Ora, imagina que bebes um pouco a mais? Não vais poder conduzir, não é?
— Eu não vou beber, mãe, podes ficar descansada, e se isso por acaso acontecer apanho um carro de aplicativo. — Pronto, resolvido o problema.
O meu pai está calado, uma coisa inédita.
— Bem, peço licença, mas tenho que sair. — Falo enquanto me levanto.
— Sair? — finalmente ouve-se a voz do meu pai — Mas vais onde? Amanhã não nos podemos atrasar, Elijah.
— Sim, pai, não te preocupes, eu venho perfeitamente a horas. — digo apenas.
E saio. Pego o meu carro e me dirijo ao local onde costumo vir, aqui ninguém me julga, aqui ninguém me diz o que fazer ou não, aqui eu mando e gosto, faz com que eu me esqueça da revolta que existe em mim.
— Boa noite, senhor E! — cumprimenta o porteiro.
Aqui não há nomes, apenas senhor, senhora, para não haver intimidades a mais. Eu sou o senhor E, a inicial do meu nome.
— Boa noite, senhor P.
O senhor P. é um dos porteiros do estabelecimento.
— Como está lá dentro? — pergunto, enquanto ele me abre a porta.
— Ainda calmo, senhor.
— Que bom.
Entro e realmente está calmo.
Aqui dentro a atmosfera é escura, o que dá um ar agradável.
Vou até ao bar e peço uma bebida, fico ali a olhar para o ambiente quando ela chega.
— Oi, senhor E! — ela cumprimenta toda maliciosa enquanto se senta na minha frente e mete a mão na minha perna.
Ela vai subindo a mão devagarinho não deixando de olhar nos meus olhos, e com aquele sorriso bonito que ela tem.
Chega perto da minha virilha, pára e sorri mais
— Posso continuar? — ela pergunta, sem deixar de sorrir.
— Deves. — digo apenas.
Ela massageia o meu m****o que já está aqui duro.
Enquanto ela o faz, eu acabo a minha bebida de uma vez só e levanto-me.
— Vamos. — ordeno, e ela vem logo atrás.
Subimos as escadas que levam ao piso de cima, que tem o mesmo ambiente escuro, as cores predominantes são o azul.
Aqui em cima tem os quartos, o da minha acompanhante é o terceiro quarto do lado esquerdo, eu já sei de cor mesmo, não é a primeira vez que fico com ela.
Aqui é uma casa de luxo e ela é uma p****************o, e aqui é bem bacana porque a nossa identidade não interessa aqui para ninguém, aqui o que interessa é ter dinheiro, muito dinheiro, porque aqui o prazer é bem caro, mas discreto e sem chateação, então é bem tranquilo, venho fazer o que tenho a fazer, p**o e vou embora sem stress.
Já dentro do quarto, a Senhora S. deixa o seu vestido preto, descer pelo seu corpo perfeito abaixo, ficando completamente nua, ajoelha-se, abre o zíper das minhas calças e elas caem pelas minhas pernas abaixo, baixa os meus boxers e o meu p*u duro e pulsante, salta diretamente para a sua boca, ela lambe com gosto, todo o seu comprimento e a seguir suga-o como se de um chupa chupa se tratasse. Fodo a boca dela com vontade, fazendo ela se engasgar. Ela o tira da boca muito devagar e como uma verdadeira p**a, olha para mim ainda de joelhos e limpa os cantos da boca e chupa os próprios dedos, c*****o, que ela é boa mesmo. Eu levanto-a e colo o corpo dela na parede, ficando de costas para mim, tiro a camisinha, coloco-a no meu p*u, abro as suas nádegas rijas e meto a minha t***o no seu traseiro gostoso. Ela geme louca, é bom, eu hoje só vou mesmo comer o cu dela.
— Ahhhh, isso, fode o meu cu gostoso, vai.
Eu fodo com mais força, ela está a pedir, então não vou facilitar.
— Assim, queres assim com força? — pergunto ofegante.
— Ahhh, quero! — ela geme — Assim mesmo que eu gosto.
Enquanto a fodo por trás, massageio o seu c******s, ela está molhada, que gostosa.
Gozo no cu dela e é bom, estou satisfeito.
Saio de dentro dela, tiro o preservativo, dou um nó e o coloco dentro de um saquinho para levar, não vá o d***o tecê-las.
Visto-me, p**o e saio.
O Casamento
Narrado por Mia
Apesar de em Seattle estar praticamente sempre a chover nesta altura do ano, hoje o dia amanheceu bonito.
Emily está nervosa demais, se não se acalmar ainda vai ter um fanico, deus pai.
Se as noivas ficam todas sempre assim, nervosas como se fossem para o matadouro e não para o altar, então acho que estou muito bem solteira, os nervos fazem m*l à minha pele delicada, kkk.
Pela milionésima vez digo a ela.
— Por Deus, Emily, acalma-te senão ainda te dá uma coisinha má.
— Ai, Mia, não vejo a hora, saber se está tudo bem, tudo perfeito, se as pessoas vão gostar. — Suspira — Só espero que seja um dia maravilhoso para todos.
— Maninha! — eu digo ajeitando o seu véu lindo demais — O dia vai ser perfeito, tudo vai estar perfeito, tu já fizeste tudo para que assim seja, por isso, — olho para ela ajeitando agora uma mecha do seu cabelo cor de avelã — tu agora vais respirar fundo, acalmar e apreciar o teu dia, ok?
Emily respira fundo, uma, duas, três vezes e vejo ela acalmar-se, linda menina.
Sorrio para ela que retribui com o seu sorriso bonito, estou tão feliz por ela.
Ela está lindíssima, no seu vestido de noiva cor marfim, com alguns bordados em bordeaux, com corte de sereia, no seu corpo com curvas bonitas, ela é uma autêntica princesa, não, rainha, isso sim.
Saímos do quarto e ela desce as escadas, todos olham para ela com admiração, ela está tão linda, tão perfeita, tão glamorosa.
É a noiva mais linda que já vi na minha vida.
Respiro fundo, vamos lá começar.
A cerimónia na igreja decorre normalmente, uma cerimónia linda, sentimental, a minha mãe chora, Emily deita umas lágrimas quando trocam os votos, e que votos bonitos, falaram bonito mesmo.
Naquele momento penso como seria ser eu a casar, cada vez vejo isso mais longe, mas não custa sonhar.
Eu vestida de noiva no altar, não na igreja, sou mais pessoinha de casar no jardim, ou espera, espera, na praia, ah, na praia seria bonito, o mar como pano de fundo, num bonito dia de sol, com um noivo para lá de bonito, kkk, mas mais importante que ser bonito, que seja um homem correto, íntegro, respeitador e que me respeite, isso mesmo, o meu sonho de consumo, ah e é claro, bom de cama, ora, isso é importante.
Vem ao meu pensamento assim muito de repente, o desconhecido dos olhos azuis do café, caralh…, ai desculpa Deus, estou na casa do senhor, sem asneiras Mia, tá louca? Eu hein.
Sim, aquele Deus grego, tem ar de ser muito bom na cama… no chão… colado na parede… no chuveiro, no… santo pensamento o meu, só pensa besteiras mesmo, nem conheço o bofe e estou aqui com a calcinha molhada por um desconhecido? Se comporta Mia, estás numa igreja. Vou ser castigada por ter estes pensamentos impróprios e pecaminosos na casa de Deus. Com toda a certeza que vou.
A cerimônia acaba e vamos para o enorme salão por volta das cinco da tarde.
O salão está perfeito, toda a gente comenta o quanto tudo está bonito, um primor.
Depois de algumas fotos, vou me sentar um pouco perto do lago, estou mais que habituada a saltos altos, mas estes estão aqui a querer roer os meus pés, nem sei se isto são sapatos ou ratos me roendo aqui os calcanhares, tiro estes malditos e estou a massajar um dos meus pés, quando olho para quem está a tirar fotos com os noivos.
E quase me salta os olhos da cara quando o vejo.