SIRENA — Não íamos ver a construção? - perguntei vendo Felipo parar o carro em frente a um prédio enorme. — Nós vamos. - disse saindo do carro e eu saí antes que ele pudesse abrir a porta pra mim, o que fez ele me lançar um olhar irritado. — Nada de gracinhas, Siren. Hoje eu estou de bom humor, então não tente me tirar do sério. — Eu nem fiz nada! - me defendi cruzando os braços e ele imitou o gesto. Enquanto eu parecia uma criança fazendo birra e ele um homem adulto decidido. — É apenas um aviso - ele estendeu a mão, indicando que eu a pegasse, que eu fiz mesmo não querendo. — Vamos. Entramos no prédio e todas as pessoas olhavam para nós, especialmente para Felipo, com o que parecia ser medo, me fazendo entender que estávamos em um dos negócios da máfia. Não era algo que me incom