SIRENA Acordei presa contra o corpo de Felipo, cada parte do meu corpo estava em contato com o seu. Na noite passada não havíamos feito sexo, ele apenas me deixou chorar e chorar até que eu apaguei. Vergonha e raiva tomaram conta de mim, eu havia dito coisas a ele que nunca disse a ninguém. Eu estava completamente vulnerável ao homem que eu devia controlar e não o contrário. Me movi tentando me livrar de seu aperto, mas mesmo dormindo, Felipo não me deixou ir. — Ainda é cedo - sua voz ecoou rouca pelo quarto. — Eu quero tomar banho - expliquei. Menti. A verdade era que eu queria sair correndo para longe dele o mais rápido possível. — É tão difícil pra você aceitar meu carinho, Siren? - ele perguntou, com os olhos ainda fechados, eu me senti m*l, mesmo que o tom de sua voz fosse