O IMPERADOR ODEIA A SUA IMPERATRIZ

CAPÍTULO VINTE E SEIS

Lívia Ferraz, de doze anos, era uma criança que vivia em uma favela em uma floresta escura com sua mãe, nos cantos nus do Ducado Mayt.

A maneira como ela viveu não era exatamente a maneira como uma 'criança' deveria ser criada, mas a vida não era r**m. Mesmo que ela não estivesse cheia, ela não morreu de fome. Ela tem a mãe, mesmo que não tivesse um pai. E mesmo que não estivesse quente, havia uma casa onde ela poderia evitar o vento frio.

"Lí, meu bebê."

A voz de uma mãe amorosa abraçando e sussurrando para ela todas as noites.

"Lí, venha e pegue um pouco de comida."

A única vizinha que cuida da mãe e da filha, a tia Mariel.

Lívia Ferraz estava vivendo uma vida decente com o que ela tinha.

No entanto, as pessoas não percebem se sua vida foi terrível. Eles só percebem esse rosto quando estão na miséria, mas eventualmente se sentem melhor.

(Oh, é melhor eu fazer isso.)

Como se Nefertiti, que acreditava que não haveria maior infortúnio do que o Duque, percebesse o verdadeiro infortúnio depois de se casar com Zephyer .

Mesmo considerando que os tipos de infortúnio não são tão diversos, o infortúnio que veio para Lívia Ferraz foi muito clichê.

Uma doença terrível chegou a Denise, que exigia remédios caros para uma doença que não podia ser curada. Doença e pobreza eram coisas que poderiam facilmente se unir. Não, talvez o infortúnio traga outros infortúnios.

Em uma idade jovem, Lívia Ferraz de repente se tornou responsável pela vida. De qualquer forma, não havia muitas opções.

Na floresta escura, viviam alguns gângsteres que não recusavam nenhuma coisa r**m em troca de dinheiro. Os bandidos muitas vezes precisavam de crianças pequenas que pareciam inocentes, e Lívia costumava trabalhar para eles.

Eles ajudam a evitar suspeitas da polícia, entregar algo para os bandidos, limpar suas habitações ou fazer pequenos trabalhos. Então ela poderia segurar dinheiro salgado na mão.

Primeiro de tudo, Lívia, que precisava de dinheiro, não tinha culpa, consciência ou senso de justiça, então os bandidos estavam confortáveis com isso. Além disso, ela tinha muita coragem para uma criança.

No dia em que ela viu Zephyer pela primeira vez, não havia nada diferente do habitual. Ela foi limpar a casa dos gângsteres, que estava suja como a toca de um porco, e encontrou um garoto que estava amarrado.

"Uh..."

A envergonhada Lívia gemeu inconscientemente.

Ela não ficou surpresa que houvesse uma pessoa lá dentro. Este era originalmente um lugar onde os bandidos muitas vezes trancavam as pessoas, de qualquer maneira. Eles foram chantageados, espancados ou até mesmo torturados.

No entanto, foi a primeira vez que ela viu uma criança assim.

O garoto gritou enquanto lutava.

"Fua! Saia! É um lugar perigoso aqui!"

Parecia que o garoto achava que ela era uma criança que veio inocentemente sem saber de nada.

Lívia ficou completamente chocada. Se ela estivesse nessa situação, 'Por favor, me salve!' Seria a primeira coisa que ela vai gritar. Lívia não conseguiu superar o choque algumas pessoas geralmente não pensam em seus próprios meios de subsistência e em suas próprias vidas primeiro. Eles não podem se dar ao luxo de cuidar dos outros e fazer as coisas certas.

Lívia ficou como se estivesse pregada e olhou para o garoto que estava preocupado com os outros sem considerar sua própria situação. Como isso poderia ser?

Enquanto Lívia ficou parada por um tempo, um dos bandidos entrou e gritou.

"Lí! Por que você se importa com coisas inúteis? Se você fizer isso, não será paga e estará preparado para ser expulso daqui!"

Lívia assentiu grosseiramente e fingiu limpar o chão. O bandido virou seu olhar de forma insignificante.

Lívia nunca enganou seus negócios para outras pessoas de qualquer maneira.

Então, uma mistura de emoções apareceu no rosto do garoto. Lívia parecia nunca esquecer o rosto do garoto olhando para ele. Traição, desprezo e todos os tipos de emoções negativas vieram à mente.

"O que, você está na mesma gangue?! Você...!"

Um som aterrorizantemente maçante ecoou. Um dos bandidos atingiu a cabeça do garoto incansavelmente. Em um sentido de medo, Lívia Ferraz saiu correndo.

Era um sentimento completamente diferente ver um homem adulto batendo em uma criança com seus colegas.

O que, Lí. Por que você saiu?"

"Oh, isso..."

É isso mesmo. Se você virar à direita passando pela árvore da bruxa, verá um homem de preto. Pegue algumas coisas daquele homem.

Se fosse a árvore da bruxa, estava na entrada da floresta escura.