SIRENA O beijo era bruto, não havia espaço para respirar, era uma punição, e eu estava aproveitando cada segundo. Felipo me fez sentar em seu colo e estava mordendo meu lábio quando um barulho o fez parar. Ele olhou no fundo dos meus olhos e me sentou no sofá, indicando com o indicador que eu fizesse silêncio. Felipo sacou a arma, apontando para a porta em posição de ataque, pronto para atirar, o barulho se tornou mais alto e mais alto, como se muitos galhos secos estivessem sendo esmagados juntos. Felipo tocou a orelha, provavelmente um comunicador, ou algo do tipo e me lançando um último olhar, abriu a porta de uma vez, encontrando uma raposa vermelha, que ao ver Felipo, saiu correndo assustada e eu finalmente consegui respirar novamente. — p**a merda - sussurrei. — Tente dormir